“Falta atitude do governo e Ufac”, diz estudante de medicina de fora do país sobre complementação

Munidos de cartazes, os associados percorreram as principais ruas da região central da capital.

Da ContilNet

Você acompanhou no portal ContilNet Notícias detalhes envolvendo a criação de uma associação formada por médicos que cursaram medicina no exterior, a Associação Acreana de Médicos Formados no Exterior (AAMFE).

Com o principal objetivo de defender os direitos de aproximadamente 400 médicos formados e cerca de 7 mil estudantes que estão no exterior, a associação já começou a se mobilizar: na manhã desta segunda-feira (22), um manifesto foi realizado por membros da associação na região central de Rio Branco (AC).

Munidos de cartazes, os associados percorreram as principais ruas da região central da capital/Foto: Selmo Melo/ContilNet Notícias

Munidos de cartazes, os associados percorreram as principais ruas da região central da capital. O objetivo da manifestação é chamar a atenção do Governo do Estado e da Universidade Federal do Acre (Ufac) para as questões que dizem respeito a complementação de estudos.

Obrigatória para quem cursa medicina no exterior, a complementação de estudos é o primeiro objetivo da associação, que tem poucos mais de um mês de vida. Durante reunião na Ufac, nada de concreto ficou decidido, e é isso que preocupa os associados.

De acordo com um dos associados, Jario Alencar, a revalidação é vista como uma necessidade.

“Não somos apenas 3 ou 5 médicos: somos 200 médicos aptos a revalidar nosso diploma. Na reunião, eles [tanto Ufac como governo] estão sinalizando algo positivo, mas essa atitude a gente já viu no passado. E não deu em nada! Queremos mais que isso, queremos algo concreto”.

A complementação é necessária quando o estudante tem o processo indeferido em outras instituições. Isso pode ocorrer quando a documentação exigida não é entregue ou quando o currículo dos candidatos não é compatível com o da universidade em que ele solicita revalidação, o que justifica a necessidade de complementação.

Jario afirma que o que a categoria precisa é de um posicionamento concreto por parte da instituição e do governo.

“O que precisamos é ouvir do governo e da Ufac é algo concreto: a complementação de estudos é algo que está na lei. Podemos criar um modelo de revalidação no Acre e inserir esses 200 profissionais no mercado de trabalho, que tanto precisa de profissionais”.

No momento, os profissionais esbarram na “falta de vontade” da instituição e do governo, segundo Jario.

“Falta atitude tanto por parte do governo, como por parte da Ufac. A instituição tem autonomia para fazer a complementação. O que falta mesmo é atitude. Querer resolver o problema”.

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Publicado por
Alexandre Lima