Por Iryá Rodrigues
Nas eleições municipais de 2020, 561.261 eleitores estão aptos a votar no estado do Acre. A maioria do eleitorado é composta por mulheres, tem ensino médio completo e idade entre 25 a 29 anos, segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consultados pela reportagem.
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Em relação ao cadastro biométrico, 97,38% dos eleitores têm biometria registrada, um total de 546.564 pessoas. No entanto, por causa da pandemia de Covid-19, a Justiça Eleitoral suspendeu a obrigatoriedade e não haverá identificação biométrica do eleitor no pleito deste ano.
A maioria do eleitorado é composta por mulheres. Em 2020, são 290.030 pessoas do gênero feminino com o título de eleitor regularizado no Acre, o que representa 51,7%. Já os homens são 48,3% do total, com 271.229. Somente dois eleitores não declaram a informação.
Em comparação com as eleições de 2016, a proporção foi parecida, sendo 51,1% eleitores do gênero feminino e 48,9% do gênero masculino. Na época, quatro eleitores não declararam a informação.
Pela segunda vez em uma eleição, 28 eleitores vão poder votar fazendo uso do nome social. Esta é a segunda eleição que acontece no país após a Justiça Eleitoral autorizar a inclusão de nome social no cadastro do eleitor.
Em 2018, o estado teve 14 pessoas que fizeram o uso do nome social. Já este ano, o número saltou para 28, um aumento de 100%.
Desde 2018, o Superior Tribunal Eleitoral (TSE) garante a transexuais e transgêneros o direito de mudarem o nome no registro civil sem a necessidade de cirurgia de mudança de sexo. Com a decisão, a alteração pode ser feita por meio de decisão judicial ou diretamente no cartório.
A faixa etária predominante nesta eleição é de pessoas com idade entre tem entre 25 a 29 anos. São 69.693 dos eleitores nesta faixa etária, que representam 12,42% do eleitorado do estado. Em seguida, estão as pessoas entre 35 e 39 anos, que representam 11,65%.
Houve um aumento no número de eleitores com 100 anos ou mais. De acordo com os dados, 223 contra 134 na última eleição.
As estatísticas do TSE também apontam que a escolaridade da maioria dos eleitores passou de Ensino Fundamental incompleto, em 2016, para Ensino Médio completo, em 2020, com 23,18% do total.
O número de analfabetos diminuiu de 56.314 para 50.977, uma redução de 9,5%. Assim como o total dos que leem e escrevem, que caiu de 71.819 na última eleição para 59.251.
O número de eleitores com Ensino Superior completo teve um aumento de 33% em comparação com a última eleição. Em 2016, eram 41.870 pessoas e em 2020 são 55.588, o que representa 9,9% do eleitorado deste pleito.