Fachadas das escolas rurais: emprego, segurança e cidadania para alunos e fortalecimento da Educação

Assessoria

A engenheira da Secretaria Estadual da Infraestrutura e Desenvolvimento (SEINFRA), Carla Carriço esclareceu que o projeto de construção das fachadas das escolas rurais foi executado, em alguns municípios acreanos e reflete o esforço do governo de bar melhores condições de acesso e valorizar os estudantes. A primeira preocupação da equipe técnica foi de pavimentar com tijolos o entorno de acesso ao portão central da escola, valorizando e destacando a escola, com sinalização para cuidados dos motoristas e para evitar poeira ou lama no ambiente escolar. Para essa pavimentação, as empresas vencedoras das licitações usaram a própria mão-de-obra local.

Outro ponto que mereceu interesse especial foi a construção do pórtico para o espaço coberto, com serviço de acolhimento dos alunos para se protegerem da chuva e do sol, enquanto aguardavam a chegada do ônibus escolar ou do carro usado no transporte escolar para retornar para casa.

“A reclamação da comunidade escolar era que, no período de verão as crianças enfrentavam a poeira que entrava pela janela das salas que não tinham sistema de climatização e, na época do inverno, enfrentavam as chuvas torrenciais enquanto aguardavam a chegada do transporte escolar”, observou a engenheira que acompanhou a execução dos projetos sugeridos pela Secretaria Estadual de Educação (SEE).

A ideia inicial era a construção das fachadas nas escolas rurais em 10 municípios selecionados pelo Departamento de Ensino no Campo da SEE. As pequenas empresas da área da construção civil foram contempladas com a recuperação das fachadas, pois cada obra licitada estava orçada em torno dos R$ 350 mil, de recursos próprios do governo do Estado para a geração de emprego e renda no interior. Nesse montante está incluída a pavimentação de 300 a 500 metros com tijolos, com elaboração de base e sub-base. A equipe de planejamento da SEE selecionou na ocasião, cerca de 60 escolas, das quais 50 seriam selecionadas para execução do projeto-piloto.

Os serviços estavam previstos pare serem executados nos seguintes municípios: Rio Branco, Senador Guiomard, Sena Madureira, Acrelândia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Plácido de Castro, Porto Acre e Xapuri. Com aval do setor da construção civil, a iniciativa da SEINFRA busca contribuir com a geração de emprego e renda mais rápidos. Como contrapartida, as empresas contratadas dariam a sua parcela de contribuição contratando a mão de obra local para ajudar alavancar os indicadores econômicos do estado.

Todo o memorial descritivo dos portais estava disponível no edital da obra, que vem tendo sua real dimensão e capacidade questionada, sem razão.

Os deputados da oposição criticaram os pórticos instalados em 18 escolas rurais nos municípios de Rio Branco, Bujari, Acrelândia e Senador Guiomard. Alegaram que uma parada de ônibus na capital acreana não custa mais de R$ 15 mil, mas esquecem de calcular o trecho pavimentado de tijolo e a fachada do portão central da escola. Citaram o exemplo o caso da escola 25 de Julho no ramal Barro Alto, localizado ao longo da rodovia Transacreana. O problema é que as fotos divulgadas na denúncia não mostram a pavimentação em frente à escola. O preço da obra é plenamente compatível com o que foi planejado e realizado

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