A cidade de Rio Branco, capital do Acre, foi palco de mais um episódio de violência que resultou na morte de Wesmailon de Souza Costa, de 24 anos. O jovem, identificado como membro de uma facção criminosa, foi brutalmente assassinado nas primeiras horas da manhã deste sábado (17).
O incidente ocorreu nas proximidades da rua Progresso, situada no bairro Baixada da Habitasa. De acordo com relatos fornecidos pela polícia local, Wesmailon estava nas imediações de sua residência quando foi abordado por dois indivíduos pertencentes a uma facção rival. Os agressores, armados teriam chegado em uma motocicleta e chamaram o jovem, que prontamente saiu ao encontro deles.
Numa cena de extrema violência, os criminosos dispararam cerca de dez tiros contra Wesmailon, atingindo-o fatalmente com quatro projéteis no peito e nas costas. Em uma tentativa desesperada de escapar do ataque, o jovem tentou fugir, mas acabou por cair dentro de um córrego próximo ao local do confronto. Wesmailon não resistiu aos ferimentos antes que qualquer socorro pudesse ser prestado.
Os moradores da região, após ouvirem dos disparos, inicialmente supuseram que a vítima havia conseguido fugir dos seus agressores. No entanto, ao amanhecer, constataram a triste realidade ao encontrar o corpo de Wesmailon sem vida nas margens do córrego.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e uma ambulância de suporte avançado foi enviada ao local, mas o médico plantonista apenas pôde atestar o óbito do jovem.
A Polícia Militar compareceu à cena do crime e isolou a área para permitir a investigação conduzida pelos peritos em criminalística. O corpo de Wesmailon foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos cadavéricos.
Segundo informações adicionais fornecidas pelas autoridades policiais, Wesmailon já tinha um histórico criminal, com passagens anteriores por crimes como roubo, furto e associação criminosa. Além disso, constatou-se que o jovem havia migrado de uma facção criminosa para outra em algum momento anterior.
O caso está sendo investigado inicialmente pela Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil, ficando posteriormente sob a alçada da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com o intuito de esclarecer os detalhes desse brutal assassinato e levar os responsáveis à justiça.