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FAB diz que caixas-pretas gravaram vozes e dados do avião que caiu em Vinhedo (SP)

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Gravadores de voo (caixas-pretas) do avião ATR-72 da VoePass que caiu em Vinhedo (SP) — Foto: Cenipa-FAB/divulgação

Com a extração das informações, investigação avança para a fase de análise de dados

A Força Aérea Brasileira informou nesta terça-feira (13) que as caixas-pretas retiradas do avião que caiu em Vinhedo (SP) gravaram as vozes da cabine e os dados do voo. No sábado (10), os equipamentos foram encaminhados ao laboratório de leitura e análise de dados de gravadores de voo do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que disse ter extraído “com êxito” as informações das caixas-pretas. Agora, a investigação avança para a fase de análise de dados.

Segundo o chefe do Cenipa, brigadeiro do ar Marcelo Moreno, um estudo dos diálogos e sons estabelecidos na cabine e com o controle do espaço aéreo continua sendo feito. A aeronave caiu no jardim de uma casa em um condomínio na última sexta-feira (9). O desastre matou 62 pessoas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes.

“Ainda, por meio do CVR [gravador de voz da cabine], devem ser identificados os possíveis alarmes sonoros, cuja pesquisa pode requerer, se necessário for, uso de software de análise espectral do som. Por meio do FDR [gravador de dados de voo], já no início do processo, busca-se, após a extração e obtenção das informações gravadas nas caixas-pretas, a conversão dos dados eletrônicos binários em unidade de engenharia”, explicou.

Na próxima etapa, a de análise de dados, serão examinadas as atividades relacionadas ao voo, o ambiente operacional e os fatores humanos, bem como um estudo de componentes, equipamentos, sistemas, infraestrutura, entre outros.

Caixa-preta é o nome popular do sistema de registro de voz e de dados existentes em aviões. Ele é formado por dois sistemas distintos e independentes. O primeiro, chamado de CVR (Cockpit Voice Recorder, em tradução livre), é responsável por armazenar o som ambiente das cabines de comando. A outra parte, chamada de FDR (Flight Data Recorder), guarda dados como velocidade, aceleração, altitude, entre outros. Por isso, o sistema é formado por dois equipamentos.

A FAB também informou que com o andamento da investigação os especialistas vão validar os parâmetros requeridos pela Comissão de Investigação. “O trabalho de validação é realizado por meio de recursos tecnológicos físicos e lógicos de última geração, associados à documentação referente às atualizações de serviços, de componentes e de sensores presentes na aeronave envolvida no acidente.”

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Juiz diz que aguarda TRF1 e STJ para retomar julgamento de acusados das mortes de Bruno e Dom

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O colegiado entendeu que não há provas da participação de Oseney nos homicídios. No dia do crime, ele deu carona a Amarildo, irmão dele, em uma canoa.

Bruno Pereira e Dom Phillips forma mortos em junho de 2022. Fotos: Reprodução

Com Atual 

O juiz Lincoln Rossi da Silva Viguini, da Justiça Federal do Amazonas, informou em despacho assinado neste sábado (22), que aguarda decisões do TRF (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) e do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para dar prosseguimento ao julgamento dos acusados pelas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Os crimes ocorreram na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, em junho de 2022.

Em outubro de 2023, o juiz Wendelson Pereira Pessoa determinou que os pescadores Amarildo da Costa de Oliveira, o “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”; e Jefferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, fossem julgados pelos crimes pelo Júri Popular, composto por sete cidadãos comuns, que são chamados de jurados.

A defesa dos acusados recorreu ao TRF e o tribunal decidiu, em setembro do ano passado, acolher parcialmente o recurso. O colegiado entendeu que não há provas da participação de Oseney nos homicídios. No dia do crime, ele deu carona a Amarildo, irmão dele, em uma canoa.

Em janeiro deste ano, o MPF recorreu ao STJ contra a decisão do TRF1. Para o MPF, Oseney tem participação no crime e deve ser julgado pelo júri, assim como os réus Amarildo da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, que respondem pelos crimes de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Em relação a Amarildo e Jefferson, o MPF pediu no último dia 13, no TRF1, o desmembramento do processo, para que ele tramite regularmente.

Entenda

Bruno e Dom foram mortos no dia 5 de junho de 2022, vítimas de uma emboscada, enquanto viajavam de barco pela região do Vale do Javari, no Amazonas, região que abriga a Terra Indígena Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares.

A dupla foi vista pela última vez enquanto se deslocava da comunidade São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), onde se reuniria com lideranças indígenas e de comunidades ribeirinhas. Os corpos deles foram resgatados dez dias depois. Eles estavam enterrados em uma área de mata fechada, a cerca de 3 quilômetros da calha do Rio Itacoaí.

Colaborador do jornal britânico The Guardian, Dom se dedicava à cobertura jornalística ambiental – incluindo os conflitos fundiários e a situação dos povos indígenas – e preparava um livro sobre a Amazônia.

Bruno Pereira já tinha ocupado a Coordenação-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) antes de se licenciar do órgão, sem vencimentos, e passar a trabalhar para a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Por sua atuação em defesa das comunidades indígenas e da preservação do meio ambiente, recebeu diversas ameaças de morte.

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Preço do ovo dispara e preocupa consumidores e comerciantes em todo o país

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Caixa com 30 dúzias de ovos vermelhos ultrapassa R$ 235 em algumas regiões; alta é impulsionada por demanda aquecida e oferta limitada

Muitos buscam alternativas para lidar com os aumentos consecutivos, como a compra de quantidades menores ou a substituição por outras fontes de proteína. Foto: ilustrativa 

O preço dos ovos tem registrado aumentos significativos desde o início de fevereiro de 2025, gerando preocupação entre consumidores e comerciantes em todo o Brasil. De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, a caixa com 30 dúzias de ovos comerciais vermelhos ultrapassou R$ 235 em algumas regiões produtoras, marcando um dos maiores patamares dos últimos anos.

O movimento de alta, que começou na segunda quinzena de janeiro, está relacionado ao aumento gradual da demanda pela proteína e à oferta limitada. A procura deve permanecer aquecida nos próximos dias, impulsionada pelo período de recebimento de salários e pelo retorno às aulas escolares. Em regiões como Bastos (SP) e a Grande São Paulo, as cotações tiveram altas de até 8,2% na primeira semana 7 de fevereiro. Na região de Bastos, a caixa com 30 dúzias de ovos brancos foi comercializada a R$ 199,23, enquanto os ovos vermelhos alcançaram R$ 226,95.

Comerciantes locais relatam dificuldades para atender à demanda de clientes regulares, enquanto a busca por novos compradores também tem aumentado. “Estamos enfrentando uma procura muito alta, mas o estoque está limitado. Isso tem impactado diretamente nossas vendas e o planejamento de compras”, afirmou um comerciante de São Paulo.

Além dos fatores econômicos, como o aumento do poder de compra no início do mês, a proximidade da Quaresma também contribui para a alta nos preços. Durante esse período, tradicionalmente há um aumento no consumo de ovos devido à redução no consumo de carne, o que pode intensificar ainda mais a tendência de alta.

Diante desse cenário, consumidores e comerciantes estão apreensivos com os impactos no orçamento e nas vendas. Muitos buscam alternativas para lidar com os aumentos consecutivos, como a compra de quantidades menores ou a substituição por outras fontes de proteína.

Especialistas alertam que a tendência de alta pode se manter nos próximos meses, dependendo da evolução da demanda e da oferta no mercado. Enquanto isso, consumidores e comerciantes seguem adaptando-se à nova realidade, esperando por uma estabilização nos preços.

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Pix por aproximação estará disponível a partir do dia 28; veja como funciona

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O Pix já é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. O serviço é adotado por 76,4% da população

Pix por aproximação estará disponível a partir do dia 28. Foto: Reprodução

A partir do dia 28 de fevereiro será disponibilizada uma nova função do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). Trata-se do Pix por aproximação, modalidade que permite que os consumidores façam pagamentos instantâneos sem a necessidade do aplicativo da instituição financeira.

O Pix já é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. O serviço é adotado por 76,4% da população, seguido pelo cartão de débito (69,1%) e dinheiro em espécie (68,9%), segundo a pesquisa ‘O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro’, publicada pelo Banco Central.

“A expectativa é que esse novo recurso simplifique ainda mais as transações, impulsionando tanto o comércio físico quanto o on-line e aumentando a competitividade entre meios de pagamento como cartões e dinheiro”, destaca o diretor de negócios da Lina Open X, Murilo Rabusky.

Como funciona o Pix por aproximação?

Assim como os pagamentos via NFC (Near Field Communication) utilizados em cartões de crédito e débito, o Pix por aproximação permite que usuários realizem pagamentos sem precisar digitar chaves ou escanear QR Codes. Basta aproximar o celular ou outro dispositivo compatível de uma máquina habilitada para que a transação seja processada instantaneamente.2

Para utilizar essa funcionalidade, é necessário que o aparelho tenha suporte à tecnologia NFC e que o usuário habilite o pagamento por aproximação no aplicativo do banco e na carteira digital.

“Essa tecnologia amplia o uso do Pix ao melhorar a experiência de pagamento em diversos cenários, como pagamento de transporte público, compras presenciais e pagamentos em grandes eventos, onde agilidade e capacidade de realizar a transação são fatores que contam muito. Esse avanço só foi possível graças à expansão do Pix dentro do Open Finance, permitindo conexões padronizadas e seguras entre as mais de 100 instituições financeiras participantes”, afirma Murilo.

O que esperar do Pix em 2025?

O Banco Central já indicou que o Pix seguirá recebendo aprimoramentos em 2025. A partir de fevereiro, as regras para pagamento de boletos serão aprimoradas, permitindo que sejam quitados diretamente via Pix. O usuário poderá acessar um QR Code específico no boleto para efetuar a operação instantaneamente.

Além disso, o Pix automático será lançado em breve, trazendo uma solução inovadora para automatizar cobranças e pagamentos recorrentes. Essa funcionalidade oferecerá mais comodidade para consumidores e previsibilidade financeira para as empresas. Com o Pix automático, pagamentos regulares poderão ser programados na primeira transação e serão processados automaticamente, eliminando a necessidade de ações manuais.

“Empresas de streaming e entretenimento, como Netflix, Spotify e YouTube, podem adotar o Pix automático para garantir a cobrança de assinaturas sem interrupções, melhorando a experiência do usuário e reduzindo a inadimplência. Academias e clubes esportivos também se beneficiarão dessa tecnologia, assegurando que os alunos realizem pagamentos mensais sem precisar pagar boletos ou realizar a transação manualmente”, explica Murilo.

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