TIÃO MAIA, PARA CONTILNET
A filiação da ex-prefeita e ex-deputada petista Leila Galvão ao MDB para concorrer a um novo mandato na Prefeitura de Brasiléia, município distante 247 quilômetros da Capital Rio Branco, já tem data marcada: será no dia 15 de março, exatos 37 anos depois chegada do partido ao poder no Estado, com a posse de Nabor Júnior como governador.
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Como candidata a prefeita, Leila Galvão vai enfrentara a atual prefeita Fernanda Hassem, que é candidata à reeleição pelo PT, sua ex-aliada e provavelmente a gestora do Acre mais bem avaliada dos eleitos (as) em 2016.
Fernanda Hassem foi assessora de comunicação de Galvão nos dois mandatos que ela exerceu, mas as duas romperam porque, para elas, o que está em jogo é o futuro, nas eleições de 2022, quando as ex-aliadas devem concorrer à Assembleia Legislativa. Galvão é inclusive a primeira suplente de deputada do PT, condição que ela deve perder ao assinar a ficha de filiação ao MDB.
Em 2018, a deputada foi uma das vítimas da limpeza promovida pela população contra o PT, quando, além dela, perderam a eleição o deputado estadual Lourival Marques, o candidato ao governo Marcus Alexandre, o então senador Jorge Viana e os deputados federais Sibá Machado, Raimundo Angelim e Leo de Brito.
O convite para que Leila Galvão voltasse ao MDB partiu de seu padrinho político da época em que ela era vereadora, o ex-prefeito Aldemir Lopes, maior liderança do MDB no Vale do Acre. Ele deverá ser o coordenador da campanha de Galvão à Prefeitura do município.