“Eu sempre denunciei isso”, diz Bocalom sobre pesquisa UOL que aponta corrupção como maior problema do Acre

Assessoria

Ao saber da divulgação de uma pesquisa elaborada pelo Portal UOL, na qual aponta a corrupção na política como o pior problema enfrentado no Estado do Acre, o candidato ao governo, Bocalom, foi incisivo: “há décadas nós denunciamos essa postura nefasta, que precisa ser expurgada de uma vez por todas. Os acreanos precisam viver em paz”, disse o candidato.

A pesquisa diz que, do total de acreanos ouvidos, 32% apontam o desvio de recursos públicos como o principal gargalo na política acreana. Em seguida, aparece a questão da falta de indústrias, com 18,75%, e a segurança pública em terceiro lugar com 10,94% .

Para Bocalom, “são muitos casos de corrupção no Acre, no entanto, o mais notório foi a Operação G7, deflagrada pela Polícia Federal, que prendeu 15 secretários e empresários da construção civil, além de gestores que ocupavam cargos estratégicos no governo do PT até aquele histórico 10 de maio de 201”.  O grupo teria formado um cartel para dominar o mercado e afastar a concorrência nas obras licitatórias do governo do Estado

Entre os presos estavam o ex-secretário de Habitação e ex-superintendente da Caixa Econômica Federal, Aurélio Cruz, o diretor do Departamento de Pavimentação e Saneamento do Acre (Depasa), Gildo César, o secretário de Obras, Wolvenar Camargo, além do sobrinho do governador Tião Viana (PT), Tiago Paiva. “Nós não podemos virar a página da história sem que este escândalo seja completamente elucidado. Acredito na justiça. E tenho fé que, ganhando as eleições, iremos esclarecer, no âmbito da administração pública, como, d e fato, a contabilidade do governo foi violada”, finalizou Bocalom.

O grupo seria responsável pelo desvio de aproximadamente R$ 4 milhões, de um valor total de R$ 40 milhões em contratos direcionados, segundo a Polícia Federal, envolvendo verbas liberadas pelo governo federal para os programas Ruas do Povo e Cidade do Povo. Todos são acusados de formação de quadrilha, corrupção ativa  e fraude à licitação. Ainda foram indiciadas 29 pessoas pelo suposto cartel, mas nenhuma chegou a ser presa.

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Publicado por
Alexandre Lima