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Estado regulariza a situação de mais de 500 famílias com entrega de títulos definitivos em Senador Guiomard
Desde o início da atual gestão, um dos compromissos fundamentais assumidos pelo governo do Acre foi o de mudar vidas e histórias por meio da regularização fundiária em toda a região acreana.
Nesta segunda-feira, 9, dando seguimento à essa pauta, por meio do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), e em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), o governo entregou mais 525 títulos definitivos em Senador Guiomard, na Quadra Poliesportiva da Escola Cívico Militar Aldaci Simões da Costa.
Emocionado, e em lágrimas, Antônio Modesto Ramos, morador do bairro Chico Paulo I, comemora o tão sonhado título.
“Pra mim é a realização de um sonho. Estou emocionado, graças a Deus consegui a minha terra”, falou.
Essa é mais uma demonstração da necessidade de dar solução aos problemas fundiários acreanos, levando dignidade e assistência às pessoas que não tinham terras legalizadas, e ocorre no âmbito do programa Minha Terra de Papel Passado, do Iteracre.
Na ação, foram entregues títulos definitivos na área urbana e rural, garantindo segurança jurídica para quem agora tem a situação regularizada.
“Com a união vamos vencer os desafios. São quatro mil títulos entregues para as famílias, com os poderes Legislativo e Judiciário podemos construir pontes, e colocar o Estado Democrático de Direito perto de quem mais precisa, o povo”, discursou o governador Gladson Cameli.
A entrega de títulos faz parte da programação da Semana Nacional de Regularização Fundiária, que é promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Essa é mais uma agenda da Semana Nacional de Regularização Fundiária, e em parceria com o TJAC, o Estado entrega hoje, com o investimento de mais de R$ 3 milhões, títulos de três bairros de Senador Guiomard, garantindo segurança jurídica para os novos titulares”, frisou a presidente do Iteracre, Gabriela Câmara.
Os documentos entregues são referentes aos bairros Chico Paulo I, Naire Leite e Amoty Pascoal, em Senador Guiomard.
O morador do bairro Chico Paulo I, Célio da Silva Pereira, também foi beneficiado com a entrega do título definitivo, e se diz contente com a ação.
“É uma conquista, é uma garantia de que o lugar que eu moro é meu. Não tenho mais o medo de alguma hora perder o meu lugar”, observou o morador.
O evento contou ainda com a presença dos deputados estaduais Manoel Morais, Nicolau Júnior, Tadeu Hassem e Eduardo Ribeiro, além de representantes de igrejas, cartórios e secretários de Estado.
O que disseram
“Um governo completamente democrático e sensível as causas dos cidadãos. Agradecemos a entrega da cidadania e da prosperidade do estado e Senador Guiomard” – desembargadora-presidente do TJAC, Regina Ferrari.
“Deve ser louvada a atitude tomada pelos Poderes e entidades do Estado do Acre para resolver a situação fundiária. Destaco o trabalho do Executivo, que vem desempenhando um trabalho importante nesse âmbito” – desembargador e corregedor-gera do TJAC, Samoel Evangelista.
“Hoje é um sonho que se torna realidade para o nosso amado município, é um resgate da história do nosso município. Agradeço ao governo que, por meio do governador Gladson e da presidente do Iteracre, Gabriela, têm se esforçado para trazer melhorias a Senador Guiomard” – prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes.
“Esse é um momento importante, pois o programa Minha Terra de Papel Passado faz a diferença na vida das pessoas mais simples e mais humildes, podemos ver o sentimento de carinho e gratidão das pessoas aqui”, deputado estadual, Luiz Gonzaga.
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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE PORTO ACRE – EDITAL DE CONVOCAÇÃO
A Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Porto Acre – SINSPMPAC, Convoca os Servidores para Assembleia Geral.
Veja nota abaixo
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Contrastes entre inundações no Sul e seca no Centro-Oeste: MS adota medidas
Enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta inundações de proporções históricas, o Mato Grosso do Sul implementa medidas para conter a escassez de água. Essa situação crítica ameaça o abastecimento de água, a navegação, a geração de energia hidrelétrica e diversas atividades econômicas na região.
O Rio Paraguai, um dos principais cursos d’água do Centro-Oeste, atingiu o menor nível já registrado em diversas estações de monitoramento ao longo de sua calha principal.
Embora a quantidade de água captada dos rios represente menos de 30% da vazão de referência, a redução dos níveis dos rios pode comprometer as estruturas de captação, exigindo a instalação de equipamentos adicionais e, possivelmente, a criação de taxas extras para bancar os custos.
Em resposta à crise, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou Situação Crítica de Escassez Quantitativa dos Recursos Hídricos na Região Hidrográfica do Paraguai. Veja aqui a resolução.
A medida, válida até 31 de outubro, impõe restrições ao uso da água em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
O Governo de Mato Grosso do Sul, em conjunto com a ANA e outros órgãos, está implementando diversas medidas para enfrentar a seca, como:
- Monitoramento contínuo dos níveis dos rios e das condições climáticas: Essa ação é fundamental para se antecipar e responder às mudanças que estão acontecendo na região.
- Criação de uma Sala de Crise: A sala de crise serve para coordenar ações entre diferentes órgãos e garantir respostas rápidas e eficazes à crise.
- Ajuste operacional em reservatórios: Essa medida visa otimizar o uso da água armazenada nos reservatórios.
- Melhoria do uso da água para setores de agricultura e indústria: O objetivo é reduzir o consumo de água nesses setores.
- Reuniões com representantes de todas as Secretarias: O governador Eduardo Riedel vai reunir representantes de todas as Secretarias do Estado para definir ações de segurança hídrica, saúde, segurança, atendimento aos povos tradicionais e outras medidas necessárias para enfrentar a situação.
Fonte: Pensar Agro
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Centro-Sul deverá ter safra recorde de cana, estimada em até 42,5 milhões de toneladas
Com uma safra recorde à vista e um mercado global em recuperação, o Brasil se consolida como líder mundial em exportação de açúcar. As condições favoráveis para a produção, a expertise do setor e a busca por fontes de energia renováveis garantem um futuro promissor para o setor sucroenergético brasileiro, beneficiando não apenas a economia nacional, mas também a segurança alimentar e energética global.
A safra recorde, estimada entre 41 e 42,5 milhões de toneladas na região Centro-Sul, principal polo produtor do país, deve resultar em um aumento significativo das exportações brasileiras de açúcar nos próximos meses. Essa notícia é recebida com entusiasmo pelos grandes importadores, especialmente na Ásia e no Oriente Médio, que lutam contra estoques baixos da commodity.
Durante a Semana do Açúcar, realizada em Nova York, empresas e especialistas do setor revisaram suas estimativas para a safra brasileira, elevando as previsões iniciais. A Alvean Sugar, Louis Dreyfus e Marex Group, por exemplo, destacaram o potencial do país, reconhecendo que previsões anteriores subestimaram a capacidade exportadora do gigante sul-americano.
Diversos fatores contribuem para a safra recorde prevista para 2024. As condições climáticas favoráveis, especialmente a quantidade ideal de chuvas durante o período de crescimento da cana, são cruciais para o bom desenvolvimento das plantações. Além disso, a expansão das áreas cultivadas com cana-de-açúcar, estimada entre 3% e 4% este ano, também impulsiona a produção.
O cenário positivo para a safra brasileira é acompanhado pela estabilização dos preços do açúcar no mercado futuro, com queda de cerca de 30% em relação aos picos recentes. Essa queda, impulsionada pelas boas perspectivas de colheita e pela normalização da logística nos portos, traz alívio para os consumidores e contribui para a recuperação do mercado global.
A posição do Brasil como um dos principais players no mercado global de açúcar é reforçada por sua capacidade de produção em larga escala e pela confiabilidade na entrega da commodity. Segundo Carlos Murilo Barros de Mello, chefe do setor de açúcar para as Américas na Hedgepoint Global Markets, a produção brasileira oferece um contraponto essencial à dependência mundial de poucos produtores, garantindo maior estabilidade ao mercado.
Apesar do otimismo geral, a crescente dependência do mercado global em relação ao Brasil gera algumas preocupações. A Índia, segundo maior produtor mundial, não deve retomar suas exportações significativas até meados de 2025, conforme destaca Kiran Wadhwana, diretor da corretora Comdex India. Essa situação aumenta a pressão sobre o Brasil para suprir a demanda global, tornando o país mais vulnerável a eventos climáticos ou logísticos adversos.
Apesar dos desafios, as perspectivas para o futuro do setor sucroenergético brasileiro são promissoras. O país possui condições climáticas favoráveis, tecnologia de produção avançada e expertise na gestão das plantações, fatores que o consolidam como um dos principais fornecedores de açúcar no mercado global. Além disso, a busca por fontes de energia renováveis impulsiona a produção de biocombustíveis a partir da cana-de-açúcar, abrindo novas oportunidades para o setor.
Fonte: Pensar Agro