Estado não paga a cinco meses e toioteiros ameaçam parar transporte de alunos

Motoristas denunciam que o pagamento não acontece a cinco meses e irão esperar uma solução até sexta-feira.

Alexandre Lima

Os proprietários de veículos locados ao Estado, através da Secretaria de Educação, fizeram uma paralização de alerta nesta segunda-feira, dia 29, em protesto contra o atraso dos pagamentos que chegam a cinco meses no município de Brasiléia.

A reunião aconteceu no Núcleo da Educação, onde estiveram quase os 22 proprietários que disponibilizaram seus para que transportassem os alunos da zona rural até às escolas, ou até a margem da BR 317 (Estrada do Pacífico), para que os conduzissem até a cidade.

Por coincidência, o secretario de educação do Estado esteve na cidade de Brasiléia, para participar de uma reinauguração de uma escola, e ficou ciente dos acontecimentos. Segundo ele, até a próxima sexta-feira, todos estariam recebendo seus pagamentos.

Cerca de 22 motoristas ameaçam parar caso o governo não cumpra o pagamento até sexta próxima – Fotos: Alexandre Lima

Outra pauta colocada na reunião por uma mãe de alunos, a Senhora Anice Monteiro Alves, que mora no ramal Santa Elena, localizado no km 60, reclamou que existe alunos que estariam andando cerca de 10 km a pé para poder chegar até o veículo. Foi dito que seria proibido os alunos andarem acima de dois quilômetros.

Sob ameaças de levar o caso ao Ministério Público, também foi dito que estariam resolvendo o caso de ampliação nas linhas para que os alunos não tenham as cinco horas da manhã para andar. “Dessa forma os alunos não tem como produzir na escola. Só queremos que esse problema seja resolvido”, disse.

Segundo um dos motorista, reclamou durante a reunião que tentou por diversas vezes saber como ficaria a situação, mas a responsável pelo setor a vereadora Tereza, sequer atendia as ligações. Por sua vez, disse que nada poderia fazer e que seria apenas uma funcionária.

Mesmo a vereadora tentando impedir a entrada da imprensa na sala, foi possível acompanhar os debates e entrevistar uma das mães e o representante dos motoristas. Ouça abaixo.

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