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Acre

Escolas estaduais estão preparadas para a implementação do Novo Ensino Médio

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O Novo Ensino Médio começa a ser implementado nas escolas públicas e particulares de todo o país este ano, com as primeiras séries. Em 2023, serão incluídas as segundas séries e em 2024 completado o ciclo de implementação nas três séries do ensino médio.

O novo currículo do Acre, que segue as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) em dezembro de 2021 e tem sido muito comemorado por todos os professores e instituições de ensino que contribuíram com sua construção.

A implantação do Novo Ensino Médio começa em todo o Brasil no ano letivo 2022. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A elaboração do currículo do Novo Ensino Médio foi um trabalho coletivo, que contou com a colaboração dos professores da educação básica das redes públicas e privadas de ensino do estado, além da colaboração das instituições de ensino superior.

As principais mudanças consistem no aumento da carga horária, na adoção de uma base comum curricular, na escolha dos itinerários formativos (pelos quais os alunos poderão escolher caminhos de aprofundamento de estudo, conforme as possibilidades ofertadas pela escola) e no programa Projeto de Vida (relacionado aos talentos e anseios dos estudantes).

O novo sistema também contemplará disciplinas eletivas, que poderão ser escolhidas pelo aluno, voltadas para a formação técnica e profissional e que oferecem aos jovens oportunidades para discutir temas atuais, bem como oportunidades para criar, seja na produção artística ou científica, como na formulação e realização de projetos sociais, entre outras possibilidades.

O aluno receberá, além do certificado do ensino médio regular, também o certificado do curso de qualificação profissionalizante. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Os itinerários formativos são compostos pela Língua Espanhola, disciplinas eletivas, o Projeto de Vida do estudante e as rotas de aprofundamento. Já no primeiro ano do ensino médio, o estudante terá oportunidade de escolher um itinerário para seguir, a partir do seu projeto pessoal.

As disciplinas dão lugar às áreas de conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias ou Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, além da formação técnica e profissional.

Ao fim do ciclo, o aluno receberá, além do certificado do ensino médio regular, também o certificado do curso de qualificação profissionalizante que frequentou.

Segundo a chefe da Divisão de Ensino Médio do Estado, Danielly Matos, a SEE já conta com instituições parceiras para a oferta da educação profissional. “Temos grandes parceiros, como o Ieptec Dom Moacyr, Senai e Ifac”, relata.

A carga horária mínima foi ampliada de 800 para mil horas anuais obrigatórias. Isso significa três mil horas ao longo do ensino médio. Além disso, os estudantes terão que dedicar mais tempo diariamente ao ensino escolar, no mínimo cinco horas. O que já é uma realidade para os estudantes das escolas-piloto.

Projeto de Vida

O maior destaque desse novo formato de ensino é o Projeto de Vida, um componente obrigatório, assim como as eletivas, que serão oferecidas nas escolas para ajudar os estudantes a entender suas aspirações, sob a orientação dos professores, quando se apresentam possibilidades existentes e dúvidas são esclarecidas, sempre respeitando a autonomia do aluno.

O objetivo do Projeto de Vida é provocar o protagonismo e a autonomia do estudante em suas escolhas, estimular o desenvolvimento de habilidades como cooperação, compreensão, domínio de tecnologias, defesa de ideias e análise crítica da realidade.

O Projeto de Vida será oferecido para ajudar os estudantes a entender suas aspirações. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Preparação

Em 2019, o Acre iniciou uma experiência-piloto em dez escolas estaduais de Rio Branco. Em 2020, acrescentou mais 14, sendo quatro novas escolas em tempo integral. E em 2021 o projeto foi ampliado para 27 escolas urbanas e rurais, também nos municípios. Essas unidades de ensino passaram a incluir em seu currículo as disciplinas eletivas e o Projeto de Vida, componentes já implementados nas escolas de tempo integral.

Ainda em 2019, a SEE começou a ofertar as formações continuadas para os professores, equipes gestoras, coordenadores pedagógicos e coordenadores de núcleos, com foco no currículo do Novo Ensino Médio, trazendo novos componentes para a formação básica, que são os itinerários formativos.

A equipe da SEE realizou escuta pública em 2020 com professores e estudantes das escolas-piloto do Novo Ensino Médio, sobre as Rotas de Aprofundamento do Conhecimento, por videoconferências, além de várias reuniões para apresentar a inovação na arquitetura do novo currículo.

Estudantes do ensino médio integral na formação em ações protagonistas. Foto: Clícia Araújo/SEE

Em 2021 a SEE visitou a Escola Senai para conhecer as instalações, os cursos e a estrutura do sistema educacional da indústria para firmar parceria em torno do Novo Ensino Médio e profissional.

Em 2022, a SEE já iniciou trabalhando a pauta formativa, elaboração de todo o material das formações, pois há a previsão de se ofertar uma grande formação presencial em março, com toda a equipe das escolas e dos núcleos.

“A SEE está em um processo acelerado e bem trabalhado, pensando agora na lotação de professores, planejamento e formação. Os docentes que já estão na rede estão preparados para atender; precisamos focar nos profissionais que estão entrando agora”, explicou a chefe da Divisão de Ensino Médio, Danielly de Matos.

Todo o material das formações realizadas está disponível na plataforma https://www.educ.see.ac.gov.br. Em breve, uma formação de professores estará disponível pela plataforma https://avamec.mec.gov.br, do Ministério da Educação (MEC), que disponibiliza todos os cursos por área, com foco no Novo Ensino Médio, na BNCC e nas habilidades.

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Prefeitura de Rio Branco está presente na Transacreana com incentivos agrícolas

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Na Transacreana a prefeitura também está presente com incentivos agrícolas na agricultura familiar. No ramal Cai N’água, são 14 produtores assistidos com 2 hectares em área produtiva. Cada produtor recebeu 40 toneladas de calcário e 8.400 de fertilizantes.

As áreas produtivas foram mecanizadas, por meio do programa de mecanização. São 28 ha de área mecanizada. Toda a produção é vendida na Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa) e nas feiras livres dos bairros. Toda logística de transporte e distribuição dos produtos é feita pela prefeitura.

A produtora Creuza Ferreira é uma das produtoras da agricultura familiar assistida pela gestão. Em sua área de terra ela produz mandioca, abóbora, milho e hortaliças em geral. Aqui usa a mão de obra familiar na produção. O filho e a nora estão diariamente na lida, seja na limpeza ou no preparo dos produtos para a comercialização.

“Antes da fertilização do solo a produção era pequena. Hoje com o apoio do fertilizante, a nossa produção aumentou de 60% a 80%. Não só nas quantidades, mas também no tamanho dos produtos. Os pepinos deram melhor, a abóbora também rendeu. E também nós vamos utilizar essa terra, que já está adubada. Vamos tirar o milho, tirar o jerimum, e aí a gente vai colocar o feijão de corda para aproveitar o adubo que está na terra”, explicou Creuza.

Creuza: “Nós nunca tivemos o apoio de adubo, de calcário” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

Dona Creuza afirmou ainda que só conseguiu alcançar essa qualidade na produção, graças ao incentivo que a Prefeitura de Rio Branco deu a ela.

“Nós nunca tivemos o apoio de adubo, de calcário. Nossa terra era muito fraca. A prefeitura está sempre nos apoiando e foi quem nos forneceu, desde a mecanização até o adubo, o fertilizante. A gente está aproveitando isso para ter uma melhoria no rendimento da nossa produção”, complementou.

Lucas: “O pessoal da prefeitura está ajudando muito a gente” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O Lucas é o braço direito da mãe dele no plantio, no cultivo, no manejo e na comercialização do produto.

“O pessoal da prefeitura está ajudando muito a gente. Ajudou com o calcário, com a adubo e também com o escoamento do produto. De primeiro a gente tinha muita dificuldade, o produto estragava no roçado e hoje a gente está tendo essa parceria com o pessoal da prefeitura e eles estão ajudando a gente para melhorar financeiramente e ajudar.”

Matias: “A produção da dona Creuza era pequena, frutos pequenos, tamanho reduzido” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O engenheiro agrônomo da Seagro, Marcos Matias, informou que a produção de qualidade da dona Creuza já é resultado da presença da assistência técnica da prefeitura no campo.

“A produção da dona Creuza era pequena, frutos pequenos, tamanho reduzido, qualidade que não dava muito valor comercial. Aqui foi usado o plantio consorciado para aproveitar a área no caso milho e abóbora tipo canhão. Na área ela vai utilizar também para a rotação de cultura com o feijão calpique que o pessoal conhece muito pelo feijão de corda”, enfatizou.

Ainda no ramal Cai N’água na Transacreana, visitamos o seu Manoel Augustino. Ele é produtor de mandioca, milho, banana e outras culturas da agricultura familiar.  Ele é frequentemente visitado em sua propriedade pelos engenheiros e técnicos agrícolas da prefeitura.

Manuel: “Nunca tinha acontecido isso”(Foto: Evandro Derze/Assecom)

“Eu tenho milho, feijão. Acho que aqui na transacreana, só quem planta feijão aqui sou eu. Eu tenho um camburão de feijão. Depois que eu passei a receber os adubos, minha produção melhorou e muito a qualidade. Eu agradeço o prefeito. Nunca tinha acontecido isso.”

O seu Manuel aplicou toda a orientação técnica dada a ele pelos técnicos da Seagro no plantio consorciado de mandioca, milho, banana e abacaxi, obedecendo todo o espaçamento recomendado.

“Ele adota a questão do manejo das bananeiras. Daqui uns dois, três meses o milho sai, fica a mandioca e a banana e depois uns seis meses sai a mandioca e fica a banana que dura mais dois, três anos para frente. Quer dizer, é uma forma deles aproveitarem o espaço que tem.”

Para 2024, a prefeitura já adquiriu 3 mil toneladas de calcário. Todos os fertilizantes necessários para tornar as propriedades mais produtivas também já foram adquiridos. Os produtores que se enquadram dentro do perfil da agricultura familiar que desejam fazer parte do programa podem procurar a Secretaria Municipal de Agropecuária (Seagro) no Centro de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa).

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Produtores rurais são atendidos com assistência técnica da Prefeitura de Rio Branco

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Na AC 40 moram 46 produtores rurais são atendidos com assistência técnica da Prefeitura de Rio Branco, em 84 hectares, dentre eles, o seu Valdomiro Bento. Ele tem uma área de 12 hectares muito bem aproveitados na produção de leite, pastagem rotacionada e na integração lavoura e pecuária.

A propriedade é assistida por agrônomos e zootecnistas da gestão. Para garantir o melhor aproveitamento do espaço, o acompanhamento técnico foi dividido em três fases, a primeira delas foi análise de solo, interpretação da área e implantação do rotacionado.

Valdomiro: “Isso aqui é um apoio que eu recebi dos técnicos da prefeitura” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

A segunda fase foi a nutrição do solo, aumento de fertilidade, adubação, calagem, implantação e divisão da área em piquetes. O seu Valdomiro é uma das referências de sucesso na assistência técnica da prefeitura na criação do pasto rotacionado e consorciado. A integração lavoura e pecuária, permitiu que o produtor plantasse o milho na mesma área da pastagem. Quando o milho for colhido para a silagem, a pastagem permanece.

“Isso aqui é um apoio técnico que eu recebi dos técnicos da prefeitura, da Seagro. Eles me arrumaram o trator, a gente preparou o solo, gradeamos e lembrando bem que essa área era uma área que estava com a pastagem que não estava me atendendo. Estava precisando de passar por uma reforma. O nome integração lavoura e PQI, área de leite, que é o meu caso porque você reforma a pastagem, coloca o capim adequado e aí você ainda pode plantar o milho que está aí, essa riqueza que a gente está aqui. Então é agradecer a Deus e agradecer a prefeitura que me deu essa oportunidade”, enfatizou.

A área do seu Valdomiro foi toda planejada pelos técnicos da prefeitura para servir de modelo para outros produtores.

“No sistema que nós contribuímos este ano, nós, digo, Prefeitura de Rio Branco nós desenvolvemos um conceito de integração lavoura, pecuária, muito usado na região de Cerrado e Sudeste. Esse sistema de lavoura pecuária, como o próprio nome já diz, é a integração da agricultura junto com a criação de gado”, explicou o engenheiro agrônomo Marcos Matias.

A palhada colhida para silagem irá alimentar o gado no verão. Até lá, o produtor pode colher o milho verde e comercializar na cidade, com lucro, será possível cobrir parte das despesas.

“Essa lavoura dele tem aproximadamente um hectare. São 10 mil metros quadrados. E nesses 10 mil metros quadrados, agora ele mudou o sistema, vai dividir em 24 piquetes mais estreitos, porém mais compridos. De acordo com a orientação do técnico que está dando assistência a ele.”

Para garantir o melhor aproveitamento da área, o acompanhamento técnico é dividido em três fases. Após a correção do solo e a implantação do rotacionado, a terceira fase é a parte do melhoramento genético, que é no caso a inseminação artificial.

“Aqui o seu Valdomiro também fez inseminação artificial nas vacas dele, o que vai garantir um gado com mais qualidade, com uma genética de melhor qualidade. A gente trabalha com a comida e depois trabalha genética. Na área dele já nasceram bezerros de genética e a gente está a cada dia aumentando o número de leite por vaca produzida. A média do estado é 3 mil de leite por vaca. A ideia é que a gente possa chegar a 15 litros”, informou o zootecnista Gleison Lopes

A expectativa do seu Valdomiro é chegar a no mínimo 10 litros de leite por vaca.

“Com essas crias que já estão vindo agora eu pretendo aumentar minha produção e graças ao incentivo dessa nova gestão. Sem esse apoio da prefeitura o pequeno produtor estaria em situações difíceis. Eu só tenho a agradecer a Deus e a prefeitura.”

E é assim que a atual gestão municipal entende que o produtor deve ser valorizado, com incentivo, respeito, satisfação e dignidade.

 

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Prefeitura leva jovens acolhidos para conhecer o universo militar no 7º BEC

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Uma visita muito especial marcou o cotidiano do 7º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), na última quinta-feira, (25). Acompanhados pelo Tenente-Coronel Abelardo Silva de Faria Filho, crianças e adolescentes acolhidos nas Casas Maria Tapajós e Sol Nascente tiveram a oportunidade de conhecer de perto o universo das Forças Armadas e as atividades desempenhadas pelo batalhão.

A visita começou com uma palestra ministrada por militares, sobre as diferentes formas de ingresso nas Forças Armadas, destacando a importância do comprometimento e da disciplina para quem deseja seguir essa carreira.

Em seguida, os jovens foram conduzidos para uma visita guiada pelas instalações do BEC, onde puderam conhecer de perto mais detalhes sobre o objetivo principal do batalhão: a construção. Equipamentos utilizados nas obras foram apresentados, a exemplo do GPS eletrônico e maquinários, proporcionando uma experiência prática inesquecível.

Ao final da a programação, foi oferecido um lanche aos participantes, gerando momentos divertidos de interação ao lado dos militares.

Para Weverton Rocha, profissional de educação física da prefeitura, que acompanhou os acolhidos, a visita ao 7º BEC foi, sem dúvida, um momento marcante na vida de todos.

“A prefeitura agradece a receptividade dos militares. Os acolhidos se sentiram muito a vontade e participaram ativamente ao longo da programação. Tenho certeza que essa experiência enriquecedora ficará marcada para todos que vivenciaram de perto o cotidiano de uma unidade militar”.

O diretor de Assistência Social, Ivan Ferreira, reforçou a importância de momentos como esse para mudar as perspectivas de futuro dos acolhidos.

“Essa visita é extremamente importante na vida desses jovens pois proporcionou momentos de aprendizado, integração e descoberta, permitindo que todos possam enxergar novas possibilidades para o próprio futuro, tanto nas Forças Armadas, como também para outras áreas profissionais”.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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