Erradicação da miséria avança no Acre

Romerito Aquino (Brasília)

“A política é a face do coração quando ela é feita com dignidade, com respeito ao bem público, e com um olhar para quem mais precisa do governo. É assim que a gente começa a mudar as coisas e vai mudando o país.” Foi o que disse nesta terça-feira, 19, emocionado, o governador Tião Viana ao participar da cerimônia no Palácio do Planalto em que a presidente Dilma Rousseff anunciou um aumento R$ 773,7 milhões no Plano Brasil sem Miséria para tirar os últimos 2,5 milhões de brasileiros da situação social de extrema pobreza. Com esse contigente, o Plano Brasil sem Miséria, lançado em 2011, estará tirando o total de 22 milhões de pessoas da condição de miseráveis.

A presidente Dilma Rousseff anunciou um aumento R$ 773,7 milhões no Plano Brasil sem Miséria (Foto: Romerito Aquino)

Ao lado de colegas governadores, de ministros, senadores, deputados federais e assessores ministeriais, Tião Viana saudou a decisão da presidenta Dilma de estender a todas as famílias extremamente pobres do Programa Bolsa Família, independentemente de sua composição, benefício que vai complementar as suas rendas de modo a permitir que todos os seus integrantes superem o patamar de R$ 70 mensais. Do Acre, também participaram da cerimônia no Planalto o senador Jorge Viana e o secretário de Comunicação Social Leonildo Rosas.

Ao anunciar a ampliação do Plano Brasil sem Miséria, a presidente Dilma exaltou a importância da “tecnologia social” que o país atingiu nos últimos anos. “Só pode comemorar um feito dessa magnitude um país que teve a capacidade e a competência, anterior, de construir a tecnologia social mais avançada do mundo”, destacou.

Em seu discurso no Planalto, Dilma Rousseff disse que o Brasil Sem Miséria representa o aperfeiçoamento dessa “tecnologia social”. “O Brasil Sem Miséria é hoje o plano social mais focado, mais amplo e mais moderno do mundo. Segue cada vez mais vigoroso, produzindo resultados através dos seus eixos de garantia de renda, de inclusão produtiva e do acesso aos serviços públicos”, assinalou a presidente da República.

Ao lado de colegas governadores, de ministros, senadores, deputados federais e assessores ministeriais, Tião Viana saudou a decisão da presidente Dilma (Foto: Romerito Aquino)

Para o governador Tião Viana, a decisão da presidenta Dilma de erradicar a miséria do país é um feito extraordinário da política. “É uma celebração, é uma honra para a nossa geração e para a política brasileira, pois o que a presidente apresentou hoje ao Brasil é muito forte”, afirmou Tião Viana. Ele lembrou que “hoje” o Brasil pode se orgulhar de tirar, no governo da presidente Dilma, 22 milhões de brasileiros que estavam na miséria somente de 2011 para cá.

Grande conquista para a história do Brasil

Segundo o governador acreano, a presidente Dilma Rousseff celebrou nesta terça-feira uma grande conquista para a história do país, colocando-a na galeria de honra das grandes lutas do povo brasileiro. “Estamos deixando a miséria para trás e, como ela [presidente Dilma] mesmo diz, o fim da miséria é só o começo”, disse. Segundo o governador, o Acre também está inserido na caminhada de erradicação da miséria através dos pequenos negócios e de outros programas executados em aliança com o governo federal.

Em seu primeiro ano de governo, Tião Viana lançou o Plano Acre Sem Miséria em consonância com o Plano Brasil Sem Miséria, do governo federal. O plano acreano está retirando 27,5 mil famílias da situação de extrema pobreza, promovendo a sua inclusão social através de empreendimentos produtivos, com renda básica.

Além do incentivo aos pequenos negócios, o Plano Acre Sem Miséria está acabando com a pobreza extrema do Estado com ações de desenvolvimento da produção rural familiar, da implantação do turismo de base comunitária e da profissionalização e qualificação das famílias carentes para incluí-las no mercado de trabalho.

O plano estadual também erradica a pobreza extrema com a concessão de bolsas para quem faz a conservação e proteção integral de ecossistemas florestais; a consolidação de planos de desenvolvimento comunitário; o apoio à gestão territorial, produção sustentável e segurança alimentar em terras indígenas; e o acesso a serviços públicos de saúde e de educação, entre outras ações.

 

 

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Publicado por
Alexandre Lima