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Equipe de transição de Lula tem ex-ministros presos por corrupção

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Presidente eleito convidou políticos investigados nas operações Lava Jato e Zelotes, como Guido Mantega e Paulo Bernardo

Lula, ao lado de Arthur Lira e Gleisi Hoffmann, reunido com integrantes da equipe de transição
ROGÉRIO TOMAZ/ASSESSORIA ALENCAR SANTANA

A equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escalou para o governo de transição ex-ministros e políticos aliados do petista que já foram presos ou denunciados por corrupção.

Entre eles está Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele vai compor o grupo técnico de planejamento, orçamento e gestão da equipe de transição de Lula.

Em 22 de setembro de 2016, ele foi preso em uma das fases da Operação Lava Jato pela suspeita de ter pedido um pagamento de R$ 5 milhões ao empresário Eike Batista. O dinheiro teria sido repassado a marqueteiros do PT para quitação de dívida de campanha eleitoral da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010.

Mantega acabou solto no mesmo dia, mas em 2018 virou réu na operação por corrupção e lavagem de dinheiro pela suposta edição de medidas provisórias para beneficiar empresas do grupo Odebrecht. De acordo com a denúncia, a Odebrecht teria disponibilizado R$ 50 milhões a Mantega para que as MPs fossem assinadas. A investigação ainda não foi finalizada.

O ex-ministro também foi acusado de crimes na Operação Zelotes. Em 2016, o Ministério Público Federal (MPF) o denunciou por corrupção, advocacia administrativa tributária e lavagem de dinheiro por uma autuação tributária imposta ao grupo Cimento Penha no valor de R$ 57,7 milhões.

De acordo com os procuradores, houve manipulação da composição e funcionamento do Conselho Superior de Recursos Fiscais, órgão do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Em seguida, ocorreu favorecimento indevido ao grupo comercial e, em troca, Mantega e outros denunciados receberam vantagens indevidas. Em 2017, contudo, a Polícia Federal concluiu o inquérito e não indiciou Mantega.

À época de cada caso, Mantega negou as acusações. Durante um depoimento em São Paulo, disse que não fez pagamentos via caixa dois da Odebrecht para a campanha da petista. O advogado do ex-ministro, José Roberto Batochio, chegou a afirmar que o cliente negou que tivesse ocorrido qualquer tipo de reunião com o empresário Eike Batista para falar sobre doações de dinheiro ou de pagamento de dívida.

Paulo Bernardo

Para o grupo técnico de comunicação, Lula chamou Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento e das Comunicações. Ele foi preso em 23 de junho de 2016 em uma operação que foi desdobramento na Lava Jato por ter recebido ao menos R$ 7 milhões de um esquema de corrupção, segundo o MPF. Paulo Bernardo deixou a prisão seis dias depois.

De acordo com as denúncias, o esquema de repasses de propina vigorou durante cinco anos e começou depois que o Ministério do Planejamento contratou, em 2009, uma empresa terceirizada para controlar o sistema eletrônico do crédito consignado do governo federal.

Segundo as investigações, houve um direcionamento na contratação da empresa, que abriu mão do seu faturamento, direcionando pagamentos de cerca de 70% para corrupção. Em julho de 2016, a Polícia Federal enquadrou Paulo Bernardo por integrar organização criminosa e praticar corrupção passiva pelo envolvimento no esquema. Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu o ex-ministro.

A defesa de Paulo Bernardo afirmou na época, por meio de nota, que “o ex-ministro Paulo Bernardo reitera que não participou ou teve qualquer ingerência na celebração ou manutenção do acordo de cooperação técnica celebrado autonomamente entre a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e as associações de Bancos e Previdência (ABBC e Sinapp). Também reitera que não recebeu qualquer quantia da Consist, direta ou indiretamente”.

Outros integrantes

Outro membro da equipe de transição é Paulo Okamotto, ex-presidente do Instituto Lula e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que estará no grupo técnico de pequena empresa. Em 2005, foi denunciado pelas CPIs dos Bingos e do Mensalão de ter pago uma dívida de R$ 30 mil de Lula e não declarar a origem desses recursos. O caso segue sem solução.

Além disso, em 2020, ele se tornou réu na Lava Jato, junto com Lula e o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, por uma suposta lavagem de R$ 4 milhões da Odebrecht ao Instituto Lula. A ação, no entanto, foi anulada pelo STF.

Durante a CPI dos Bingos no Senado, em 2015, Okamotto confirmou que pagou em dinheiro, junto à tesouraria do Partido dos Trabalhadores, a quantia de R$ 29.436,26 para cobrir despesas, principalmente com viagens ao exterior e diárias, realizadas em 2001 pelo então pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva e por sua então mulher, Marisa Letícia.

No grupo técnico de pequena empresa também estará o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano. Em 2021, ele foi investigado pela suspeita de rachadinha com ex-funcionários do gabinete dele pela movimentação suspeita de R$ 49 milhões, mas o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro o inocentou.

No mesmo ano, o Ministério Público informou que a movimentação fazia referência à quitação de uma dívida de um empresário que estava lotado no gabinete de Ceciliano.

O R7 não conseguiu contato com os políticos citados na reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

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Homem é esfaqueado após ser confundido com ladrão no Segundo Distrito de Rio Branco

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Vítima de 50 anos foi socorrida pelo SAMU e segue em estado estável no Pronto-Socorro; agressores fugiram do local

Um homem de 50 anos, ainda não identificado, foi ferido com um golpe de faca na manhã desta quinta-feira (2), na Travessa Açaí, bairro Belo Jardim, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo relato da vítima, ele caminhava pela rua quando foi abordado por homens que o confundiram com um ladrão. Durante a ação, acabou sendo atingido com uma facada nas costas. Após o ataque, os suspeitos fugiram.

Populares encontraram o homem ferido e acionaram o SAMU, que inicialmente enviou uma ambulância de suporte básico. Como a vítima apresentava sinais de confusão mental e embriaguez, foi necessário o reforço de uma unidade de suporte avançado. Após estabilização, o homem foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde permanece em estado de saúde estável.

A Polícia Militar esteve no local, colheu informações e realizou buscas na região, mas até o momento os agressores não foram localizados. O caso seguirá sob investigação da Polícia Civil.

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Polícia prende chefe de facção conhecido como ‘Coca-Cola’ e esposa em Cruzeiro do Sul

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Casal foi flagrado com drogas, arma de fogo, dinheiro e celulares durante operação conjunta da PM e PC

Um homem identificado pelo apelido de “Coca-Cola”, apontado como chefe de uma facção criminosa que atua em todo o Vale do Juruá, foi preso nesta quarta-feira (1º), junto com a esposa, no bairro Cohab, em Cruzeiro do Sul.

A prisão ocorreu durante uma operação conjunta da Polícia Militar e Polícia Civil, após levantamentos realizados pelo setor de inteligência das corporações. O casal foi autuado por tráfico de drogas e posse de arma de fogo.

No momento da abordagem, o homem — considerado de alta periculosidade — tentou fugir e resistiu à prisão, sendo necessário levá-lo a uma unidade de saúde após ser contido.

Dentro da residência, os policiais apreenderam uma arma de fogo, porções de maconha e cocaína, além de uma balança de precisão, celulares e dinheiro. O casal foi preso em flagrante, e contra o suspeito já havia um mandado de prisão em aberto.

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Polícia Civil do Acre participa de curso avançado sobre fraudes bancárias eletrônicas em Brasília

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O rapper Hungria, de 34 anos de idade, está internado em um hospital em Brasília com suspeita de intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica adulterada.

De acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital DF Star, ele deu entrada na unidade nesta quinta-feira (2), com quadro de cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica.

Ainda não há informação se o consumo da bebida teria ocorrido no Distrito Federal, que oficialmente ainda não conta com nenhum caso confirmado de intoxicação por metanol. O boletim médico diz ainda que o tratamento foi iniciado e que a investigação sobre o caso segue.

Gustavo Hungria das Neves é da periferia de Brasília, da Ceilândia, e ganhou projeção nacional com suas músicas. Nas redes sociais, a equipe do músico disse que ele está sendo acompanhado pelos médicos e “fora de risco iminente”. Informou ainda que a agenda de shows para o fim de semana está cancelada e agradeceu o apoio dos fãs.

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