Equipamentos para hemografia e bioquímica do hospital de Brasiléia estão danificados

Aparelho que bioquímica, é o responsável para que os exames de colesterol, triglicérides, glicose, entre outros.

Alexandre Lima

Como se não bastasse os problemas de estrutura e administrativos do sucateado Hospital de Clínicas Raimundo Chaar localizado na cidade de Brasiléia, desta vez, são os equipamentos considerados essenciais e que não podem de forma alguma, ficar parados.

Desde a semana passada, os equipamentos de hemograma e bioquímica estão apresentando defeitos, deixando centenas de pessoas a espera de resultados pedidos pelos médicos.

Segundo foi levantado no hospital, as empresas que ganharam a licitação para a manutenção dos equipamentos que custam de R$ 30 à R$ 80 mil reais, já deveriam estar no hospital para que pudessem dar uma solução ao caso.

O aparelho que bioquímica, é o responsável para que os exames bioquímicos de colesterol, triglicérides, glicose, entre outros que são feitos diariamente na unidade hospitalar. Já o aparelho para exames hematológico, é de suma importância para que os médicos possam trabalhar com resultados rápidos, principalmente em casos de traumas (acidentes), tentativas de homicídios e acidentes que necessitem do aparelho.

Em contato com a empresa Mediplus, que cuida do aparelho de hematologia localizada na cidade de Rio Branco, disse que tem um contato via e-mail com o hospital de Brasiléia, onde são agendadas visitas quando solicitados. Um dos técnicos disse que iria verificar os e-mails e retornaria o contato.

Aparelho para exames hematológico, é de suma importância para que os médicos possam trabalhar com resultados rápidos, principalmente em casos de traumas.

Já a empresa Labinbraz, com sede em São Paulo, que seria responsável pelo aparelho de exames de bioquímica, não foi possível o contato telefônico pelo número (11) 2162-**00, para tentar saber quem é o responsável no estado do Acre.

Em contato com a assessoria da Sesacre, por e-mail e telefone, disseram que iriam verificar com as empresas e retornariam, mas se resumiram em apenas um recado por um grupo de bate-papo, dizendo que estariam esperando uma peça para normalização dos serviços.

Com a paralização desses aparelhos que são responsáveis por centenas de exames diários na fronteira, uma vez que o laboratório do Estado está fechado a cerca três anos. Para os moradores de baixa renda, fica quase impossível poder pagar um hemograma e que as vezes tem que recorrer para laboratórios no lado boliviano.

Nota:

A redação do jornal oaltoacre.com, entrou em contato com a Sesacre e MediPlus pelo horário da manhã e esperou o retorno até às 18h20 desta segunda-feira, dia 24, sendo que nenhum dos contactados retornaram para dar suas versões.

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Alexandre Lima