Epitaciolândia proíbe atividades turísticas e visitação em aldeias durante pandemia no Acre

Para tentar frear o avanço dos casos de Covid-19, o município de fronteira, Epitaciolândia, no interior do Acre, proibiu as atividades turísticas na região e a visitação em aldeias indígenas durante a pandemia do novo coronavírus. O novo decreto foi publicado na edição desta segunda-feira (23) do Diário Oficial do Estado (DOE).

O documento destaca que as Unidades Básicas de Saúde (USBs) do município não têm estrutura para prestar os atendimentos complexos do tratamento de pacientes com a doença.

Além disso, a prefeitura informou que os casos de saúde mais graves são levados para o hospital regional do Alto Acre, em Brasiléia, ou para a capital Rio Branco.

Portanto, como uma forma de intensificar as medidas de prevenção, controle e contenção de riscos à saúde pública, a prefeitura decidiu proibir qualquer atividade que envolva o turismo na região, como visitação em comunidades indígenas e não indígenas, cruzamento da linha de fronteira entre o Brasil e outros países vizinhos.

Ainda segundo o decreto, todos os órgãos de incentivo ao turismo e o recebimento de pessoas nos municípios com esse objetivo permanecem fechados.

Após quase seis meses fechada devido à pandemia, as duas pontes que ligam Brasileia e Epitaciolândia à cidade de Cobija, na Bolívia, foram reabertas, de forma gradual, em setembro.

O tráfego foi liberado apenas para moradores das cidades de Brasileia, Epitaciolândia e Cobija. Pessoas de outras cidades acreanas e da Bolívia continuam com o tráfego restrito entre os países.

Fonte: G1 Acre.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Da Redação