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Epitaciolândia inicia preparativos para os Jogos Estudantis 2025
Comissão organizadora é formada para planejar participação do município no maior evento esportivo escolar do estado
A prefeitura deu o primeiro passo para garantir uma participação de destaque nos Jogos Estudantis 2025. Em reunião realizada na secretaria de esporte de Epitaciolândia, foi criada a comissão organizadora responsável por coordenar toda a preparação da delegação municipal para o evento, previsto para junho.
Principais deliberações da reunião
Formação da comissão organizadora com representantes da Secretaria de Educação, Esporte e Saúde
Definição de cronograma com etapas de preparação dos atletas
Planejamento de recursos para transporte, uniformes e estrutura necessária
Seleção de estudantes-atletas que representarão o município
O secretário municipal de Esporte, Marcelo Rodrigues Galvão, destacou a importância do evento:
“Os Jogos Estudantis são uma oportunidade única para revelar talentos e promover o desenvolvimento esportivo dos nossos jovens. Estamos nos preparando desde já para fazer bonito em 2025.”
Próximas etapas
- Realização de seletivas nas escolas
- Início dos treinamentos específicos
- Campanha de patrocínios e apoios para a delegação
A prefeitura convoca todas as escolas, professores de educação física e jovens atletas para se engajarem neste projeto que promete colocar Epitaciolândia no mapa do esporte escolar acreano.

Em reunião realizada, foi criada a comissão organizadora responsável por coordenar toda a preparação da delegação municipal para o evento, previsto para junho do próximo ano. Fotos: cedida
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Bolsonaro: queria ter poder de “investigar” TSE por fala de ministro
Ex-presidente disse também que gostaria de ter acesso ao sigilo de Alexandre de Moraes para esclarecer respostas
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que gostaria de ter tido o poder que o ministro Alexandre de Moraes detinha como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022 para investigar o ministro Benedito Gonçalves. Durante a diplomação de Lula, Gonçalves teria dito a Moraes: “Missão dada é missão cumprida”.
Em entrevista à rede AuriVerde, Bolsonaro afirmou que não iria falar em “fraude” e chegou a “tranquilizar” o pessoal do TSE que “está me acompanhando na transmissão”. O ex-presidente também declarou que gostaria de ter acesso ao sigilo de Moraes para esclarecer questões que, segundo ele, seguem em aberto.
“Eu queria ter o poder que Alexandre de Moraes tem para investigar alguma coisa no TSE. Como, por exemplo, sentar em um banco para inquirir o ministro Benedito Gonçalves, que está no TSE. É aquele que, na diplomação do Lula, passou por Alexandre de Moraes e disse: ‘Missão dada é missão cumprida’. O que foi isso? Isso é golpe, pô. Isso foi um golpe que deram lá. Quebrar o sigilo de Alexandre de Moraes e de todo o seu entorno (gesto de faca no pescoço) e perguntar: ‘O que é isso aqui? Se fosse para o lado de cá, era matar alguém, mas, para o lado de lá, é o quê?’”, criticou.
Na época, a declaração de Benedito Gonçalves foi considerada uma quebra de protocolo na cerimônia. Tradicionalmente, durante a diplomação, dois ministros do TSE são responsáveis por conduzir o presidente eleito, enquanto outros dois acompanham o vice-presidente eleito até a mesa.
No caso de Lula, Alexandre de Moraes anunciou: “Solicito que suas excelências, o ministro Ricardo Lewandowski e o ministro Benedito Gonçalves, conduzam ao plenário o excelentíssimo presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva”.
Lewandowski, então ministro do STF, seguiu diretamente para cumprir o rito. Benedito, porém, parou ao lado de Moraes e fez o comentário: “Missão dada é missão cumprida”.
Na ocasião, ao Metrópoles, o TSE negou qualquer irregularidade na cerimônia. Apesar disso, parlamentares da direita utilizaram o caso na época para apontar favorecimentos na eleição.
Risco de prisão
Bolsonaro afirmou, na entrevista, que há possibilidade de ser preso por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e alegou “insegurança jurídica” no país.
O ex-presidente comentou uma reportagem publicada no Metrópoles, na coluna de Paulo Cappelli, sobre o envio, por parte do ministro Alexandre de Moraes, de um despacho à Procuradoria-Geral da República (PGR) para avaliar a necessidade de prisão preventiva.
“Até já avisei quem trabalha comigo, dirigindo meu carro, para nem passar perto de embaixadas. Alguns me criticaram lá atrás, achando que eu ia fugir para a Embaixada da Hungria […] A possibilidade [de ser preso] existe. Nós vivemos uma completa insegurança jurídica. Estou com várias cartas que chegam de presos políticos. Cada um tem um drama”, declarou Bolsonaro.
O ex-presidente também afirmou que não está “tranquilo”. “Da minha parte, estou aqui no Brasil. Lógico que você não fica tranquilo [com possibilidade de ser preso] com uma questão como essa, [porque] ninguém quer perder a liberdade, principalmente quem não cometeu crime nenhum. O que me dá forças são as pessoas que estão presas, como a Débora [pichadora da estátua da Justiça], e mais uma centena de pessoas por aí. A gente se apega acima disso, desses inocentes.”
Segundo a coluna, Moraes assinou o despacho em 18 de março ao analisar uma notícia-crime contra o ex-presidente, solicitando que a PGR avalie se sua prisão é necessária “a fim de garantir a ordem pública e a instrução processual”.
Prisões preventivas são decretadas pela Justiça antes do julgamento do réu e têm duração indeterminada.
O ministro quer que a PGR avalie se a prisão de Bolsonaro é necessária “a fim de garantir a ordem pública e a instrução processual”.
Além disso, o ministro determinou que a PGR opine se, ao convocar atos pela anistia, Bolsonaro “cometeu os delitos de obstrução de Justiça, incitação de crimes contra as instituições democráticas e coação no curso do processo”. São esses pontos, aliás, que justificariam o encarceramento do ex-presidente antes de eventual condenação pela Primeira Turma do Supremo.
Apesar disso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ainda não se manifestou no processo.
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Líder do PT reage à desaprovação de Lula: “A culpa é nossa”
Lindbergh Farias admitiu que governo tem culpa na alta da desaprovação de Lula (PT), mas defende que há margem para mudar cenário
Líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ) fez um mea culpa e afirmou que o governo tem responsabilidade sobre a alta na reprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (2/4), a rejeição à gestão do petista chegou a 56%, pior índice desde o início do mandato.
“Nós não somos daqueles que olham uma pesquisa e ficamos chorando. A gente só acha injusto com as entregas do governo. E a culpa é do povo? Não, a culpa é nossa. Tem de fazer mais disputa, não é só comunicação, é política. Hoje, a disputa acontece no dia a dia, nas redes, na sociedade. Então, é nosso desafio. Eu posso dizer que tenho plena confiança e convicção de que a gente vai virar esse jogo”, destacou Lindbergh ao Metrópoles.
Num momento de aumento da reprovação desde 2024, o presidente Lula trocou o chefe da Comunicação do governo em janeiro. A tese do Planalto é de que o governo trabalha bem, mas não comunica.
Quem assumiu a Secom foi o marqueteiro Sidônio Palmeira, com expectativa de apresentar resultados na avaliação do Planalto. Questionado se a mudança não surtiu efeito, Lindbergh alega que é preciso mais tempo.
“Em relação à comunicação, acho que vai melhorar. Sidônio entrou há pouco tempo. Isso aqui foi um ciclo de queda. Nas nossas pesquisas, já há estancamento. [A má avaliação] veio daquele episódio do Pix e do aumento do preço dos alimentos. Então, a gente tem convicção de que dá para virar perfeitamente e disposição de lutar para isso”, ressaltou o líder do PT.
O parlamentar faz referência à crise causada pela mudança nas regras do Pix, que entraram em vigor em janeiro e caíram após forte campanha da oposição, que alardeava possibilidade de taxação. A alta nos alimentos, por sua vez, continua puxando a inflação para cima, e o governo procura maneiras de contornar esse problema.
“O governo tem muita entrega, nós estamos com um desemprego mais baixo desde 2012, nós tiramos 24 milhões de pessoas da miséria, aumento da renda, então há um problema aqui. O farmácia popular [dá] remédio de graça para danado, mas tem gente que não está associando ao presidente Lula”, disse o deputado.
“Luta”
Lindbergh insistiu que o governo tem margem para melhorar a avaliação e chegar competitivo para buscar a reeleição de Lula na eleição de 2026. O petista chegou a recordar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou em 2022 com altos índices de desaprovação, com 66% no Ipespe (fevereiro de 2022) e 56% no PoderData (maio de 2022).
“Bolsonaro chegou a ter 53% de ruim e péssimo em dezembro de 2021 à beira da eleição e tivemos uma disputa apertada. Então o governo, quando entra em ação, mostrando o que está fazendo, as suas realizações têm uma grande força. E todos nós estamos com vontade de ir para a luta”, concluiu Lindbergh.
Fonte: Metrópoles
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Tarifaço: em reunião com relator, Motta pauta reciprocidade nesta 4ª
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), vai pautar a urgência do Projeto de Lei (PL) da Reciprocidade Econômica na sessão desta quarta-feira (2/4). A decisão foi fechada em reunião com o relator da matéria, Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).
O texto dá ferramentas ao Brasil para retaliar tarifas impostas por outros países e consideradas injustas. A matéria ganhou tração nas últimas semanas diante do anúncio de “tarifaço” pelo governo dos Estados Unidos (EUA).
O Partido Liberal, entretanto, a fim de forçar Hugo Motta pela tramitação do PL da Anistia, está em obstrução. O líder da sigla na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), admite travar a tramitação até mesmo do texto que trata da reciprocidade econômica, e que uniu deputados da direita à esquerda.
Ainda que pressionado, Motta defendeu priorizar a tramitação do projeto que trata da reciprocidade econômica. “Ninguém é dono do povo e ninguém pode falar por ele. Não é hora de seguirmos ninguém, mas de agirmos com desprendimento político, sem qualquer tipo de mesquinhez e agir com altivez, mas sem falsos heroísmos”, escreveu Motta no X.
Motta ainda afirmou que, “nas horas mais importantes, não existe um Brasil de esquerda ou um Brasil de direita”. “E nós, representantes do povo, temos de ter a capacidade de defender o povo acima de nossas diferenças, pois é isso que esperam de nós”, frisou.
“Como esse é um tema excepcional, e nós temos amanhã uma data já precificada de uma possível movimentação dos EUA em relação aos produtos brasileiros, nós estamos conversando com o colégio de líderes para, se possível, excepcionalmente, possamos já trazer a matéria ao Plenário ainda nesta semana”, reforçou Motta na tribuna.
Fonte: Metrópoles
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