Trio apresentado pelas autoridades contou com a presença do vice ministro da segurança da Bolívia, Carlos Aparício (camisa rosa) e demais autoridades.
Alexandre Lima
Dia 4 de março do ano corrente, aconteceu o último sequestro no estado de Pando (Bolívia), registrado na sede da Polícia Nacional Boliviana, onde teve como vítima, o comerciante identificado apenas como Walter, que foi levado do centro da cidade para um local na divisa com o Acre, no município de Epitaciolândia.
A Polícia informou que homens costumavam andar pela fronteira utilizando uniformes camuflados e se faziam passar por militares e que estariam fiscalizando a fronteira entre o Brasil e a Bolívia.
Walter, que ficou nas mãos dos bandidos por cerca de 24 horas, só foi liberado após a família ter pago uma quantia de aproximadamente U$30 mil dólares. O mesmo modo operante ocorreu no caso do médico que ficou pro três dias preso até ter seu resgate pago.
Cerca de cinco homens foram identificados, sendo que apenas três foram conduzidos ao presídio de Chanchocoro, considerado o terror para o condenados no País. Um está foragido e outro ainda está sendo investigado.
Fora apresentados à imprensa, Hugo Apaza Sahonero, considerado chefe do bando e velho conhecido da justiça boliviana. Com ele, estava Walter Ramos Garcia e Hilton Rauly Dominguez Cardozo, todos de origem boliviana.
Foi informado que, o bando chegou a movimentar mais de U$ 200 mil dólares desde o final do ano passado. Um desses (não apontado), estaria envolvidos nos acontecimentos da cidade de Porvenir, no dia 22 de setembro de 2008, quando aconteceu um enfrentamento entre pessoas e resultou na morte de quase 20 pessoas. Este estaria andando armado e intimidando as pessoas pela pequena cidade.
A apresentação do trio, contou com a presença do Vice Ministro da Segurança da Bolívia, Carlos Aparício, juntamente com o alto comando da Polícia Nacional Boliviana e autoridades de Pando, onde contaram sobre os trabalhos realizados até identificar e chegar aos suspeitos.
Mesmo com a prisão deste bando, as autoridades acreditam que ainda existem pessoas ligadas diretamente com os sequestros e podem ser detidos a qualquer momento na fronteira. Não foi descartados o envolvimento de brasileiros nos crimes.
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