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Brasileiros e bolivianos: Quadrilha que vinha sequestrando e extorquindo em Pando é desarticulada

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A média dos bandidos seria realizar ao menos, um sequestro por mês, sendo que já haviam feito 12 em menos de um ano

Alexandre Lima – vídeo: Canal 15 – SPC

Após meses de investigação e alguns presos, enfim, foram identificados e presos pela Polícia Nacional Boliviana na capital de Pando, Cobija, os principais envolvidos em assaltos, sequestros e extorsões, levando o terror e medo aos empresários, proprietários de terras e políticos de cidades do interior do Estado boliviano.

As ações dos bandidos já tinha cerca de 12 casos violentos registrados, entre eles por exemplo, o do prefeito do município de Filadélfia, onde sua família passou momentos de terror nas mãos dos bandidos, até levarem cerca de $15 mil dólares.

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Num desses casos, brasileiros foram identificados. Um foi preso escondido na cidade de Brasiléia, no Bairro José Moreira, ainda com $9 mil dólares e teria pago dois ao dono da casa, que também foi preso, numa grande operação envolvendo policiais civis e militares da fronteira.

Segundo as autoridades bolivianas que apresentaram os acusados que foram presos, estão detidos no presídio de Villa Bush; Carlos Rosell Lavandez, preso em Porto Rico e apresentado como mentor dos delitos, Abel Roca Pino, o ‘Joe’, preso em Guajará Mirin acusado de envolvimentos nos sequestros, juntamente com os brasileiros Richelly Haman e Deibson Cabral.

Contam ainda que, somente num dos casos, foram roubados da vítima identificada como Juan Zabala Duran, cerca de $54 mil dólares. Os sequestros vinham acontecendo a cada mês, somando desde janeiro deste ano, 12 no total. Fato esse que vinha levando medo a qualquer empresário no estado de Pando, principalmente nos municípios do interior, onde o policiamento é fraco.

Devido a ação dos bandidos agir com violência, fez com que alguns empresários bolivianos passassem a dormir em hotéis e casas de amigos por várias noites no lado brasileiro, levando esposa e filhos com medo de serem sequestrados.

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Uma grande operação da Policia Nacional Boliviana, onde contou até mesmo a interferência direta do Ministro do Governo, Carlos Romero, onde pediu confiança aos cidadãos de Pando até o desfecho e prisão dos acusados.

Com um forte aparato policial, alguns dos envolvidos foram apresentados durante coletiva com a imprensa, onde o Ministro mostrou o organograma dos trabalhos após meses de investigação, onde resultou na prisão e identificação dos bandidos que vinham levanto terror em Pando.

Deibson tem extensa ficha criminal e vinha sendo procurado pela justiça acreana, além de praticar crimes em solo boliviano – Foto: Alexandre Lima

Deibson tem extensa ficha criminal e vinha sendo procurado pela justiça acreana, além de praticar crimes em solo boliviano – Foto: Alexandre Lima

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Extensa ficha criminal: Operação policial tira bandido foragido de circulação na fronteira

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Audiência Pública na Aleac: Edvaldo Magalhães aponta caminhos para fortalecer Segurança Pública

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Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Edvaldo Magalhães do (PC do B), destacou a importância desses encontros para enfrentar desafios cruciais. Com um tom incisivo, o parlamentar ressaltou a necessidade de ir além dos diagnósticos e propor ações concretas. “Valorizo muito esses momentos. Acho muito importante as audiências porque elas expõem questões importantes para a visibilidade pública”.

O deputado enfatizou que a audiência não pode se limitar à mera discussão dos problemas, mas deve focar em soluções práticas para fortalecer o sistema de segurança. “Se a audiência pública cumpre esse papel, é também necessário que a gente não termine esse mutirão de audiências apenas com as constatações. Ficando apenas nos diagnósticos. Ficando apenas na lamentação dos desafios que têm que ser superados”, disse.

Magalhães reforçou ainda a importância de buscar consensos entre diferentes setores e abordagens, destacando a necessidade de a Assembleia apontar caminhos concretos para a melhoria da segurança pública. “A Assembleia, como a casa da mediação, precisa também apontar caminhos”, complementou.

O deputado propôs um cronograma estratégico de ações, mencionando a importância de estabelecer propostas que possam ser implementadas de forma progressiva e eficaz. “Um mutirão de negociações de reestruturação, eu chamo assim, outros chamam de realinhamento, o apelido não importa. A gente sabe do que é que se trata”, sugeriu.

Edvaldo Magalhães concluiu sua intervenção enfatizando a necessidade de transformar os debates em ações concretas que possam beneficiar a comunidade no curto prazo. “Acho que se a gente conseguir pactuar algo nesse sentido, vai ter valido muito a pena a gente ter feito essas audiências, colocado os problemas em cima da mesa e feito um grande pacto”, finalizou.

A audiência pública, que contou com representantes de diversos setores da sociedade civil e especialistas em segurança pública, foi proposta pelo deputado Arlenilson Cunha (PL) e evidenciou a relevância desses espaços para promover diálogos e buscar soluções efetivas para os desafios enfrentados na área da segurança.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Gene Diniz destaca desafios na segurança pública do Acre: “Situação salarial dos policiais é preocupante”

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Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Gene Diniz (Republicanos) trouxe à tona questões críticas relacionadas à segurança pública do estado, destacando principalmente os desafios enfrentados pelos policiais militares.

Durante seu pronunciamento, o parlamentar expressou preocupação com a remuneração dos policiais, apontando que “hoje, um soldado entra com R$ 5.500, mas há um novo auxílio que foi dado na gestão passada, onde o soldado ganha R$ 600 e os graduados, os sargentos, R$ 1.000. Isso representa um aumento significativo, porém, ao longo dos anos, há um achatamento salarial que precisa ser enfrentado”, disse.

Gene Diniz, que já atuou como policial militar, trouxe à tona sua experiência pessoal ao mencionar que “meus salários antes de sair da Polícia Militar, hoje na reserva, eram R$ 6.388,00, tirando o auxílio, ficava R$ 5.389,00. Isso com 21 anos de polícia. Imagina aí o que aumentou do salário da Polícia Militar em 22 anos. Praticamente nada”, afirmou.

O deputado ressaltou ainda as dificuldades enfrentadas pelos policiais em relação às promoções, destacando que “aqueles lá de trás, vão passar 10 anos sem ter nenhuma recuperação. É algo que vem do governo para poder melhorar, e vai passar 10 anos com o mesmo curso, com a mesma reclamação, com a mesma remuneração”, complementou.

Além dos aspectos salariais, Gene Diniz também abordou a importância da segurança jurídica para os operadores de segurança pública. Ele citou exemplos de situações em que policiais foram questionados judicialmente por suas ações e ressaltou a necessidade de apoio e respaldo para os profissionais da área.

Ao concluir sua participação na audiência, o deputado destacou a importância de se investir na valorização dos profissionais da segurança pública, afirmando que “o Polícia Militar está trabalhando dobrado para manter a segurança do nosso Estado. É difícil a situação. Sei como é difícil trabalhar em um RP, porque trabalhei 16 anos em serviço operacional. Sei como funciona as RP ou o giro”, finalizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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