fbpx
Conecte-se conosco

Geral

Envolvida na “Máfia das Merendas”, Fricarnes é chamada para assinar novo contrato de R$ 10,9 milhões na Educação

Publicado

em

Se aproveitando de que muitos trabalhadores das escolas do acre não conhecer o perfil das carnes, a empresa manobrou para entregar a carne de qualidade duvidosa.

As investigações apontam que apesar de emitir notas no valor de R$ 2,7 milhões, a empresa só entregou o equivalente a R$ 415 mil, ou seja, houve um lucro de R$ 2,3 milhões em decorrência do suposto esquema executado pelos servidores e empresários. Foto: internet.

Com informações de João Renato

A Fricarnes, empresa investigada pela Polícia Civil e Ministério Publico por acusação de fazer parte de uma suposta máfia que atuava no desvio de merenda escolar, foi convocada através do Diário Oficial de terça-feira (28) para assinar um contrato com o Estado na ordem de R$ 10,9 milhoões, via Secretaria Estadual de Educação.

O administrador da empresa, o empresário Clelson Junior, que foi preso na Operação Mitocondrias, deflagrada no dia 7 de abril, não quis falar com a imprensa sobre o novo contrato milionário.

Segundo investigação da Polícia Civil, a empresa Fricarnes, que entregava carne para as escolas da rede pública de ensino economizou R$ 2,3 milhões com a entrega de carne de segunda, no lugar da carne de primeira, que era contratada a preços maiores.

“A auditoria também constatou graves irregularidades na execução dos contratos da empresa Fricarnes Distribuidora que, de acordo com relatório técnico da Controladoria Geral do Estado – CGE, forneceu, nos meses de novembro e dezembro de 2019, o equivalente a R$ 2.786.230,00”, diz a denúncia formulada à Justiça.

Como destacam os delegados estaduais, a entrega da carne ocorreu pouco antes das férias, período em que se encerra o ano letivo e que, consequentemente, o consumo nas escolas não ocorre. Se aproveitando de que muitos trabalhadores das escolas não conhecer o perfil das carnes, a empresa manobrou para entregar a carne de qualidade duvidosa.

A Fricarnes Distribuidora também “formalizou 7 notas fiscais de fornecimento de carne para as unidades escolares, fazendo constar o envio de carne de 1.ª qualidade (conforme contrato) quando, na prática, somente entregou carne de 2.ª qualidade”, diz a denúncia. E completa que os fatos ficam “comprovados através das notas e documentos de recibo nas escolas”, pontuam os delegados.

INVESTIGAÇÃO

Após dois meses de investigação, os delegados Alcino Júnior e Pedro Paulo Buzolin, da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (Decor), fizeram uma verdadeira devassa em todos os contratos geridos pelo Departamento de Merenda Escolar.

Em meio às licitações dispensadas, com valores milionários, à época assinados pelo ex-secretário da SEE, Márcio Mourão [exonerado após a operação sem uma justificativa pública], os empresários e servidores teriam forjado documentos de controle de recebimento e despacho de mercadorias, possibilitando pagamentos de produtos jamais entregues às escolas.

As investigações apontam que apesar de emitir notas no valor de R$ 2,7 milhões, a empresa só entregou o equivalente a R$ 415 mil, ou seja, houve um lucro de R$ 2,3 milhões em decorrência do suposto esquema executado pelos servidores e empresários. Tudo auditado e percebido pela Controladoria Geral do Estado.

Com as investigaçōes, o Diário Oficial de 15/04/2020, teve a mudança importante na Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte (SEE). O governador Gladson Cameli exonerou o secretário-adjunto da pasta, Márcio Mourão.

O então ex-secretário-adjunto era o homem forte dos contratos e quem assinava as licitações da SEE. Foi Mourão, por exemplo, quem assinou a polêmica adesão à ata de registro de preços que beneficiou a empresa onde um genro do deputado estadual José Bestene (Progressistas) é sócio com quase 12 milhões de reais na aquisição de computadores.

Para seu lugar, Gladson Cameli nomeou Francisco Márcio Alves do Amor Divino para o cargo de secretário-adjunto da SEE.

Ex-secretário-adjunto era o homem forte dos contratos e quem assinava as licitações da SEE. 

Segundo extrato publicado no Diário Oficial, edição 12.744, publicada no dia 20 de fevereiro de 2020, a Fricarnes estava credenciada no Chamamento Público 001/2019, cujo objetivo era a aquisição de gêneros alimentícios da Indústria Local, que visava atender as escolas públicas da capital e interior do estado.

Comentários

Continue lendo

Geral

A Faculdade de Medicina pede às autoridades que façam controles nos centros e consultórios de saúde para encontrar falsos médicos na Bolívia

Publicado

em

Na semana passada, o falso médico que já tinha denúncias no Chile foi preso.

Depois de conhecido o caso do falso médico que atuou em Santa Cruz durante vários anos, a Faculdade de Medicina Boliviana se pronunciou sobre o assunto, enfatizando que qualquer médico para exercer a profissão deve estar registrado tanto no Ministério da Saúde quanto na Faculdade de Medicina.

Neste sentido, pedem à população que se dirija aos médicos legalmente constituídos e pedem também às autoridades que exerçam controlos frequentes nos diferentes centros de saúde, a fim de proporcionar a segurança necessária à população. Por fim, agradecem à sociedade por apresentar as devidas denúncias a esse respeito.

Nas últimas horas surgiram mais oito vítimas de Christian Emilio Gosen, o falso médico chileno que operava em Santa Cruz como gastroenterologista, e há até uma denúncia de abuso sexual contra ele.

Entretanto, o Comandante Departamental da Polícia de Santa Cruz, Erick Holguin, afirmou que o falso médico denunciado pelo vereador Manuel Saavedra foi detido em ação direta pelo crime de exercício ilegal da profissão e por isso solicitou os seus antecedentes ao país vizinho. ¨Esse cara é um falso médico há pelo menos 20 ou 30 anos,  causando danos à população, dando diagnósticos provavelmente errados, ou neste caso, que eu entendo que foi muito pior na Bolívia, ou seja, ele se vendeu como gastroenterologista lᨠassegurou vereador Manuel Saavedra.

“Ele está sendo processado pela legislação penal boliviana, pelos crimes de atentado à vida, exercício ilegal da profissão e outros crimes. “Pedimos ao Chile que cruze informações sobre os antecedentes desta pessoa e estamos aguardando”, afirmou a autoridade policial.

As vítimas, que se encontram agora em estado de saúde precário e com dívidas graves , exigem justiça e que Gosen seja responsável pelas despesas médicas e pelas consequências que estas lhes deixaram.

As vítimas

O vereador Manuel Saavedra, que denunciou o caso à Força Especial de Combate ao Crime, informou que há pelo menos 15 vítimas do falso médico e que se estima que o número possa ser superior à 50 pessoas. Ele pediu às vítimas que aderissem ao processo.

Como foi revelado o caso na Bolívia?

O caso Gosen na Bolívia foi revelado graças à denúncia do  vereador Manuel Saavedra,  que recebeu denúncias de diversas pessoas que foram atendidas pelo falso médico. Saavedra apresentou a denúncia à Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), que iniciou uma investigação que culminou na captura de Gosen.

Depois de ser descoberto no Chile, Gosen fugiu para a Bolívia , onde continuou suas atividades fraudulentas  se passando por gastroenterologista. Pontillo destacou que o assunto era “muito elusivo” e sabia se esconder em diversos lugares da América do Sul.

Após várias horas de audiência, o tribunal determinou que na última sexta-feira que ele fosse enviado para a prisão de Palmasola com 60 dias de prisão preventiva.

Durante seu discurso na audiência, Gosen afirmou ter um histórico impecável de mais de 20 anos.

O falso médico chileno cobrava até 21 mil bolivianos por cada intervenção. As vítimas exigem que seu dinheiro seja devolvido.

Comentários

Continue lendo

Geral

Duas brasileiras palestrantes sofreram racismo durante ‘Brazil Conference’ em Harvard

Publicado

em

Duas brasileiras disseram ter sofrido racismo em uma das palestras da Brazil Conference no último sábado, na universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Nos comentários, os usuários do Instagram lembraram da composição totalmente branca da presidência do evento e da baixa presença de palestrantes não-brancos

Redação PB

Naira Santa Rita e Marta Melo, que eram palestrantes e “embaixadoras” do evento, disseram que foram ofendidas por três brasileiras brancas que estavam no auditório. As mulheres denunciaram o caso em discurso ao final de um painel sobre impacto social, que teve Regina Casé como mediadora.

De acordo com o relato lido por Naira, três agressoras teriam se questionado “se havia piolho nessas tranças e dreads”, em referência aos cabelos das palestrantes, durante uma palestra do evento. Elas ainda teriam dito a frase em inglês, acreditando que nenhuma das vítimas entendia a língua.

“O que elas não esperavam é que eu falo inglês. Eu imediatamente as olhei de forma que elas entenderam que eu havia compreendido o racismo que estava acontecendo ali e as mesmas se retiraram”, contou Naira.

A pesquisadora disse que costuma confrontar este tipo de situação, mas temeu que ela e Marta fossem lidas como “mulheres negras raivosas, escandalosas e até mesmo vitimistas”.

O discurso também questionou a ausência de pessoas negras e indígenas na organização da Brazil Conference.

“O quão a comunidade brasileira aqui presente e os demais realmente agem para combater o racismo e efetivamente praticar o antirracismo? O que a gente dialoga nesse espaço, nesses dias e nos últimos nove anos é vazio? Quantos negros vocês viram aqui enquanto organizadores da Brazil Conference? Quais são os líderes do futuro que esses espaços como Harvard e MIT estão formando?” indagou Naira.

Ao final da declaração, o público presente aplaudiu de pé as embaixadoras, que se mostravam visivelmente emocionadas. Regina Casé abraçou as duas, antes de se despedir do evento.

Em nota divulgada no Instagram, os organizadores disseram ter se reunido com os embaixadores representantes dos programas de impacto social para discutir o episódio. Ainda de acordo com o comunicado, a Brazil Conference se comprometeu em publicar “os compromissos para melhorias na realização da Conferência de 2025” até sexta-feira.

“Como princípios norteadores estão o comprometimento que tais episódios não se repitam, em nome do compromisso da organização com a equidade, o antirracismo e a construção de um novo Brasil”, disse a nota.

Nos comentários, os usuários do Instagram lembraram da composição totalmente branca da presidência do evento e da baixa presença de palestrantes não-brancos na programação.

Comentários

Continue lendo

Geral

PF prende três brasileiros procurados pela Interpol e deportados dos EUA em Minas Gerais

Publicado

em

Os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário, onde seguem à disposição da Justiça

Um dos presos tinha mandado de prisão preventiva emitido pelo juízo de Itanhomi (MG) por tentativa de homicídio, em 22 de agosto de 2016. Foto BP

Redação PB

Três brasileiros procurados pela Interpol foram presos pela Polícia Federal (PF), nessa sexta-feira (26), no desembarque no Brasil, após pouso de voo de deportados dos Estados Unidos no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG).

Os três foragidos estavam na Difusão Vermelha da Interpol, alerta que inclui fugitivos acusados ou condenados por crimes e com sentença a ser cumprida. Um dos presos tinha mandado de prisão preventiva emitido pelo juízo de Itanhomi (MG) por tentativa de homicídio, em 22 de agosto de 2016. Foi condenado a 15 anos de prisão.

Outro suspeito, alvo de mandado expedido pelo juízo da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Governador Valadares (MG), foi condenado a quatro anos de reclusão por roubo. O terceiro foragido tinha mandado expedido pelo juízo da 1ª Vara de Execução Penal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Sofreu condenação a 15 anos de prisão por homicídio qualificado, em 8 de junho de 2002. Os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário, onde seguem à disposição da Justiça.

Comentários

Continue lendo