Empresários iniciam demissões e amargam prejuízos durante pandemia na fronteira

Os empresários que estão proibidos de abrir suas portas durante a quarentena imposta pelo Governo Federal, Estadual e Municipal, já estão iniciando o amargo sabor do prejuízo na região de fronteira do Acre.

Sabe-se que esse prejuízo é em grande parte do mundo, mas, estão tendo que procurar alguma forma de repor o que não está sendo vendido. Para piorar, alguns estão dando férias forçadas e até demitindo funcionários que estão apavorados com o dia de amanhã.

Sem uma previsão de retorno e a angustia de ver seu estabelecimento fechado, está apavorando muitos pelo fato de ver as faturas de energia, água e fornecedores chegando e não ter como cumprir com todos. “Isso está se tornando uma bola de neve. Alguns fornecedores estão entendendo, mas alguns não. Serão ao menos três meses para colocar tudo em ordem após liberar voltar ao trabalho. Não sabemos como será o dia de amanhã”, disse um dono de uma pequena loja em Epitaciolândia.

Bares, restaurantes, lojas comerciais, motéis, entre outros que estão no Decreto, estão sem faturamento e começa a preocupar mais ainda, pelo fato de estarem gastando o pouco que tem em caixa até para o sustento da família.

Hotéis da fronteira estão sem clientes e muitos já estão iniciando o fechamento temporário até a suspensão da quarentena. “Estamos observando os governos falando em ajuda para várias áreas, mas, as empresas que geram empregos não vemos nada de concreto ainda. Os bancos não tem nada para nos oferecer para que possamos manter nossos funcionários e poder arcar com as despesas, principalmente a energia”, desabafa um dos empresários da fronteira.

Muitos comerciantes estão contrariando as normas do Decreto, para poder sobreviver de alguma forma e ver o dinheiro circular pelas cidades. Outro setor que está apavorado, é do trabalho informal, como o capinador de quintais, marceneiro, pedreiro, eletricista, entre outro. “O dinheiro está sumindo. As pessoas estão guardando para comprar comida já que o futuro está incerto e estão preferindo deixar o mato crescer até melhorar”, disse um roçador de quintal que está a procura de trabalho.

 

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Publicado por
Alexandre Lima