Por Alcinete Gadelha
Um grupo de pelo menos 500 empresários e mais 22 entidades participaram de uma reunião virtual no início desta semana, por meio do “Movimento Emprego é Vida”, e criaram uma minuta para ser entregue ao comitê gestor de combate à Covid-19 no Acre com sugestões de normas de segurança que podem ser aplicadas para a reabertura gradual do comércio no estado.
A sugestão dos empresários é que essa flexibilização seja avaliada pelo governo para que que comece a valer a partir do dia 15 de junho.
O grupo ainda fez um balanço dos impactos financeiros sofridos por alguns setores durante esse período de isolamento social no qual o comércio considerado não essencial está fechado desde março.
Entre março, abril e maio, apenas no setor do comércio, academias e salões de beleza, deixaram de faturar mais R$ 496 milhões, informou o advogado que representa o grupo, Márcio Bezerra.
Quando foram adotadas estas medidas de isolamento social e suspensão das atividades não essenciais, o estado tinha registrado até então sete casos de Covdi-19, no dia 20 de março. Nesta quinta-feira (28), o Acre chegou a 5. 600 casos da doença com 122 vítimas fatais.
O advogado Márcio Bezerra informou que o documento foi encaminhado ao governo, prefeitura e Ministério Público Estadual para que sejam avaliadas as sugestões.
Até a última atualização desta reportagem, a reportagem não obteve resposta da Secretaria de Saúde (Sesacre) sobre o recebimento do documento por parte do comitê.
Para Bezerra é possível reabrir o comércio de forma segura. “A importância desse movimento é sem dúvida o poder das empresas, associações, entidades e conselhos de se organizarem conjuntamente e consensualmente com único objetivo: reabrir o comércio de forma consciente e segura é possível, pois foi detalhado o momento certo para reabrir cada segmento, em que condições de segurança para sociedade e empregados, sem qualquer interferência política.
O grupo acredita que a inciativa com os cuidados devem partir tanto do poder público, quanto do setor privado.
Para o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Brum, com as sugestões, o setor do começa a reabrir parcialmente e ainda colabora com a orientação as pessoas quanto aos cuidados no combate a doença.
“Na verdade, nosso foco é a questão da ajuda ao governo. Nós abrindo ainda conseguimos ajudar na conscientização das pessoas. Vemos que muitos ainda não usam máscara, mas o comércio abrindo, só pode entrar se tiver de máscara, então começa a obrigar também a população a fazer a coisa certa”, sugere.
Entre as medidas de segurança apresentadas pelos empresários estão: