Empresários ainda não contabilizaram prejuízos com a greve da Suframa

O superintendente da Federação do Comércio no Acre, Egídio Garó, ainda não contabilizou os prejuízos ocasionados pela greve da Superintendência da Zona Franca de Manaus que completa 25 dias hoje (17). Em entrevista a imprensa na manhã desta quarta-feira, ele disse que o setor de construção civil, roupas e calçados são os mais prejudicados com a paralisação no estado do Acre.

Garó garantiu que até amanhã apresentará os dados de perdas regionais. Somente em Manaus, Segundo o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), cerca de 1.127 carretas estão retidas em portos de Manaus, o que equivale a R$ 394, 6 milhões em mercadorias.

Em Rio Branco pelo menos 200 caminhões estão na fila de espera pela liberação de mercadorias. Embora a quantidade alarmante de mercadorias retidas ainda não cause sintomas no preço final de produtos que chegam às prateleiras, a Federação não descarta que a situação pode ser agravada caso a greve dos servidores se prolongue por mais tempo.

As notícias não são nada agradáveis para a categoria e os caminhoneiros que ontem realizaram protesto na BR 364, na capital. A votação de uma das emendas da Medida Provisória 660, que trata do Plano de Cargos, Carreira e Salários dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), foi adiada. Prevista para acontecer ontem (16), foi remarcada para dia 30 de junho.

O presidente Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa), Anderson Belchior, garantiu que a categoria manterá a greve até a votação ou até o Governo Federal apresentar nova proposta.

Os servidores da Suframa estão em greve desde o dia 21 de maio por tempo indeterminado. A decisão da categoria veio após o veto da presidente Dilma Rousseff. A paralisação acontece em todos os cinco estados e 14 unidades de abrangência da Suframa.

Do ac24horas.com

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Publicado por
Alexandre Lima