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Acre

Empresa acreana cria chocolate com farinha de Cruzeiro do Sul: ‘O Acre existe’

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O primeiro produto do Acre a receber o selo da Indicação Geográfica (IG) pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) é uma das paixões do acreano: a farinha de Cruzeiro do Sul. Mas, se o acreano já ama uma farinha no prato, imagina ela com chocolate. Essa está sendo a aposta da empresa acreana Além do Cacau, que lança, nesta terça-feira, 12, o chocolate “O Acre Existe”, que une cacau e farinha no mesmo produto.

“É uma barra de chocolate que traz uma junção de Floresta Amazônica, por meio da farinha de Cruzeiro do Sul do Acre, com a Mata Atlântica, representado pelo cacau da Bahia. E o mais importante, não é qualquer farinha e nem qualquer cacau, estes são criteriosamente selecionados para manter um padrão de alta qualidade no chocolate”, explica Leandro Brasil, proprietário da empresa.

Chocolate com farinha de Cruzeiro do Sul vai ser lançado na próxima semana. Foto: Cedida

A novidade também fortalece a cadeia produtiva da farinha no Vale do Juruá, uma vez que a compra é feita diretamente com produtores de Cruzeiro do Sul. Foi a Secretaria de Agricultura (Seagri), que indicou a produtora que podia fornecer a matéria-prima para o chocolate.

“Existem pessoas sérias dentro do governo que buscam alternativas para melhorar o empreendedorismo no nosso estado. Não podemos jamais esquecer que o Estado necessita da iniciativa privada e a iniciativa privada também necessita do Estado, e essa é uma parceria que precisa ser fortalecida e incentivada todos os dias”, destacou.

Expansão da marca

O lançamento deve ser feito na terça-feira, 12, no Museu dos Povos Acreanos. A ideia de unir cacau e farinha partiu da mulher de Brasil.

“Ela observou que no mundo dos chocolates artesanais de alta qualidade (bean to bar), existem várias combinações do chocolate com algo, por exemplo, chocolate com mel, chocolate com jaca, chocolate com café, chocolate com castanha. Aí pensamos, que tal chocolate com farinha lá de Cruzeiro do Sul. Como bons acreanos, colocamos a ideia em prática e fomos atrás de uma chocolate maker em São Paulo, a Gi, que foi fundamental neste processo de desenvolvimento do chocolate o Acre Existe”, relembra.

Ideia é expandir o mercado e levar o nome do Acre para outros lugares. Foto: Cedida

“Futuramente, o empresário pretende expandir mais a marca acreana, abrindo, inclusive, uma loja no Paraná. “Na nova unidade que está prevista para inaugurar dia 5 de abril, a Além do Cacau Foz do Iguaçu será uma homenagem ao Acre e a Amazônia, projeto arquitetônico desenvolvido pela Casa Klaus aqui do Acre. E teremos novos produtos, estamos já desenvolvendo. Queremos aumentar o número de lojas, ser um orgulho para nosso estado e país. Valorizando as pessoas e buscando sempre oferecer uma experiência inesquecível com chocolates e a natureza, pois só existe chocolate porque existe cacau, e este é de origem amazônica”, planeja.

O titular da Secretaria de Agricultura, José Luiz Tchê, destacou a importância de o Estado estar de mãos dadas com a iniciativa privada. Segundo ele, a iniciativa valoriza ainda mais o produto acreano.

Farinha de Cruzeiro do Sul vai compor chocolate de marca acreana. Foto: Gleilson Miranda

Cadeia produtiva

“O governo do Estado, por meio da Seagri e Funtac, especialmente, está apoiando e incentivando a bioeconomia no Juruá. A Seagri oferece assistência técnica especializada na produção de culturas biosustentáveis (cacau, açaí e pupunha), com orientação de SAF’s [sistemas agroflorestais]. A Funtac, por meio do edital REM, oportunizou a participação de duas comunidades de Cruzeiro do Sul a construírem uma micro indústria de chocolate e aumentarem e replicarem o plantio de cacau seminal nativo”, pontua.

O secretário reforçou que esse lançamento é muito importante para a economia do Estado ao mesmo tempo em que fortalece a cultura acreana.

“Essa barra de chocolate traz um ingrediente muito especial, que é a farinha de mandioca, a famosa farinha de Cruzeiro do Sul. A mandioca está intimamente conectada com a história dos amazônidas, desde os povos originários até os dias de hoje. Ela é a base alimentar de muita gente até hoje, além de estar na mesa dos acreanos diariamente. O chocolate “O Acre Existe” é produto da Floresta Amazônica.”

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Acre

Pentacampeã paulista e brasileiro Monica Angelucci participa de seminário em Epitaciolândia

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A judoca Monica Angelucci, pentacampeã brasileira nos campeonatos paulista e brasileiro, estará em Epitaciolândia, no Acre, neste sábado (18) para participar de um seminário. Com um currículo extenso e vitorioso, Angelucci representou o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 1987, em Indianápolis, onde competiu na categoria até 48 quilos e venceu a cubana Maricela Bonelli. Em 1986, ela conquistou a medalha de bronze no Campeonato Pan-Americano de Judô e foi convocada para os Jogos Olímpicos de Seul em 1988.

Além disso, Angelucci voltou a integrar a delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 1991, realizados em Havana, Cuba.

Formada em Educação Física, a judoca se aposentou dos tatames e passou a lecionar em escolas e clubes. O seminário em Epitaciolândia, que contará com o apoio do mestre Amarildo Ferreira e da Prefeitura de Epitaciolândia, ocorrerá às 18h30 na Avenida Internacional.

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Acre

Prédio que abriga museu em Xapuri está há 5 anos “fechado para manutenção”

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Prédio foi completamente restaurado após ser cedido à administração estadual, que lá implantou o Museu do Xapury, inaugurado em 3 de agosto de 2004, hoje fechado e necessitando de revitalização.

Governo ainda não tem recursos para revitalizar um dos prédios mais importantes da história de Xapuri – Fotos: internet

Leônidas Badaró

A condição da placa colocada em frente ao histórico prédio da Prefeitura de Xapuri e que hoje abriga – ou deveria estar abrigando – o Museu do Xapury, sob a responsabilidade da Fundação Elias Mansour (FEM), denuncia a situação precária em que se encontra um dos patrimônios mais simbólicos da cidade, cadastrado no Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).

Sustentado por uma peça antiga, que deveria estar do lado de dentro do prédio, o aviso de “FECHADO PARA MANUTENÇÃO” está ali há bastante tempo. A última informação obtida da FEM sobre o espaço data do ano em que o museu fechou, em 2019, quando duas licitações para a sua recuperação não despertaram o interesse de nenhuma empresa, segundo o então diretor administrativo e financeiro da fundação, Francisco Generoso.

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O antigo e histórico prédio está a caminho de chegar ao centenário. Segundo registros, sua construção foi iniciada em 1926, durante o governo José da Cunha Vasconcelos, e inaugurado em 7 de setembro de 1929, durante a administração municipal de Luiz Gonzaga Alexandre de Freitas, na gestão estadual de Hugo Carneiro.

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Há cerca de 20 anos, o patrimônio foi alvo de uma disputa entre governo e prefeitura durante as gestões do governador Jorge Viana e do prefeito Wanderley Viana, quando o prédio foi completamente restaurado após ser cedido à administração estadual, que lá implantou o Museu do Xapury, inaugurado em 3 de agosto de 2004, hoje fechado e necessitando de revitalização.

Museu de Xapury está fechado desde o ano de 2019 – Fotos: Leônidas Badaró

O acervo do Museu do Xapury possuía peças do cotidiano de pessoas que viveram no auge do ciclo da borracha e outras com temas relativos à luta dos trabalhadores rurais e ao povoamento da cidade, desde a Revolução Acreana, passando pelo 2º ciclo da borracha até a morte do líder seringueiro Chico Mendes, cuja estátua de bronze era uma das atrações mais procuradas pelos turistas e visitantes do lugar, quando aberto.

A reportagem procurou a Fundação Elias Mansour. Ítalo Fagundes, diretor de Patrimônio Histórico Estadual da FEM, declarou que ao governo tenta captar recursos para revitalizar o espaço. “A FEM vem buscando uma forma de revitalizar esse espaço por entender que valoriza a história do povo acreano. O primeiro impasse foi fazer a atualização de orçamento. Estamos buscando alternativas para captar os recursos, conseguimos inscrever o projeto no PAC do Governo Federal, ele está habilitado e se encontra em análise. Hoje é essa a nossa expectativa”, explica.

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Acre

MPAC realiza primeira reunião de trabalho da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Discriminação

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) promoveu nesta quinta-feira, 16, a primeira reunião de trabalho da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, Assédio Sexual e Discriminação (COMPAC).

Conduzida pelo secretário-geral, promotor de Justiça Glaucio Oshiro, a reunião contou com a participação de representantes de outros setores do MPAC que integram a comissão: Corregedoria-Geral, Secretaria-Geral, Centro de Atendimento à Vítima (CAV), Diretoria de Gestão de Pessoas, além da Associação de Membros do Ministério Público do Estado do Acre (Ampac), representada pela presidente, procuradora de Justiça Meri Cristina.

Durante o encontro, foram feitos encaminhamentos relacionados ao fluxo de trabalho para atender às demandas estabelecidas na resolução 133/2023, que instituiu, no âmbito do MPAC, a Política de Prevenção e Enfrentamento aos Assédios Moral, Sexual e à Discriminação.

Entre os temas abordados estiveram a organização dos integrantes da comissão para o desempenho de funções como acolher e fornecer informações sobre condutas de assédio moral, assédio sexual e discriminação; receber notícias e formalizar denúncias; promover ações de sensibilização; realizar treinamentos; produzir materiais informativos; monitorar denúncias; e encaminhar vítimas para atendimento psicossocial, entre outras atribuições.

Glaucio Oshiro explicou que serão realizados encontros mensais focados na consolidação das abordagens de trabalho. “Estes encontros visam consolidar nosso entendimento sobre como devemos agir. Compreendemos a necessidade de criação de protocolos, desenho de fluxos e meios para nossa comunicação”, disse.

Hudson Castelo – Agência de Notícias do MPAC

Fonte: Ministério Publico – AC

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