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Acre

Emprego, renda e segurança alimentar às famílias acreanas: o agro nos desafios de 2023

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Desde o início de 2019, sob a gestão do governador Gladson Cameli, o agronegócio no Acre teve sua virada de chave e passou a ser uma realidade; realidade esta que traz desenvolvimento, emprego, renda e segurança alimentar às famílias do estado. Isso foi possível graças aos investimentos da iniciativa privada, motivada pela confiança e segurança no governo, investimentos na agricultura familiar, valorização dos servidores públicos, que transformaram esse sonho em realidade, e um olhar diferenciado para todos, desde o pequeno ao grande produtor.

Em pouco tempo, os frutos já surgem: em 2022, o valor bruto da produção agropecuária do Acre está projetado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em R$ 2,6 bilhões, 16% do PIB do estado. Desde 2019, 60% de toda a comercialização de hortaliças e frutas feita pela Central de Abastecimento (Ceasa) de Rio Branco tem sua origem na produção do Acre.

São esses alguns dos números que colocaram o agro acreano como destaque na imprensa nacional: em outubro de 2022, vários sites destacaram a força do agro acreano. Sob o título “Berço do ‘governo da floresta’, Acre se volta para o agro”, o UOL, site mais acessado do Brasil, foi um dos que trouxe o fato.

A reportagem destaca que, desde 2018, o rebanho bovino do Acre saltou de 3,3 milhões para mais de 4 milhões – “um crescimento de 22%, apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”. Outros sites destacam que o número de cabeças de gado é quatro vezes maior que o da população.

Números que já se refletem, direta e indiretamente, na geração de emprego e renda. Conforme dados do IBGE, através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral, no terceiro trimestre de 2020, 38 mil pessoas no Acre estavam ocupadas, tendo agricultura, pecuária, produção florestal, pesca ou aquicultura como atividade principal. Quatro anos depois, no terceiro trimestre de 2022, o número de ocupação no setor chegou a 42 mil pessoas. Um aumento de 10,5% no período.

O agro também gerou empregos com carteira assinada, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Em 2020, o número de contratados era de 3,5 mil. Em 2022, o número foi para 3,7 mil. Um crescimento de 6,2% em dois anos.

Pensar no agro é pensar no futuro do Acre. No Estado, o agronegócio já é uma realidade e faz parte da nossa economia: está no alimento que vai à mesa, nos postos de combustíveis, nas lojas agropecuárias, nos hotéis e restaurantes, nos supermercados, nas concessionárias de máquinas agrícolas e camionetas, nas empresas de prestação de serviços agropecuários, nas escolas, com o programa Prato Cheio, do governo do Estado, na merenda escolar e em obras por todo o Acre; está por toda parte.

Na agricultura, já somos autossuficientes em milho, a soja está em crescimento exponencial, café em plena expansão, nossos silos e armazéns, antes vazios, estão funcionando a todo vapor. Na pecuária, mais de 65 mil toneladas de carne por ano abastecem o Acre e percorrem por todo o país, além de gerar subprodutos que são exportados.

A produção integrada de suínos e aves, favorecidas pela produção de grãos, segue gerando divisas para o Estado através das exportações.

No extrativismo, boas práticas de produção repassadas aos produtores a partir das capacitações técnicas nas cadeias produtivas da castanha, do açaí, da borracha, vem garantindo maior rentabilidade e melhores cuidados na preservação ambiental.

Ver tudo isso que o agro tem se tornado, ver toda essa potência, me faz passar um filme na cabeça. Eu nasci em uma família de dez irmãos; sou filho de um lavrador, pequeno agricultor familiar. Vivi na roça até meus 9 anos de idade; foi nessa idade que conheci a cidade grande. Quando saí para a cidade e comecei a estudar numa escola pública, o meu pai continuou na roça e criou esses dez filhos sempre com o labor da terra, uma lida de muito suor e sacrifício. Não teve naquela época o apoio do governo, mas mesmo assim, com muita garra, dificuldade, trabalho na enxada, conseguiu nos dar o sustento com dignidade. Nunca nos faltou o alimento, por exemplo. Foi esse esforço que nos garantiu a segurança alimentar e chegar até aqui.

Vivendo esse novo momento, com o prazer de ser secretário de agricultura por duas vezes, fazer parte como agente de transformação do governo do Acre e dar minha contribuição a esse novo momento como gestor desta pasta, sinto como se eu levasse ao produtor o carinho, cuidado, ajuda que meu pai não teve. Aquele apoio que minha família tanto precisava, mas não teve acesso, que poderia, com a coragem e determinação dos meus pais, até ter formado mais filhos com o nível superior.

Quando ouço os depoimentos dos produtores rurais, em especial do pequeno agricultor, que foi ou está sendo beneficiado com os investimentos do Estado, com a destoca, mecanização, construção de reservatórios de água, aplicação de calcário nas pastagens, distribuição de mudas e instalação de viveiros, uma verdadeira presença de qualidade e ver surgindo uma nova classe média rural, me deixa muito feliz, não apenas pelo prazer da realização, mas pela oportunidade em servir e a transformação que isso gera.

O agro traz emprego, renda, dignidade, a quem mora no campo e na cidade. É com essa energia de realização que nós, do governo do Acre, da Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio encerramos o ano de 2022 e planejamos o ano de 2023, com mais realizações, um futuro mais promissor e um agro ainda mais pujante e robusto, e claro: sempre com um olhar para quem mais precisa.

Edivan Maciel de Azevedo é médico veterinário, produtor rural e secretário de Estado de Produção e Agronegócio

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Equipe de bombeiros do Acre integra missões de resgates de famílias alagadas no Rio Grande do Sul

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Nos dois primeiros dias de trabalho da equipe de quatro militares do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), enviados pelo Estado para integrar as operações de resgate das famílias vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul (RS), foi contabilizado o resgate de 20 pessoas e 3 animais.

Equipe de bombeiros militares do Acre é especialista em desastres, buscas em áreas colapsadas, operações náuticas e salvamento terrestre. Foto: cedida

Além de iniciar as missões de retirada de pessoas de áreas alagadas, logo após a chegada em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, na madrugada de terça-feira, 14, a equipe do CBMAC também prestou apoio à Polícia Federal no transporte de tropas e equipamentos, bem como apoio à imprensa no transporte aquático pelas áreas inundadas.

A equipe do CBMAC, que integra as missões de resgate de pessoas e animais junto ao Corpo de Bombeiros do Rio Grande Sul, é composta pelo capitão Marcos de Castro Corrêa, o 3º sargento BM Zinho Silva Galvão, o 3º sargento BM Ismael Barbosa da Silva Medeiros e o 3º sargento BM Genilvan Apolinário de Moura.

Em Porto Alegre, desde a madrugada do dia 14 de maio, bombeiros militares do Acre operam junto aos bombeiros do Rio Grande Sul, no resgate de pessoas e animais na capital. Foto: cedida

O deslocamento de Rio Branco ocorreu na última quinta-feira, 9, para o percurso de cerca de 4.400 quilômetros, passando por seis estados. A equipe dispõe de uma caminhonete e um barco equipados com materiais de salvamento.

O capitão Marcos Correia enfatizou o comprometimento da equipe em iniciar as missões logo após as primeiras horas da chegada de um longo percurso terrestre, integrando, portanto, as ações de resgate em andamento no RS. “Viemos para as missões de busca e salvamento e o nosso comprometimento será cem por cento”.

A viagem por um longo percurso terrestre na caminhonete do Corpo de Bombeiros do Acre e embarcação com equipamentos de salvamento. Foto: cedida

Fonte: Governo AC

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Governo do Acre adere à campanha 24 horas pelo Glaucoma

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O governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), uniu-se, nesta quarta-feira, 15, à campanha nacional “24 horas pelo Glaucoma”, visando conscientizar a população sobre essa doença ocular silenciosa, que pode levar à cegueira irreversível se não diagnosticada e tratada precocemente.

Recomendação é realizar consultas oftalmológicas regulares. Foto: Arquivo Sesacre

O glaucoma, uma das principais causas de cegueira no mundo, muitas vezes não apresenta sintomas perceptíveis até que a visão já esteja comprometida. Por isso, é essencial realizar consultas oftalmológicas regulares, pois somente um especialista pode diagnosticar a doença, indicar o tratamento adequado e monitorar sua progressão.

Para ampliar a conscientização, prédios, monumentos e pontos turísticos sob a administração do governo serão iluminados de verde durante todo o período da campanha, que vai de 15 a 31 de maio.

O incentivo ao diagnóstico precoce da doença é promovido pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Assim, a mobilização faz referência ao Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, 26 de maio, instituído pela Lei n° 10.456/2002.

Fatores de risco e importância do diagnóstico precoce

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma incluem histórico familiar da doença, etnia africana ou asiática, idade acima de 40 anos e presença de miopia em graus elevados. É fundamental que pessoas com essas características realizem acompanhamento oftalmológico regular.

“Quanto antes diagnosticar o glaucoma, menores as chances de problemas na visão”, disse o secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal. Foto: Izabelle Farias/Sesacre

O secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, ressaltou a importância do diagnóstico precoce: “Quanto antes diagnosticar o glaucoma, menores as chances de problemas na visão. Como a doença evolui de forma assintomática, as visitas regulares ao oftalmologista são fundamentais, especialmente para pessoas que fazem parte do grupo de risco”.

A adesão do governo do Acre à campanha “24 horas pelo Glaucoma” reforça o compromisso com a saúde ocular da população, incentivando a busca por diagnóstico e tratamento precoces para preservar a visão e a qualidade de vida.

Fonte: Governo AC

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“É um direito meu”, diz mulher trans ao conseguir o documento com a mudança de gênero

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Segunda edição da Semana Nacional de Registro Civil, “Registre-se”, do CNJ atenderá indígenas e população encarcerada no Acre, entre os dias 13 a 17 maio, com emissão de documentos nas Unidades Penitenciárias do interior e capital

Em meio às grades que aprisionam corpos, uma história de libertação ecoa pelos corredores do presídio. Durante a Semana Nacional do Registro Civil, o Poder Judiciário estendeu seus braços para além das salas de audiência, levando transformação a um lugar improvável: a cela de uma reeducanda em busca de reconhecimento e identidade.

Uma mulher trans, vencendo barreiras e desafiando preconceitos, conseguiu seu primeiro documento com o nome que condiz com sua verdadeira essência. Essa é a história de Natyelle dos Santos Rodrigues, 32 anos.

Na manhã da terça-feira, 14, por trás dos muros da Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes, em Sena Madureira, distante aproximadamente 140 km da capital acreana, Natyelle não escondia a felicidade pela oportunidade de realizar um sonho antigo.

De gênero masculino e batizada como tal, ela se atrapalha com as palavras, mas tem clareza e fala de forma insistente que é um direito seu. “Sou travesti, mas quero virar uma mulher trans, quero ser uma mulher, vou ser”.

Nascida em Ji-Paraná (RO), desde os 12 anos quando assumiu a homossexualidade para a família, que a apoiou, diz que sempre se sentiu mulher. “Meus pais sempre me aceitaram, foram de boa comigo, nunca sofri preconceito com minha família”.

Com forte ligação com o pai, em 2018, Natyelle o perdeu em um acidente de carro que aconteceu quando ele estava indo visitá-la na prisão em Rondônia. Ela recebeu a notícia ao perguntaram se ela queria ir ao velório. Incrédula, disse que só acreditaria se visse ele no caixão e foi. “Meu pai representava tudo, minha força e me acompanhava”, comenta emocionada.

Após a morte do pai, Natyelle lida com a falta de comunicação com a família. “Estou há mais de 9 anos sem receber visitas dentro da cadeia. Minha mãe me viu pela última vez em 2014, e no velório do meu pai em 2018, e desde então não tenho notícia de ninguém. Meu pai morreu e eu tinha apenas o número de telefone dele, e agora de ninguém mais, me sinto abandonada”.

Natyelle soube da ação social do Judiciário através de seu advogado e resume em poucas palavras a dimensão do que um “simples” procedimento burocrático pode impactar na vida de uma pessoa. “Essa ação representa tudo na minha vida, pois vou poder mudar meu nome e ser quem eu sou. Quero que as pessoas me respeitem”.

Ela entende que a mudança do nome é o primeiro passo para o início de um respeito que buscar ter. “As pessoas me chamam pelo nome masculino e eu não gosto. Mas eu peço ‘por favor, meu nome é Nathyele’ e vou falando até que entre na cabeça das pessoas e elas mudam e consigam me chamar pelo nome feminino, que é quem eu sou”.

Atualmente, ela cumpre pena numa unidade prisional masculina, mas após a conclusão da troca de documentos, os magistrados providenciarão a mudança para unidade prisional feminina. “Só quero ser respeitada, eu sempre respeitei todos pra poder ser respeitada, e assim, devagarzinho, vou passando por cima das dificuldades. Preconceito a gente sofre em todo lugar, mas é só ser forte e continuar lutando, que vai dar certo, né?”, diz Nathyele, que agora diz que seu sonho é sair do presídio, trabalhar como cabeleireira e abri uma loja de peças em crochê.

O dia da ação do Registre-se movimentou a rotina da Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes. A equipe do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) esteve acompanhando os atendimentos. O juiz auxiliar da Corregedoria Geral da justiça (Coger), Alex Oivane, juntamente com a secretaria de Projetos Sociais Regiane Verçoza, e demais serventuários do Poder Judiciário acreano.

O Programa objetiva conjugar esforços entre órgãos e entidades dos três Poderes e da sociedade civil, com a intenção de combater o sub-registro civil de nascimento no país e ampliar o acesso à documentação civil básica a todos os brasileiros, em especial, à população considerada em estado de vulnerabilidade.

Registre-se

Neste ano, a 2ª edição da Semana Nacional de Registro Civil, “Registre-se”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) atende indígenas e população encarcerada no Acre, entre os dias 13 a 17 maio, com emissão de documentos nas Unidades Penitenciárias do interior e capital.

Além desta iniciativa do CNJ, a Justiça acreana é pioneira na atenção dessa demanda, pois desde 1995 promove edições do Projeto Cidadão indo até cidades, regiões afastadas e comunidades em situação de vulnerabilidade com a emissão de documentos, sem custos para as pessoas.

Na ocasião da abertura da Semana Nacional do Registro Civil, a presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, agradece aos parceiros, que somaram esforços em prol da população. “O Registre-se” é mais do que uma simples prestação de serviço; é um ato de inclusão, de reconhecimento da dignidade de cada indivíduo e de sua pertença a uma sociedade justa e igualitária. Com muito orgulho lançamos mais uma edição desta iniciativa, que tem a missão de empoderar nossos cidadãos, fortalecer nossa sociedade e construir um futuro mais justo e inclusivo para todos os acreanos”, ressaltou Ferrari.

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista, também falou da importância da ação. “É uma semana dedicada a essa atividade, que tem como prioridade as pessoas mais vulneráveis, neste caso, a população carcerária e indígena. Muitos vezes encontramos pessoas com idade já avançada, que não tem um Registro de Nascimento, e dessa forma não pode acessar um programa de atendimento, qualquer benefício. Aquilo que as vezes é muito pouco para quem possui, para esse cidadão que não tem, é muito”.

O esforço concentrado mobiliza a Justiça Estadual e a Federal no país no propósito de erradicar o sub-registro civil de nascimento no país e ampliar o acesso à documentação civil básica a todos os brasileiros e brasileiras, especialmente, para a população em cumprimento de medidas de segurança, situação manicomial, carcerária e egressos do cárcere, bem como à população indígena, sem prejuízo do atendimento aos demais segmentos da população socialmente vulnerável.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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