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Em vídeo gravado há um mês no AC, Dom Phillips, jornalista inglês desaparecido no AM, disse que queria relatar ameaças a indígenas

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Jornalista britânico escreve para o jornal ‘The Guardian’. Além dele, o ex-funcionário da Funai Bruno Araújo também está desaparecido.

Dom Phillips, colaborador do jornal ‘The Guardian’, que está desaparecido na Amazônia, segundo divulgado pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), esteve no Acre há cerca de um mês na na aldeia dos ashaninkas em Marechal Thaumaturgo, no interior do estado. Um vídeo, divulgado pela Associação Ashaninka do Rio Amônia (Apiwtxa), mostra o jornalista falando do projeto de seu livro. Além dele, o indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira também segue desaparecido na região.

“As terras indígenas são os locais mais protegidos na Amazônia, todo mundo sabe disso e eu pedi para vir para cá [Acre] para entender como vocês lidam com isso aqui, como vocês se organizam, como é todo esse processo. Eu vim para acompanhar um pouco isso, aprender um pouco com vocês, como é essa cultura, como vocês veem a floresta; como vocês vivem por dentro, como vocês lidam com essas ameaças que vêm de invasores, garimpeiros e tudo mais. Agora estou fazendo um livro para uma editora inglesa, sobre essa questão da conservação na Amazônia, e andando muito na Amazônia, andando com pessoas e uma parte muito importante deste livro é a proteção dos povos indígenas, o protagonismo”, diz o jornalista em vídeo de um minuto.

Os indígenas da aldeia no Acre estiveram com o jornalista entre os dias 4 e 10 de maio deste ano – período em que foi gravada a fala.

Em nota, divulgada nas redes sociais, a Apiwtxa relembrou a visita do jornalista na região e lamentou o ocorrido. “Externamos aqui nossa profunda preocupação com o seu desaparecimento, junto com o indigenista Bruno Araújo. Pedimos total celeridade nas buscas.”

Dom Phillips estava no Acre em maio deste ano — Foto: Reprodução

Dom Phillips estava no Acre em maio deste ano — Foto: Reprodução

O jornalista britânico é um veterano na cobertura internacional. Ele já foi colaborador dos jornais ” Washington Post”, “The New York Times” e “Financial Times”, e está no Brasil há aproximadamente 15 anos.

Segundo o jornal do qual era colaborador, ele é conhecido por seu amor pela região amazônica e viajou muito pela região a fim de relatar a crise ambiental brasileira e os problemas de suas comunidades indígenas.

Ele é natural do condado de Merseyside, região onde fica a cidade de Liverpool, no noroeste inglês. Mudou-se para o Brasil em 2007.

De acordo com amigos, Phillips se aventurou no mundo da música antes de se tornar jornalista.

Além de seu trabalho como jornalista, o inglês está escrevendo um livro sobre a floresta amazônica e sua autossustentabilidade quanto às chuvas.

Segundo um colega de trabalho, este projeto é apoiado pela Fundação Alicia Patterson, sediada na Bahia, onde Dom mora atualmente.

“Amazônia sua linda”, escreveu o jornalista na semana passada no Instagram ao lado de um vídeo onde estava em um barco na região.

Brasileiro Bruno Araújo Pereira e jornalista inglês Dom Phillips estão desaparecidos — Foto: TV Globo/Reprodução

Brasileiro Bruno Araújo Pereira e jornalista inglês Dom Phillips estão desaparecidos — Foto: TV Globo/Reprodução

Onde eles estavam indo?

Em comunicado, o grupo indígena Univaja disse que Phillips e Bruno partiram na semana passada de barco para uma região conhecida como Lago do Jaburu, chegando ao seu destino na noite de sexta-feira.

Por volta das 6h de domingo, após dois dias de reportagens, eles teriam retornado ao rio para chegar até Atalaia do Norte. A viagem não deveria ter levado mais de três horas, mas um grupo de busca foi enviado por volta das 14h, depois que eles não chegaram. Até a última atualização desta reportagem eles não haviam sido localizados.

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Primeiro Open Pitibull de Boxe é realizado no Acre com o apoio do Estado

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Ao todo 26 atletas participaram do Open de Boxe, com um total de 13 lutas, o presidente da Federação Acreana de Boxe, Roberto Júnior Nascimento, destaca, parabenizando o evento que esse foi o primeiro grande evento realizado no estado

“Graças aos incentivos dos empresários locais e do governo pelas secretarias, estamos dando seguimento a nobre arte que é o box, além de fazer com que novos talentos surjam para poder representar nosso estado”, enfatizou presidente da Ct Pitibul. Foto: Marcos Vicente

assessoria

Teve início na noite deste sábado, 18, o 1º Open Pitibull de Boxe no Acre. O evento, que acontece com apoio do governo do Acre, é uma iniciativa do Ct Pitibull em parceria com a Federação Acreana de Boxe e ocorreu no mini ginásio do Sesi, em  Rio Branco. A competição foi uma disputa entre pugilistas do Acre e de Rondônia.

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, esteve apoiando o evento que incentiva o esporte de combate e arte marcial. “O papel do Estado é esse, é fomentar e apoiar os nossos atletas e criar condições, para que a gente possa ter eventos como esse, quero parabenizar o governador Gladson Cameli, que nos demandou apoiar esse evento, e hoje ver esse público tão bonito, e nossos atletas ali competindo isso nos enche de alegria”, pontua o secretário adjunto de Articulação Esportiva, Ney Amorim.

Ao todo 26 atletas participaram do Open de Boxe, com um total de 13 lutas, o presidente da Federação Acreana de Boxe, Roberto Júnior Nascimento, destaca que esse foi o primeiro grande evento realizado no estado, “Nunca na história tivemos esse evento aqui no Acre, que conta com o importante apoio do governo e que motiva o esporte tanto amador quanto profissional, vale mencionar a valorização dos lutadores vencedores que serão premiados com o valor de R$ 1 mil em dinheiro”, disse.

O evento, que acontece com apoio do governo do Acre, é uma iniciativa do Ct Pitibull em parceria com a Federação Acreana de Boxe e ocorreu no mini ginásio do Sesi, em  Rio Branco

A equipe do Corpo de Bombeiros do Acre também esteve presente no local do evento prestando o apoio necessário, auxiliando da melhor forma com atendimentos pré-hospitalar e encaminhamentos quando preciso.

“Graças aos incentivos dos empresários locais e do governo pelas secretarias, estamos dando seguimento a nobre arte que é o box, além de fazer com que novos talentos surjam para poder representar nosso estado”, enfatiza o presidente da Ct Pitibul, Adgeferson Silva.

O que disseram os lutadores

O lutador Adilton Barbosa Vasconcelos veio do estado de Rondônia pela Academia Atenas e já participou de outras lutas. “Um evento muito importe, a região de Rondônia está muito escassa de ações esportivas, e o Acre trazendo esse incentivo faz a gente treinar um pouco mais. Na região Norte este está sendo um dos melhores eventos, maior, com mais estrutura e mais lutas”, afirma.

“Iniciativa muito boa, evento grande, com muita visibilidade para os atletas tanto da luta feminina quanto masculina, estou bem confiante, treinei bastante, sair daqui com a vitória é gratificante”, lutadora Nathalia Araújo, da academia Ct Índio Fight.

O boxe pode ser uma atividade altamente benéfica para pessoas com autismo, oferecendo uma variedade de benefícios físicos, emocionais e sociais.

“Estou me sentindo hoje como um campeão, treinei muito para estar aqui, é uma emoção porque somos atletas amadores que precisam trabalhar. É muito bom poder levar o nome do Estado pelo município. Dever cumprido. Só quero agradecer a todos do Quinari”, disse o ganhador da primeira luta, João Vitor da Silva, da academia Ady Pereira Fight Team do município de Senador Guiomard.

Box e a inclusão social

O boxe pode ser uma atividade altamente benéfica para pessoas com autismo, oferecendo uma variedade de benefícios físicos, emocionais e sociais. Ajuda a melhorar a coordenação motora, equilíbrio e agilidade.

A atividade física, como o boxe, pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, comuns entre pessoas com autismo. O exercício libera endorfinas, que podem melhorar o humor e o bem-estar geral.

Matheus Albino de Oliveira, 25 anos, nasceu com autismo, grau 2. O lutador faz parte da academia CT Pitibul e há mais de 1 ano, teve sua primeira luta e foi vitorioso.

O lutador Adilton Barbosa Vasconcelos veio do estado de Rondônia pela Academia Atenas e já participou de outras lutas.

A participação das famílias em atividades como o boxe pode fortalecer os laços familiares, proporcionando uma oportunidade para pais e filhos se envolverem em uma atividade conjunta e compartilharem momentos de apoio e encorajamento.

“A emoção é muito grande, esse sempre foi o sonho dele, e hoje graças ao apoio de todos, com  a ajuda dos treinadores ele realizou o seu sonho, gratidão”, comemora a mãe Antônia Albino de Oliveira.

Confira os vencedores da noite do 1° Open Pitbull de Boxe

Card Preliminar – Valendo cinturão

1ª Luta – Categoria até 65kg – João Vitor da Silva Brito, pelo Ady Pereira Fight Team (Quinarí-AC)

2ª Luta – Categoria até 100kg – Carlos Alberto Achique Gonzalez, pela Academia Athenas (PVH – RO)

3ª Luta – Categoria até 90kg – Edson Lemes da Silva, pelo Instituto Zanoli (Pimenta Bueno – RO)

4ª Luta – Categoria até 79kg – Ericlis da Silva Serafim, pela Caveira Fight (RBR – AC)

5ª Luta – Categoria até 70kg – Augusto Daniel Carreira Costa, pelo Kobra Team (Ji Paraná – RO)

6ª Luta – Categoria até 70kg – Anatalice Araújo da Silva, pelo Índio Fight (RBR-AC)

7ª Luta – Categoria até 92kg – Matheus Albino, pelo CT ADG Pitibull (RBR-AC)

 

Card Principal – Valendo cinturão do evento e R$1.000,00

8ª Luta – Categoria até 58kg – Cleider Manuel Bastardo Quintana – Venezuelano – Nocaute, pelo CT ADG Pitibull (RBR-AC)

9ª Luta – Categoria até 60kg – Jesus Alirio Romero Martinez – Venezuelano – Nocaute, pelo Kobra Team ( Ji Paraná – RO)

10ª Luta – Categoria até 66kg – José Alírio Romero Martínez – Venezuelano – Pontos, pelo Kobra Team ( Ji Paraná – RO)

11ª Luta – Categoria até 70kg – Cleicimar Silva de Araújo – Nocaute, pelo Adrenalina (RBR – AC)

12ª Luta – Categoria até 75kg – Rossildo Sales do Nascimento, pelo Índio Fight (RBR – RO)

13ª Luta – Categoria até 80kg – Kelvis Rodrigo Silva Nascimento – Nocaute, pelo Ady Pereira Fight Team (Quinarí-AC)

14ª Luta – Categoria até 100kg – Davi Navah de Lima Vieira – Nocaute, pela Academia Athenas ( PVH – RO)

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Invasores desmatam área equivalente a mais de 1,1 mil campos de futebol na Terra Indígena Igarapé Lage na fronteira com a Bolívia

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Corredor de 20 km foi criado dentro da TI para escoar a madeira ilegal e facilitar o acesso à área invadida. Operação para retirar os invasores do local durou dois dias.

Desmatamento na Terra Indígena Igarapé Lage em Rondônia – Foto: PF/Divulgação

Invasores desmataram uma área equivalente a 1,1 mil campos de futebol dentro da Terra Indígena Igarapé Lage, localizada entre Nova Mamoré (RO) e Guajará-Mirim (RO), na fronteira com a Bolívia. Um corredor de 20 km foi criado dentro da Terra Indígena, para escoar a madeira ilegal e facilitar o acesso à área invadida.

Uma operação foi realizada na última quinta-feira (16) e sexta-feira (17) para retirar os invasores do local. Polícia Federal, Exército Brasileiro, Fundação Nacional dos Povos Indígena (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) participaram da ação

Estruturas ilegais destruídas na Terra Indígena Igarapé Lage em Rondônia – Foto: PF/Divulgação

Dentro da Terra Indígena, foram encontrados diversos pontos de extração ilegal de madeira totalizando uma área de aproximadamente 840 hectares. Os invasores também construíram habitações no local.

Além de abrir um “corredor” de ponta a ponta na Terra Indígena, foram construídas pontes para facilitar o trajeto até o interior da área. Uma dessas pontes já tinha sido destruída pela polícia em março de 2024, mas foi reconstruída. A estrutura possuía mais de 100 metros de extensão.

As estruturas ilegais encontradas dentro das Terras Indígena, foram destruídas e a madeira ilegal foi apreendida durante a Operação Retomada.

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Foragido é morto a tiro após invadir casa de marinheiro durante tentativa de roubo

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Um dos bandidos, que estava do lado de fora, ainda chegou a disparar em direção da vítima, mas não acertou.

Roubo na madrugada deste domingo (19), terminou na morte do foragido da Justiça Alcinei Lima da Silva, 37 anos, na rua José de Alencar.

Uma tentativa de roubo na madrugada deste domingo (19), terminou na morte do foragido da Justiça Alcinei Lima da Silva, 37 anos, na rua José de Alencar, centro de Porto Velho.

De acordo com testemunhas, um marinheiro de 61 anos havia acabado de chegar de carro em casa com a esposa, quando Alcinei ,que estava com outros três comparsas conseguiu invadir o imóvel pelo portão da garagem. Os outros criminosos ficaram do lado de fora.

O morador reagiu tentando imobilizar o criminoso. Um dos bandidos, que estava do lado de fora, ainda chegou a disparar em direção da vítima, mas não acertou.

Alcinei, que também estava armado ainda teria tentado atirar no morador, mas acabou sendo atingido por um disparo e morreu no local. Seus comparsas fugiram.

Durante os trabalhos da perícia foi verificado que Alcinei estava com mandado  de prisão expedido pela Justiça, e já tinha várias passagens pelo sistema prisional.

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