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Em tratamento da Covid-19, prefeito de Manaus é transferido para hospital Sírio Libanês, em São Paulo

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Arthur Virgílio Neto embarcou em voo privado para São Paulo, nesta segunda (6). — Foto: Divulgação/Semcom

Por G1 AM

Internado com Covid-19 desde o dia 29 de junho, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), foi transferido para o hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta segunda-feira (6). A Prefeitura de Manaus informou, em nota, que o prefeito passa bem e que a decisão pela transferência partiu dele.

Arthur estava internado no hospital Adventista, em Manaus, junto da primeira-dama, Elizabeth Valeiko, também diagnosticada com a doença. Em todo o Amazonas, já são mais de 76 mil casos confirmados da doença.

Segundo a prefeitura, Arthur fará um check-up e terminará o tratamento da Covid-19 no hospital Sírio Libanês. Ele embarcou em voo privado para a cidade, acompanhado pela mulher, que também recebe tratamento da doença.

Segundo boletim médico, emitido pelo hospital Adventista de Manaus, na tarde desta segunda-feira (6), ele apresenta “melhora global do quadro clínico, mantendo boa saturação em ar ambiente”. Arthur já tinha previsão de alta nos próximos dias. Nesta segunda, o prefeito postou uma foto no hospital da capital amazonense e se disse confiante em vencer “terrível vírus”.

“Recebi todos os cuidados necessários no hospital Adventista e já tenho PCR reduzido para 30%, o que segundo os médicos é muito bom. Preciso fazer outros exames, como da cirurgia para retirada da próstata que fiz há alguns anos, então decidi ir a São Paulo, onde tenho todo meu histórico médico”, disse o prefeito, por meio de assessoria.

Covid-19 em Manaus

Em Manaus, a pandemia do novo coronavírus levou o sistema público de saúde ao colapso, entre os meses de abril e maio. Neste mês de junho, o número de mortes na capital amazonense, que ficou 108% acima da média histórica, já se aproxima do que era registrado antes da pandemia, com redução que chega a 60%.

Conforme o último boletim divulgado, no domingo (5), Manaus concentrava mais de 28 mil casos confirmados do novo coronavírus, cerca de 37% do total no estado. Na capital, mais de 1,8 mil pessoas morreram com a Covid-19. Os números, entretanto, vêm apresentado redução nas últimas semanas.

O hospital de campanha municipal zerou o número de pacientes e encerrou as atividades no dia 23 de junho, após 71 dias de funcionamento. O comércio na capital amazonense começou a reabrir, de forma gradual, no dia 1º de junho. Nesta segunda-feira (6), o Governo do Amazonas autorizou a abertura de bares e instituições de ensino privada, no quarto e último ciclo do plano estadual de retomada das atividades econômicas não essenciais.

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