fbpx
Conecte-se conosco

Geral

Em meio à seca severa, agricultores de Capixaba enfrentam dificuldades na irrigação, perdas na produção e veem custos aumentarem

Publicado

em

Falta de chuvas compromete produção de frutas, hortaliças e piscicultura na capital e no interior. Secretaria de Agricultura e Pecuária afirma que já comprou 35 milhões de litros de água para minimizar os impactos da estiagem este ano.

Produtor precisa recorrer a bomba para captar água de açude, o que dificulta o trabalho e aumenta custo com energia elétrica — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Por Jardel Angelim

Agricultores do município de Capixaba, viajam uma vez por semana até Rio Branco para comercializar seus produtos. As barracas são montadas em uma praça no bairro São Francisco, para atender os clientes. Frutas e hortaliças são os principais alimentos cultivados, mas nesse período de seca, o trabalho ficou comprometido.

Contexto: O rio Acre está a três centímetros da menor cota histórica desde 1971, quando o manancial começou a ser monitorado em Rio Branco.

  • Seca: Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravada em razão da falta de chuvas na região, situação que já perdura há dois meses.
  • População afetada: Mais de 387 mil pessoas nas zonas urbana e rural de Rio Branco
  • Prejuízos: como resultado da seca, produtores perderam plantações e houve queda nas vendas. O baixo nível do manancial também afeta o transporte das mercadorias.
  • Poluição: Na quinta (12), a qualidade do ar também estava em 46.6 µg/m³ (microgramas por metro cúbico), segundo a plataforma IQair. Esse número está muito acima do considerado saudável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 15 µg/m³ (microgramas por metro cúbico).

A falta de chuvas atingiu toda a lavoura e secou os rios da região. A produtora Daniela Mesquita possui uma propriedade no Ramal Zaqueu Machado. Ela alega que a produção está completamente afetada e nem todas as pessoas conseguem água para irrigar as plantações.

“Lá [em Capixaba] a situação está muito difícil por falta da chuva. Prejudica e diminui muito a produção. Quem tem açude, puxa do açude, quem tem poço, puxa do poço, só que o poço e o açude estão secos. Isso diminui muito a produção”, relata.

Situação semelhante é a do produtor rural Jailton Duarte. Diariamente, ele precisa colocar uma bomba em um igarapé próximo para conseguir água para plantação, mas o gasto com energia aumenta e a terra seca rapidamente, dificultando o trabalho mais do que o normal.

“Tem ficado muito ruim com essa sequidão para a gente que mexe com plantio lá. As nossas plantas não tem ficado muito bonitas, mas estamos aguando por meio de irrigação”, diz.

Além de diminuir a produção, a falta de chuvas também deixa os alimentos com menos qualidade. Com pouca água para a irrigação, a banana fica mais fina, a melancia menor e a macaxeira tem o cultivo diminuído. A exemplo do interior, Rio Branco sofre com o mesmo problema.

Feirantes temem que queimadas e fumaça dificultem ainda mais a situação. Foto: Reprodução

As hortaliças também duram menos, mas ainda não faltam no mercado. O feirante Francisco Amarildo, que atua na Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa), afirma que alguns produtos já estão difíceis de encontrar.

“Por enquanto, só o que tem faltado é o limão, mas o resto das verduras até que tem. E deve começar a faltar a banana. As queimadas e a fumaça também atrapalham muito”, ressalta.

A Defesa Civil e a Secretaria de Agricultura e Pecuária do município adotaram medidas para minimizar os impactos da seca. Esse ano foram comprados 35 milhões de litros de água para abastecer 33 comunidades rurais. Esse número é mais que o dobro do que foi comprado em 2021, quando iniciou a Operação Estiagem.

Todos os dias, 8 carros-pipas, em média, fazem esse trabalho. Apesar dessas medidas, 20 comunidades ainda aguardam abastecimento.

“Teve comunidade que limpamos os tanques para o pessoal ir usando a águas na zona rural, porque a dificuldade é tanta que não tem água nem para os animais e nem para as pessoas tomarem banho. A gente sabe que se demorar a chover vai se agravar mais. Essas 20 comunidades que estão esperando, nós estamos comprando 80 caixas d’água de cinco mil litros para atender essa demanda”, explicou o secretário Eracides Caetano.

Comentários

Continue lendo

Geral

Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro

Publicado

em

O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.

Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.

Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.

Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.

Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Comentários

Continue lendo

Geral

Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira

Publicado

em

A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. Foto: cedida 

Com Yaco News

A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.

De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.

O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.

Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.

A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.

Comentários

Continue lendo

Geral

PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá

Publicado

em

A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

Polícia Civil prende mulher acusada de ajudar criminosos em assalto a lotérica de Tarauacá. Foto: cedida

Com assessoria 

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.

“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.

Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.

A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.

Comentários

Continue lendo