Acre
Unidos por valorização salarial, operadores da segurança pública realizam manifestação histórica em Rio Branco
Cobrando recomposição inflacionária e valorização do banco de horas, policiais civis, militares, penais e bombeiros protestam em frente à Aleac e pressionam o governo estadual por respostas

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Policiais civis, militares, penais e bombeiros militares protagonizaram, nesta terça-feira (13), uma manifestação conjunta no centro de Rio Branco, em um movimento considerado histórico pelas lideranças da segurança pública estadual. O protesto cobra a recomposição geral anual (RGA) dos salários e a valorização do banco de horas, demandas que, segundo os organizadores, estão há anos sem resposta por parte do governo estadual.
No fim da manhã, os manifestantes se concentraram em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), após passarem pela Casa Civil, na avenida Brasil. A mobilização, que reúne representantes das quatro principais forças de segurança do estado, visa pressionar os deputados e o Executivo por avanços concretos nas pautas.
De acordo com Rafael Dinis, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Acre, esta é a primeira vez que todas as categorias da segurança pública se unem em uma só manifestação. Ele ressalta que o movimento busca, sobretudo, a correção salarial com base na inflação acumulada e o reconhecimento financeiro das horas extras trabalhadas.
“Estamos com dois objetivos em comum. Primeiro, a RGA, porque a inflação vem corroendo os nossos salários. A última negociação com o governo ocorreu há 10 anos. O poder de compra caiu drasticamente. Não se trata de aumento, e sim de recomposição salarial”, explicou.
Outro ponto de reivindicação é a revisão do banco de horas e o reajuste do valor da hora extra. Segundo Dinis, há um projeto de lei sobre o tema tramitando na Aleac, mas o governo ainda não deu andamento à proposta. “O governador Gladson Cameli e sua equipe desrespeitam não só os operadores de segurança, mas também a casa do povo. Há diversas propostas sobre segurança pública na mesa do governador, mas até agora, nada foi resolvido”, criticou o dirigente.
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Brasiléia estreia com vitória no Estadual Sub-20 de Futsal Masculino
A equipe de Brasiléia começou com tudo no Campeonato Estadual Sub-20 de Futsal Masculino. Na sua estreia, realizada neste sábado 21, no Ginásio Álvaro Dantas, em Rio Branco.
Brasiléia venceu de forma convincente o time do PSC pelo placar de 5 a 2.
Desde os primeiros minutos, os garotos de Brasiléia mostraram superioridade dentro de quadra, dominando as ações e impondo seu ritmo de jogo. Com uma forte marcação, toques rápidos e eficiência nas finalizações, a equipe abriu vantagem no placar e conduziu a partida com segurança até o apito final.
Além da vitória, o time se destacou pela organização tática, intensidade e qualidade técnica dos atletas, que não deram chances ao adversário.
💬 “Foi uma vitória muito importante para nos dar confiança na competição. O grupo está focado, sabemos das dificuldades, mas mostramos que temos condições de brigar por coisas grandes no estadual”, disse o treinador, Acelino Neto, após a partida.
A participação de Brasiléia no campeonato tem o apoio total da Prefeitura de Brasiléia, através da Gerência de Esportes, e apoio do Vereador Careca Gadelha, Vereador Djailson Américo e do Diego Armando, da Serralheria Vitória que tem investido no desenvolvimento do esporte local e na valorização dos jovens atletas.
Próximo Desafio
A equipe Brasileense volta à quadra no próximo dia 28 de junho, no ginásio de Brasileia, para buscar mais uma vitória para se consolidar na liderança do grupo e avançar rumo às fases decisivas.
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Polícia encontra moto abandonada em beco e suspeita de uso em crimes em Cruzeiro do Sul
Veículo sem placa e danificado corresponde à descrição de uma Yamaha Fazer usada em assaltos; dono já era investigado por possível envolvimento com atividades criminosas

O veículo apresenta as mesmas características de uma motocicleta utilizada em crimes recentes na cidade, incluindo um assalto a uma churrascaria. Foto: cedida
Uma motocicleta Yamaha Fazer vermelha, sem placa, retrovisores e chave, foi encontrada abandonada em um beco entre as ruas Muru e Tavares de Lira, em Cruzeiro do Sul, durante patrulhamento do GIRO (Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva). A descoberta ocorreu após uma denúncia anônimainformar que o veículo estava no local há pelo menos três dias.
Moradores confirmaram à polícia que a moto estava estacionada há dias, mas se recusaram a dar mais detalhes, alegando medo de represálias. Segundo as investigações, a moto tem características idênticas às de um veículo usado em crimes recentes, incluindo um assalto a uma churrascaria na região. O proprietário do veículo já era investigado por possível vínculo com atividades ilegais antes mesmo do desaparecimento da moto.
O veículo foi apreendido e encaminhado à Delegacia Geral de Polícia Civil para perícia. As autoridades agora buscam identificar suspeitos e confirmar se a moto foi realmente utilizada em crimes na cidade.

Moradores da área confirmaram à guarnição que a moto estava estacionada no local há alguns dias, mas relataram medo de fornecer mais informações. Foto: cedida
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Colaboradora da OAB/AC morre atropelada durante briga com tiros em frente a casa noturna
Vítima, Juliana Chaar Marçal, 36 anos, agonizou no asfalto após ser atingida por caminhonete; motorista fugiu sem ajudar. Polícia busca suspeitos

O caso chocou amigos e colegas da OAB/AC, Juliana era considerada uma profissional discreta e dedicada. A polícia investiga a motivação da briga e busca identificar o autor do atropelamento. Foto: captada
Uma briga entre grupos em frente a uma casa noturna no bairro Isaura Parente, em Rio Branco, terminou em tragédia na madrugada deste sábado (21). Juliana Chaar Marçal, 36 anos, colaboradora da OAB/AC, morreu após ser atropelada por uma caminhonete preta durante o confronto, que teve até disparos de arma de fogo.
Confusão saiu do controle
Segundo testemunhas, a discussão começou dentro do estabelecimento e escalou para a rua, onde os envolvidos partiram para a agressão física. No meio do tumulto, Juliana caiu no chão e foi atingida pelo veículo, que acelerou em direção à multidão. O motorista, ainda não identificado, abandonou a vítima agonizando no asfalto e fugiu sem prestar socorro.
Polícia corre contra o tempo
Apesar do atendimento emergencial, Juliana não resistiu aos ferimentos. A Delegacia de Homicídios já investiga o caso e tenta identificar os responsáveis pela briga e pelo atropelamento. Colegas da OAB/AC descreveram a vítima como “dedicada e discreta”, e o crime comoveu a comunidade jurídica.
Busca pelo motorista
Autoridades analisam imagens de câmeras da região para localizar a caminhonete e o condutor, que pode responder por homicídio doloso. Testemunhas são convocadas a prestar depoimentos.
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