Em greve, servidores da Suframa no Acre pedem apoio de empresários

Classe pede que empresários solicitem derrubada de veto a deputados.
Greve por tempo indeterminado foi deflagrada no dia 21 de maio.

Suframa está em greve desde o dia 21 de maio
(Foto: Arquivo pessoal)

G1

Há 25 dias em greve, os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) no Acre se reuniram com empresários, nesta segunda-feira (15), para apresentar suas reivindicações e pedir apoio do setor. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa), Renato Santos, a intenção é que os empresários solicitem aos deputados federais e senadores da República, apoio para a derrubada do veto da Medida Provisória 660, referente ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores.

Ao menos 20 empresários locais participaram da reunião, entre eles, representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio), da Associação Comercial do Acre (Acisa).

De acordo com Santos, a votação para a derrubada do veto está prevista para ocorrer nesta terça-feira (16), em Brasília. Os servidores precisam de ao menos 257 votos de deputados federais, mais 41 de senadores para conseguir a derrubada do veto.

Santos ressalta que mais de 200 carretas estão paradas na Suframa por conta da greve. “Apresentamos para os empresários a atual situação da Suframa, e explicamos a razão de suas mercadorias estarem paradas. Caso o veto não seja derrubado, os servidores da Suframa permanecerão em greve por tempo indeterminado”, afirma.

Entenda o caso
Desde o dia 21 de maio deste ano, os servidores da a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) estão em greve. De acordo com o vice-presidente do Sindframa, Renato Santos, a greve deve seguir por tempo indeterminado, até que seja derrubado o veto a um artigo da Medida Provisória 660, referente ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores.

Ainda segundo Santos, recentemente, um juiz acatou o pedido de uma outra ação de caminhoneiros, onde cinco servidores da servidores da Secretaria de Estado da Fazenda foram disponibilizados para realizar alguns serviços.

“Esses cinco funcionários da Sefaz foram disponibilizados para fazer o serviço de 300 servidores da Suframa. O interessante é que o servidor da Sefaz recebe em média R$ 20 mil e o da Suframa, no mesmo nível, recebe R$ 5 mil, ou seja, eles recebem 400 vezes mais que nós. Estamos brigando pela estrutura do prédio, liberação de recursos para investimentos nas unidades e não apenas a questão salarial”, falou.

Segundo o MPF-AC a solicitação de intervenção dos caminhoneiros ainda não chegou ao órgão. Entretanto, explicou que já interviu em outras situações como essa, mas que só pode tomar as medidas necessárias após a formalização das exigências e análise da situação dos caminhoneiros.

Alegando prejuízos , a Associação Acreana de Supermercados (Asas) cogita a possibilidade de acionar a Justiça para que as mercadorias que chegam ao estado sejam descarregadas sem o registro imediato do órgão.

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Publicado por
Alexandre Lima