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Em 1ª eleição pela internet, médicos escolhem novos membros do CRM-AC para os próximos 5 anos
Eleições ocorreram em dois dias, segunda (14) e terça-feira (15). Duas chapas concorreram ao pleito.
Por dois dias, pela primeira vez na história, o Conselho Regional de Medicina (CRM-AC) fez as eleições para a escolha de seus conselheiros titulares e suplentes pela internet. Ao contrário de votações anteriores, que ocorrem a cada cinco anos, em que os médicos precisavam necessariamente se dirigir a determinados locais para votar ou enviar seu voto por correspondência, desta vez tudo feito de forma on-line.
No Acre, os profissionais também tiveram ponto de apoio físico, como na representação em Cruzeiro do Sul, no hospital de Brasileia e também na sede do CRM em Rio Branco.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB-AC) também acompanhou a votação. Os médicos puderam votar por dois dias – segunda (14) e terça-feira (15). No Acre, duas chapas concorriam ao pleito:
A vencedora foi a chapa 1, que é composta por membros que já fazem parte da atual gestão. A Chapa 1 teve 593 votos, tendo 62,36% dos votos válidos, enquanto a outra chapa teve 368 votos, somando 37,64 %dos votos válidos. Foram registrados ainda 14 votos em branco e 25 nulos.
Foram eleitos 20 conselheiros titulares e 20 suplentes. Votaram os médicos ativos que estiveram com seus dados cadastrais atualizados e em situação regular no CRM-AC, quanto a débitos de qualquer natureza, até 7 de agosto de 2023.
Em seu perfil oficial nas redes sociais, a Chapa 1 agradeceu os votos e reafirmou o compromisso para os próximos cinco anos.
“Temos plena consciência dos desafios, e a responsabilidade aumenta ainda mais para que possamos alcançar as expectativas depositadas em nós por meio do seu voto, colega médico. Nos comprometemos a seguir fazendo um trabalho transparente, dando espaço cada vez mais para a pluralidade de ideias dentro do nosso Conselho. Esperamos fortalecer a participação dos médicos em nosso CRM e continuar inovando, não só nos espaços físicos, mas em todo o sistema conselhal para que tenhamos agilidade, transparência, avanços e diálogo”, diz a nota.
Os conselhos regionais de medicina (CRMs) são entidades que regulamentam e fiscalizam o exercício da medicina em cada estado do Brasil.
Eles são responsáveis por conceder registros profissionais aos médicos que irão atual no país. Os conselhos são comandados pelos próprios médicos e, a cada 5 anos, há uma eleição para que seja escolhida uma nova diretoria, composta por 40 integrantes.

Chapa 1 foi a vencedora de eleições do CRM de 2023 — Foto: Reprodução
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Casal é abordado com motocicleta roubada e documentação falsa durante operação policial
Condutor não possuía CNH, e consulta ao chassi confirmou restrição de roubo/furto; veículo foi apreendido
Em uma ação de rotina, policiais abordaram um casal que trafegava em uma motocicleta Kingo de cor preta. Durante a verificação, constatou-se que o condutor não portava Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e que a documentação do veículo apresentava indícios de falsificação.
Diante da suspeita, os agentes realizaram uma consulta ao chassi da moto, que confirmou a restrição por roubo ou furto. A motocicleta foi apreendida, e o casal foi conduzido à delegacia para os procedimentos cabíveis. O caso reforça a importância das abordagens policiais no combate ao crime e na recuperação de veículos ilegais.
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Protestos em Cobija têm avanços: leis contra agio e especulação são promulgadas, e bloqueios são suspensos
Líderes de mototaxistas celebram acordos com vereadores e prefeita em exercício, mas afirmam que a luta continua em outras frentes

A suspensão dos bloqueios acontecem meios a alívios à população de Cobija, que enfrentou dificuldades de circulação e abastecimento durante os protestos. Foto: captada
Após intensos protestos e negociações, as organizações de mototaxistas de Cobija alcançaram acordos significativos com os vereadores municipais e com a prefeita em exercício da cidade. Como resultado, duas leis foram promulgadas: uma contra o agio e a especulação e outra sobre controle de peso, além da assinatura das atas correspondentes. Esses avanços levaram os líderes das federações de mototaxistas a decidirem suspender temporariamente os bloqueios que paralisou diferentes pontos da cidade nesta segunda-feira, 17 de março.
Os manifestantes comemoraram a conquista depois da sessão extraordinária na câmara na noite desta segunda-feira, dia 17, mas ressaltaram que a luta por melhorias continua em outras frentes. “Este é um passo importante, mas ainda há muito a ser feito para garantir condições justas para todos os trabalhadores”, afirmou um dos líderes do movimento.
Além disso, os mototaxistas solicitaram à vereadora Ayda Aguilera, que faz parte do setor, que reconsiderasse sua renúncia. A parlamentar havia apresentado o pedido de demissão sob pressão de seus próprios companheiros durante os protestos. “Ela é uma voz importante para nossa categoria e esperamos que continue representando nossos interesses”, destacou outro representante do movimento.

Vereadora Ayda Aguilera avalia o pedido para reconsiderar sua renúncia, e a cidade aguarda os próximos passos das autoridades e dos manifestantes no avanço das políticas em benefício da comunidade. Foto: captada
As novas leis promulgadas visam combater práticas abusivas, como o aumento excessivo de preços (agio) e a especulação, além de estabelecer normas para o controle de peso de mercadorias transportadas. Essas medidas são consideradas vitais para garantir condições mais justas e transparentes no comércio e no transporte na cidade.
A suspensão dos bloqueios acontecem meios a alívios à população de Cobija, que enfrentou dificuldades de circulação e abastecimento durante os protestos. No entanto, os líderes dos mototaxistas reforçaram que continuarão mobilizados para garantir que os acordos sejam cumpridos e que novas demandas sejam atendidas.

Como resultado, duas leis foram promulgadas: uma contra o agio e a especulação e outra sobre controle de peso, além da assinatura das atas correspondentes. Foto: captada
Enquanto isso, a vereadora Ayda Aguilera avalia o pedido para reconsiderar sua renúncia, e a cidade aguarda os próximos passos das autoridades e dos manifestantes para garantir a pacificação e o avanço das políticas em benefício da comunidade.
Veja vídeo com TVU Pando:
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Organizações de mulheres e ativistas de Pando denunciam exclusão em sessão da Câmara Municipal de Cobija
Grupos que lideraram o “cacerolazo” criticam falta de participação na aprovação de lei que regula preços da carne e produtos da cesta familiar
A Organização do Movimento de Mulheres Ativistas de Pando, responsável pela organização da marcha do “Cacerolazo” em Cobija, juntamente com outros setores da sociedade, denunciaram a exclusão do grupo na sessão solene do Conselho Municipal. O encontro, que discutiu e aprovou a lei que regula o preço exato e justo da carne e de produtos da cesta familiar no município, ocorreu sem a participação das representantes do movimento.
As ativistas afirmam que a falta de inclusão no processo decisório viola o direito à participação popular e transparência na gestão pública. “Não foi permitida a nossa participação em um debate que afeta diretamente a vida das famílias de Cobija. Somos nós, mulheres, que lidamos diariamente com o aumento dos preços e a dificuldade de colocar comida na mesa”, declarou uma das líderes do movimento.
O “cacerolazo”, realizado recentemente, foi uma manifestação popular contra o aumento constante dos preços dos alimentos e a falta de políticas públicas para garantir o acesso a produtos básicos. A marcha ganhou destaque na cidade e contou com a participação de centenas de pessoas, principalmente mulheres, que são as mais impactadas pela alta dos preços.
A nova lei, aprovada pelo Conselho Municipal, tem como objetivo estabelecer preços justos para a carne e outros itens essenciais da cesta familiar. No entanto, as ativistas criticam a falta de diálogo com a comunidade durante o processo de elaboração e aprovação da norma. “Como podemos confiar em uma lei que não considerou a voz daqueles que mais sofrem com o problema?”, questionou outra integrante do movimento.
As organizações de mulheres e ativistas de Pando exigem que o Conselho Municipal reveja o processo de participação popular e garanta a inclusão de todos os setores da sociedade em decisões que afetam diretamente a população. Além disso, cobram transparência na fiscalização dos preços e na implementação da lei.

As organizações de mulheres e ativistas de Pando exigem que o Conselho Municipal reveja o processo de participação popular e não a portas fechadas. Foto: captada
Enquanto isso, a população de Cobija aguarda para ver se a nova legislação trará resultados concretos no combate à inflação e no acesso a alimentos a preços justos. As ativistas prometem continuar mobilizadas para garantir que suas demandas sejam ouvidas e atendidas pelas autoridades locais.
Veja vídeo:
Veja vídeo da caminhada com La Voz de Pando:
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