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Acre

Educação Indígena recebe investimentos do governo do Estado

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O governo do Acre, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), realiza investimentos na construção de pelo menos 30 escolas indígenas em diversos municípios acreanos, como Sena Madureira, Feijó, Assis Brasil, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo. O montante investido chega a R$ 7,8 milhões.

Em Sena Madureira, cinco escolas já estão com as obras concluídas. Feijó recebeu o maior número de instituições contempladas, 11. Desse total, quatro já estão com as obras em fase de conclusão e outras sete em andamento.

Ao todo, 30 escolas indígenas serão construídas para fortalecer educação indígena. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Já no município de Tarauacá, quatro escolas estão fase de contratação, bem como em Assis Brasil e Rodrigues Alves. Em Marechal Thaumaturgo, duas escolas estão com obras em andamento.

As escolas indígenas irão garantir mais qualidade no ensino para as comunidades. Cada uma possui uma sala de aula, uma sala administrativa, construídas em madeira, além de um refeitório e de um banheiro, de alvenaria.

Entre as escolas com obras concluídas está a Francisco Barbosa, localizada na Aldeia São Francisco, do Povo Huni-Kui.  Rubens Barbosa é o cacique da comunidade e informa que é a primeira vez que recebem uma escola desse porte.

Cacique Rubens Barbosa: “Já melhorou 85%”. Foto: Mardilson Gomes/SEE

“Agora já melhorou 85%, porque vai dar para suprir as necessidades dos nossos alunos; a escola que tinha foi construída pela própria comunidade. A gente agradece primeiro a Deus e depois ao governo do Estado”, diz. A nova escola, segundo ele, será suficiente para atender os 39 alunos da aldeia.

Quem lembra como era a antiga escola da aldeia é Roberto Barbosa, que tem três filhos em idade escolar: “Era uma escola no barro, não tinha material, era coberta com folha de alumínio e quando chovia não dava para as crianças estudarem”.

Aldeia São Francisco é uma das beneficiadas com escola indígena. Foto: Mardilson Gomes/SEE

O professor responsável pela escola é Alberto Barbosa. “A gente fica feliz por estar recebendo uma escola nova, com mais conforto para os alunos”, destaca.

Honrou a palavra

O ex-professor e ex-coordenador da antiga escola, Isaka Rui Huni-kui, relata que a comunidade teve um encontro com o secretário Aberson Carvalho e que ele honrou sua palavra, ao levar uma nova estrutura escolar para a comunidade.

Isaka Rui Huni-Kui: “Secretário Aberson Carvalho honrou sua palavra”. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A comunidade tem 22 famílias e 113 moradores. Isaka Rui Huni-Kui tem três filhos em idade escolar, um deles no ensino médio. “Estamos satisfeitos com a escola, isso fortalece a comunidade e os alunos estão felizes”, aprova.

Também está contente com a nova escola o morador Ediberto Barbosa. “Quero agradecer a Deus e às pessoas, porque a gente não tinha nenhuma escola e, quando a gente estudava, era sentado no chão. Agora a gente vê a diferença”, avalia.

Elisonea Barbosa Kaxinawá: escola mais segura. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Outra moradora que agradece ao governo do Estado pelos investimentos é Elisonea Kaxinawá. “Essa escola é importante, porque tirou a dificuldade dos nossos filhos e, como mãe, fico feliz porque agora vão ter mais segurança”, recorda.

Nova estrutura

Outra comunidade em Feijó beneficiada com a construção de uma escola indígena é a Aldeia Nova Esperança. O cacique local, Essinildo da Silva, relata que a antiga escola caiu e não tinha mais como atender a demanda dos alunos. “A gente estava precisando de outra estrutura”, diz.

Escola da Aldeia Nova Esperança caiu, mas governo construiu outra nova. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A nova escola, construída pelo governo do Estado, é a Huni-Kui Buse e a Aldeia Nova Esperança forma com outras duas aldeias, a Txanayá e a Yskuyá, a Terra Indígena Henebarianamakiá, também da etnia Huni-Kui.

“Essa escola fortalece as crianças, está todo mundo animado. Agora os alunos vão aprender, porque antes eles estudavam debaixo de uma mangueira, mas agora vai melhorar muito, e a gente se sente contemplado porque as aulas irão começar ainda nesse mês”, destaca Essinildo.

Fonte: Governo AC

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Acre

Saerb prevê abastecimento de 95% da capital até esta terça (18)

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Foto: Whidy Melo/ac24horas

O Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) informou, por meio de nota nesta segunda-feira (17), que os bairros que ainda não foram abastecidos deverão receber água ao longo do dia. O fornecimento está sendo normalizado com a operação das Estações de Tratamento de Água (ETA I e II), e a capacidade de distribuição deve alcançar 95% até terça-feira (18).

De acordo com o presidente do Saerb, Enoque Pereira, o órgão está captando atualmente 1.070 litros por segundo e segue trabalhando para restabelecer o fornecimento.

“Estamos trabalhando para garantir água para todos! Atualmente, estamos captando 1.070 litros por segundo e avançamos para restabelecer a média normal. Até amanhã, esperamos atingir até 95% da capacidade”, declarou.

O Saerb reforçou que os bairros ainda sem abastecimento devem receber água até o fim do dia e pediu que a população faça o uso consciente do recurso.

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Acre

Justiça determina que município reforme escola em Brasileia

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A Justiça determinou que o Município de Brasileia realize a reforma da Escola Municipal Conci Alves, localizada no Km 26 da Agrovila Quixadá. A decisão, concedida em caráter liminar em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria Cível de Brasileia.

A ação foi ajuizada após o MPAC receber denúncias sobre as condições precárias da unidade de ensino, que apresenta risco elétrico, falta de cercamento adequado e infraestrutura comprometida. Uma vistoria realizada pelo órgão ministerial confirmou a necessidade urgente de intervenções para garantir a segurança e o bem-estar da comunidade escolar.

Conforme a decisão judicial, o Município deverá executar uma série de melhorias na escola, incluindo a reforma do prédio, construção de novas salas de aula, instalação de ar-condicionado, melhoria no fornecimento de água potável e ampliação dos recursos destinados à merenda escolar.

Também foi determinada a instalação de um sistema de vigilância e a regularização da unidade com a obtenção dos alvarás de funcionamento e segurança.

Outras exigências incluem a reforma da cozinha e da despensa, com novos móveis e equipamentos para a conservação de alimentos, além da construção de uma cerca ou muro para garantir a segurança dos alunos. A escola também deverá ser equipada com mobiliário adaptado para pessoas com deficiência e contar com um espaço para biblioteca.

Além disso, a Prefeitura deverá solicitar vistoria do Corpo de Bombeiros, apresentar um projeto de prevenção contra incêndios e regularizar a unidade junto à Vigilância Sanitária.

A Justiça estabeleceu prazos que variam de 30 a 120 dias para o cumprimento das determinações, sob pena de multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

Fonte: MPAC

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Acre

Casal que vive há 40 anos em área de risco relata preparação para cheia do Rio Acre

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Foto: David Medeiros/ac24horas

A cheia do Rio Acre, que registrou às 12h desta segunda-feira, 17, a marca de 15,87 metros, tem impactado severamente dezenas de bairros, em Rio Branco (AC). Com ruas tomadas pela água, moradores recorrem a canoas para salvar bens materiais e minimizar os prejuízos causados pela enchente. Enquanto algumas famílias deixam suas casas em busca de segurança, outras resistem, contando com construções elevadas para enfrentar a inundação.

O repórter do ac24horas, David Medeiros, esteve na tarde desta segunda-feira, 17, pelo ac24horas Play, acompanhando o impacto das cheias nos bairros Triângulo Novo e Taquari, na capital. Entre os que optaram por permanecer está o casal de idosos Zeno e Odaisa, que vivem há décadas na região e já se acostumaram com os períodos de alagação. “Quarenta anos. Quem mora 40 anos na alagação já se prepara, né?”, disse seu Zeno.

A experiência ao longo dos anos permitiu que ele se preparasse melhor. “Eu passei muito tempo de traçador, eu consegui prender na minha casa, aí estou mais tranquilo agora”, afirmou.

Durante a entrevista, dona Odaisa revelou que mora no bairro desde os 11 anos de idade, quando o bairro nem se chamava Taquari. ““Moro aqui desde os meus 11 anos, quando tudo isso aqui era fazenda”, relatou.

Segundo ela, a retomada da água fornecida pelo Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) trouxe um alívio. “Começou a chegar ontem. Já é uma ajuda”, relatou.

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