Acre
Editorial: não se pode cantar vitória antes da hora, a eleição só termina com a contagem final das urnas
Estudos mostram que a espera pelos resultados eleitorais pode gerar altos níveis de estresse e ansiedade, afetando a percepção do tempo e as reações emocionais

No Brasil, o voto é obrigatório, o que implica que o eleitor deve comparecer à sua seção eleitoral, dirigir-se à cabine de votação e registrar seu voto, ou justificar sua ausência. Foto internet
Por Marcus José
Quando se trata de eleições no estado do Acre, afirmar que uma disputa está decidida antes da contagem final é arriscado. A imprevisibilidade dessas eleições torna impossível prever o resultado antes que cada voto seja contado. Tanto na história política nacional quanto estadual, há inúmeros exemplos de candidatos considerados favoritos que foram surpreendentemente derrotados nas urnas.
A ideia de considerar uma eleição como ‘ganha’ antecipadamente ignora a volatilidade inerente ao processo eleitoral. Fatores como a opinião pública, eventos inesperados e o comportamento dos eleitores têm o potencial de mudar rapidamente o cenário politico de maneira drástica. Um exemplo claro disso ocorreu nas eleições de 2020, quando muitos consideravam o resultado praticamente decidido, porém as urnas revelaram surpresas e mudanças de última hora que desafiaram as previsões iniciais.
A ansiedade em torno das eleições também influencia o comportamento dos eleitores e dos mercados locais. Estudos indicam que a espera pelos resultados eleitorais pode provocar altos níveis de estresse e ansiedade, afetando a percepção do tempo e as reações emocionais. Esse estresse pode ser equiparado ao temor de ameaças iminentes, desencadeando respostas biológicas intensas que impactam tanto os eleitores quanto os candidatos.
Além disso, a incerteza eleitoral pode ter impactos econômicos significativos no Acre. Durante períodos de incerteza aumentada, como em eleições polarizadas, empresas tendem a adiar investimentos e consumidores a postergar compras importantes, o que afeta negativamente a economia local. A polarização política intensifica essa incerteza, criando um ambiente volátil que dificulta a tomada de decisões econômicas.
Portanto, é crucial lembrar que as eleições no estado do Acre só são decididas quando a última urna é conferida. Em cenários onde o dinheiro e o poder de influência têm grande peso, as dinâmicas podem mudar drasticamente de um dia para o outro. A prudência e a cautela são fundamentais para compreender e navegar as complexidades do processo eleitoral. Nenhuma eleição está ganha até que todos os votos sejam contados e os resultados oficialmente reconhecidos. No Acre, como em qualquer outro lugar, a verdadeira definição de uma eleição só vem com a contagem final dos votos.
Assim formulada a relação entre eleição e cidadania política, caracterizada pelo ato de votar e de eleger-se, além de imprimir sentimento de igualdade política entre os indivíduos, possibilita aos grupos e movimentos sociais a capacidade de exercer influência sobre processos de tomada de decisões no processo.
Atualmente, tanto o processo de apuração quanto a forma de votação no Brasil são realizados de maneira eletrônica, eliminando a possibilidade de fraudes nos votos em branco. No entanto, persiste a falsa concepção de que o voto em branco pode beneficiar outros candidatos, o que é uma falácia.
É crucial que o eleitor tenha consciência de que votar nulo não resulta em efeito diferente do simples descarte do voto. Em outras palavras, os votos nulos e brancos não são contabilizados no resultado final das eleições, servindo apenas para fins estatísticos.
No Brasil, o voto é obrigatório, o que implica que o eleitor deve comparecer à sua seção eleitoral, dirigir-se à cabine de votação e registrar seu voto, ou justificar sua ausência. Apesar dessa obrigação, o voto mantém sua principal característica: a liberdade. Ou seja, o eleitor não é obrigado a escolher um determinado candidato, nem mesmo a escolher um candidato em absoluto.”
A importância de cada voto é inegável, e a participação democrática deve ser valorizada e respeitada até o último instante. Portanto, enquanto os resultados não forem oficializados, a cautela é fundamental e qualquer certeza prematura deve ser evitada.
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Acre
Prefeitura de Assis Brasil promove confraternização para celebrar mais um ano do SCFV com a terceira idade

A Prefeitura de Assis Brasil, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, realizou nesta quinta-feira(04), uma grande celebração em alusão a mais um ano de atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) com o grupo da terceira idade. O encontro festivo reuniu idosos participantes do programa, marcando um momento de alegria, interação e reconhecimento pela trajetória construída ao longo do ano.
A comemoração contou com um almoço especial preparado para os participantes, reforçando o cuidado e o carinho dedicados ao público da melhor idade. Além da confraternização, o evento foi animado com música ao vivo, criando um ambiente leve e descontraído para todos os presentes.

Dinâmicas e momentos de integração proporcionaram ainda mais interação entre os idosos, reforçando o objetivo principal do SCFV: fortalecer vínculos comunitários, promover bem-estar e incentivar a socialização. Ao final da programação, foram distribuídos prêmios, levando ainda mais entusiasmo e sorrisos ao grupo.
O encontro reflete o cuidado da Prefeitura de Assis Brasil com políticas públicas que promovem inclusão, acolhimento e respeito, celebrando com carinho mais um capítulo dessa caminhada conjunta.
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Acre
Detran-AC e Sead divulgam resultado preliminar de concurso para cargos de nível superior
Edital publicado nesta sexta (5) apresenta classificação dos candidatos e abre prazo para recursos entre 8 e 9 de dezembro.

Foto: Kelvisson Monteiro/Detran-AC
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Acre
PGE publica diretrizes para concessão de auxílio financeiro a procuradores e servidores

Foto: Procuradoria-Geral do Estado do Acre
A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) publicou, nesta sexta-feira, 5, duas portarias que estabelecem as diretrizes para concessão de bolsas de auxílio financeiro e ressarcimento destinados à participação de procuradores e servidores em eventos de capacitação no exercício de 2026. As medidas constam nas portarias PGE nº 816/2025 e PGE nº 817/2025, ambas assinadas pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima de Melo.
Bolsa para Procuradores – Portaria PGE nº 816/2025
A Portaria nº 816 estabelece o valor máximo do auxílio financeiro para participação dos procuradores no 52º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado de 9 a 12 de novembro de 2026, em Curitiba (PR), promovido pela ANAPE. O valor fixado é de R$ 10 mil, destinado a custear inscrição, transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê a Resolução PRES/CPGE nº 10/2010.
Segundo o documento, todos os procedimentos referentes à seleção e concessão do auxílio serão regulamentados pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, seguindo os critérios previstos na normativa interna da instituição. O pagamento será feito pelo Fundo Orçamentário Especial da Procuradoria, conforme legislação vigente.
Bolsa para Servidores – Portaria PGE nº 817/2025
A Portaria nº 817 define as regras para concessão de auxílio financeiro voltado aos servidores do quadro de apoio da PGE que participarem de cursos, seminários e eventos de qualificação profissional ao longo de 2026. O valor máximo para essas bolsas será de R$ 2.500 por servidor, cobrindo inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação.
A concessão obedecerá critérios de proporcionalidade conforme o número de servidores em cada órgão interno:
órgãos com até 5 servidores: 1 bolsa disponível;
órgãos com 6 a 10 servidores: 2 bolsas;
órgãos com mais de 10 servidores: 3 bolsas.
Os eventos deverão ter relação direta com as atribuições exercidas pelos servidores em suas unidades de lotação. A seleção será preferencialmente feita por edital, considerando a disponibilidade financeira do Fundo Orçamentário Especial e o número de interessados.
Planejamento e transparência
As duas portarias se baseiam no Programa Anual de Capacitação 2026 da PGE, já aprovado e previsto no Plano Plurianual 2024–2027, além da proposta orçamentária do Estado para o próximo ano. Os documentos destacam ainda a política de valorização profissional e a necessidade de promover gestão por competências e capacitação contínua.




























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