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Acre

“É evidente que o meu estilo é diferente do meu irmão Tião”, afirma senador Jorge Viana

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Jorge Viana se reúne com a imprensa no Café do Mercado do Bosque/Foto: Reprodução Facebook

Jorge Viana se reúne com a imprensa no Café do Mercado do Bosque/Foto: Reprodução Facebook

Ray Melo, do ac24horas

O senador Jorge Viana (PT) voltou a criticar o direcionamento político que o Partido dos Trabalhadores vem adotando em relação à crise política que as administrações petistas mergulharam nos últimos meses, na manhã desta segunda-feira (6), durante entrevista coletiva. O petista acredita que o PT precisa acertar um novo discurso, admitindo os erros e fazendo com que o partido se revigore politicamente, promovendo uma reaproximação com o contraditório para ter uma nova postura e assumir novos compromissos.

Jorge Viana afirma que a administração da presidente Dilma Rousseff (PT) passa por três diferentes crises, uma de comunicação — por não ter boa relação com os grandes veículos de comunicação, uma crise política de relacionamento com os partidos da base de sustentação e a crise econômica que depende de aprovação de medidas de austeridade que estariam paradas no Congresso Nacional, por falta do estabelecimento de uma linha de diálogo com a Câmara e o Senado.

Segundo o petista, o primeiro passo para superar a crise, teria que partir dos cardeais petistas. Ele reafirma que é necessário o próprio PT reconheça que há erros graves no governo e dentro do partido. “É preciso que reconheçamos que há erros graves no governo e no próprio partido. Não tem nenhum grande veículo de comunicação simpático ao PT. É preciso sempre se perguntar se a gente está carregando o atraso, ou é o atraso quem está carregando a gente”.

O parlamentar destaca que 2015, “está tão complicado para nós do PT, que deveria ser proibido falar em 2016”, disse Jorge Viana ao comentar a antecipação do debate sobre as eleições municipais do próximo ano. Viana destaca ainda que o assunto foi recorrente na última reunião do ex-presidente Lula com os presidentes regionais do PT. “A totalidade dos debates na reunião com Lula foi em torno de 2016, o Lula deu uma dura nos dirigentes”, enfatiza.

“É um equivoco falar em 2016 agora. Se chegar em 2016, nós convidarmos o Marcus, ele será o protagonista. Quem falar agora é para queimar o nome e não ser ouvido. Quem faz este debate está trabalhando contra nosso projeto. Se eu pudesse decretava o fim de 2014, e o inicio de 2015, que teima em não começar. O Tião e o Marcus é quem devem conduzir o processo. Todos nós do PT temos que cortar o salto e sempre que puder andar descalço”, ressalta Jorge Viana.

Para ele é necessário que a FPA retome o debate com as comunidades e estabeleça uma linha de diálogo para recuperar a confiança do eleitor, falando dos feitos das administrações petistas, mas falando também dos erros cometidos. “Temos que reconquistar o que já tivemos. Temos que ter pelo menos mais 20% dos votos para termos 70%. Nós não estamos com esta bola toda. As eleições têm sido muito difíceis para nós. O PT pode se reposicionar”.

O senador tem insistido que os cardeais petistas assumam as falhas na condução do processo político, admitindo os erros administrativos e partidários, mas tem agido como um ator que protagoniza um monólogo no atual cenário de debates do PT. Questionado se ele se manteria como o único cardeal a pedir mudanças e redirecionamento dos ideais do partido para se diferenciar das demais legendas, Jorge Viana foi enfático: “eu não quero ser farinha do mesmo saco”.

O senador falou da diferença entre seu governo, o de Binho Marques e o atual de Sebastião Viana. Jorge Viana volta a questionar a falta de comunicação de secretários e cargos comissionados de seu irmão. “Tião tem um jeito bem diferente do meu, isso não é ruim. Ninguém trabalha mais que ele, agora são estilos diferentes. É necessário ficar mais exposto. O PT tem que conversar mais. Esta é uma parte que não pode faltar, principalmente num momento como este”.

O petista enfatiza a necessidade de uma reforma política, excluindo o financiamento de campanha através de empresas. A aliança com o PMDB também foi lembrada, já que o partido do vice Michel Temer exige mais espaço e cargos. “Não pode ter um casamento mal feito. Que tenha mais espaço, mas que tenha também mais fidelidade. O PMDB do Senado é mais fiel que o PMDB da Câmara. Ajoelhou tem que rezar. Estar junto? Tem que estar junto mesmo”.

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Acre

Polícia Civil prende suspeito de tentativa de homicídio ocorrido em Epitaciolândia

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Após rápido trabalho investigativo, a Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira o suspeito de ter tentado contra a vida de um indivíduo no centro da cidade de Epitaciolândia.

No dia 20.04.2024, por volta das 22h00min., a vítima foi brutalmente agredida com golpes de madeira na região da cabeca, causando diversas lesões.

A Polícia Civil de Epitaciolândia agiu rápido e, após diversas diligências investigativas, dentre elas oitiva da vítima e colheita de depoimento de testemunhas dos fatos, representou ao Poder Judiciário pela Prisão Preventiva do suspeito, o qual foi preso na manhã desta terça-feira.

L. L. L. de N., de 25 anos de idade, será encaminhado à penitenciária de Rio Branco, ficando à disposição do Poder Judiciário, o qual atuou com celeridade na apreciação da representação da Autoridade Policial.

“Desde que tomamos conhecimento dos fatos, iniciamos os primeiros levantamentos e trabalhos investigativos, sendo que hoje foi dado cumprimento ao mandado de prisão do suspeito dessa tentativa de homicídio”, afirmou o Delegado de Polícia, Dr. Eustáquio Nomerg Ferreira.

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Acre

Prefeito visita Hospital de Amor para firmar parcerias

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O Hospital de Amor, em Rio Branco, realiza diagnósticos de câncer de pele, de boca, mamografia e colo de útero. Por mês são atendidas 2.500 pessoas. O prefeito da capital visitou, na manhã desta terça-feira (30), a unidade hospitalar ao lado do novo secretário municipal de Saúde, Elíatian Nogueira, para o estreitamento de parcerias por meio de um convênio com o governo federal para diminuir as demandas reprimidas do município.

Elíatian: “Será feito um convênio entre a prefeitura e o Hospital de Amor” (Foto: Marcos Araújo/Assecom)

“Na prática, é um convênio. O governo federal detectou essa dificuldade de demandas reprimidas, de acesso a fechar diagnóstico, alguns especialistas e será feito um convênio entre a prefeitura e o Hospital de Amor”, explicou Elíatian Nogueira.

Ana: “Somos parceiros” (Foto: Marcos Araújo/Assecom)

A diretora do hospital, Ana Maria Negreiros agradeceu a visita do prefeito e do secretário e falou da importância da construção dessa parceria aos atendimentos especializados.

“Hoje nós estamos tendo a alegria de receber o prefeito Bocalom aqui no nosso Hospital de Amor, o qual a gente está mostrando o que o Hospital de Amor realiza aqui no nosso município, no estado do Acre. Somos parceiros, porque tudo que o nosso hospital quer é salvar vidas, realizando mamografias, realizando PCCU, e que nós sejamos parceiros, juntos com o município para que atenda quem mais precisa.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Acre

“Tem que esperar ele (Gladson) anunciar”, diz Alysson Bestene sobre formar chapa com Bocalom

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O secretário de Governo Alysson Bestene deverá representar o PP na aliança com o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL).

Luciano Tavares - Blog da Hora

Os demais partidos que chegaram primeiro para apoiar a reeleição do prefeito abriram mão para que Alysson, nome indicado pelo governador Gladson Cameli (PP) possa ocupar o lugar de vice na chapa.

Humilde e ciente de quem manda, Alysson Bestene disse que não pode falar por enquanto. “O anúncio oficial, a palavra final, a decisão é do nosso governador. Se ele optar pelo meu nome, sou soldado. Irei para onde ele mandar”, afirmou há pouco ao Blog da Hora, após uma agenda cheia de reuniões políticas que as conversas para que ele seja vice do prefeito Tião Bocalom nas eleições de 2024 “estão bem adiantadas”, mas ponderou reafirmando que a “última palavra” será dada pelo governador Gladson Cameli, presidente da executiva estadual do PP.

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“A última palavra é a do governador. Sou a favor de que a gente se reúna para chegar a um entendimento sobre o que é melhor para o partido”, ponderou.

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Sobre a declaração da deputada federal Socorro Neri de que pode ser candidata à prefeitura, Alysson afirmou que foi
“pego de surpresa”, pois a deputada rejeitou convites feitos a ela. “Mas eu acredito que vamos todos chegar a um consenso”, completou.

Entre uma agenda e outra, Alysson esteve com os deputados federais Eduardo Velloso e Fábio Rueda, ambos do União Brasil, tratando sobre um acordo político que deságua na cessão de espaços no governo para o UB em troca de sua indicação para vice de Bocalom.

“A última palavra é a do governador”, diz Alysson sobre ser vice de Bocalom e após reunião com Rueda e Velloso

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