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Acre

Durante Fórum de Governadores, Câmara Indígena debate mudanças climáticas, autonomia e avanços na educação 

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A Câmara Técnica Indígena, que ocorreu no 27º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, teve como foco de seus debates a autonomia das secretarias indígenas; bioeconomia pela perspectiva indígena; segurança alimentar; educação continuada; conectividade, e, principalmente, os impactos das mudanças climáticas.

Pela manhã, o Banco Mundial apresentou recursos disponíveis voltados para a Amazônia, abordando a viabilidade de constituição de fundos para financiamento de projetos das Secretarias dos Povos Indígenas, educação, preservação do meio ambiente e fortalecimento da bioeconomia a partir da perspectiva indígena.

Evento debateu questões indígenas durante o Fórum. Foto: José Caminha/Secom

A abertura foi feita pela secretária de Povos Indígenas do Acre (Sepi), Francisca Arara, que fez uma fala destacando a importância de eventos que escutem os indígenas sobre as demandas em suas terras.

“Esse encontro é muito importante porque destaca os problemas em comum de todos os estados, um deles é o de mudanças climáticas, as secas, as enchentes, que o Acre e a Amazônia como um todo têm enfrentado. Antes eu estava aqui nessa pasta, mas como sociedade civil, mas hoje estou como gestora para priorizar alguns pontos que nós achamos importantes”, destacou a secretária.

Francisca destacou ainda que a implantação da Sepi no estado há menos de um ano veio para fortalecer essa gestão. “Nasci e me criei na terra indígena, então antes eu cobrava, agora estou executando. Então, é muito importante estarmos aqui para trazer a voz dos povos indígenas, porque já temos tudo mapeado, planejado, estudado, pesquisado, então não dá mais para a gente ficar só em planejamento, agora estamos na execução”.

Debate ocorreu durante todo o dia nesta quinta-feira, 11. Foto: José Caminha/Secom

Eli Weiss, oficial de Operações Sênior do Banco Mundial, fez uma apresentação mostrando quais são os eixos trabalhados pela instituição, que atua com base em três linhas: Amazônia Verde, Amazônia Próspera e Amazônia Habitável, que garantem desmatamento zero, aumento de produtividade, emprego e rendimentos às florestas e também acesso à conectividade.

Marcello Brito, secretário Executivo do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL), aproveitou a fala para enfatizar que é necessário que os indígenas sejam ouvidos em debates importantes do país, como regulamentação do mercado de carbono.

“Se tem alguém que pode mostrar resultados com preservação é a comunidade indígena. E a proposta que deixo para vocês pensarem é que utilizem a voz de vocês, que é potente, nesse caminho correto, de propor que tenham as discussões e prazos adequados. Vocês trabalharam muitos anos como ativistas, mas hoje vocês têm a caneta e poder político, e então exerçam isso”, pontuou.

Nedina Yawanawa, diretora da Sepi, aproveitou para destacar que há muito planejamento e que agora é necessário recurso para executar.

“Temos um plano emergencial de prioridade, mas os problemas são muitos. Temos muitas potencialidades no Acre e precisamos ter acesso a esses recursos levando em consideração a diversidade da realidade dentro do estado”, reforçou.

Sônia Jeanjacque, do Amapá, destacou a importância de ter, pela primeira, essa câmara no Fórum. Foto: José Caminha/Secom

Sônia Jeanjacque, secretária de Povos Indígenas do Amapá, lembrou que este ano, pela primeira vez, há uma câmara temática para debater as questões indígenas, o que já considera um grande avanço.

“Essa câmara temática da população indígena já é um grande avanço, porque até então não tinha. E as discussões que estão tendo agora, principalmente, porque as secretarias são criadas, mas muito das vezes são extraordinárias, e fazem mais as articulações e elas ficam sempre dependentes de outras secretarias. A gente precisa ter um pouco mais de autonomia para trabalhar com um leque tão grande que é a população indígena, as políticas públicas. Então, teria que ter um braço a mais para as secretarias. Acho que isso aí seria de suma importância”, destacou.

Durante o encontro, a Sepi apresentou alguns dados que mostram a proporção da segunda maior cheia registrada no estado neste ano e a estimativa de R$ 15 milhões para recuperação de mais de 14,7 mil pessoas em 14 terras indígenas.

Participaram dos debates representantes dos Povos Indígenas do estados da Amazônia Legal; Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL); Germany’s international aid agency (GIZ) e Banco da Amazônia.

Heliandro Maia, da GIZ, reforçou o apoio às ações na Amazônia e pontuou que é necessário um grupo capacitado para que fique atento aos editais e assim acessar esses recursos e sugeriu a criação de um grupo com todos os representantes desses estados.

Desse debate, o grupo deve entregar aos governadores pontos que devem ser prioridade. Entre eles, estão a criação de uma equipe técnica para gerir, monitorar e elaborar projetos para acessar recursos; autonomia das Sepis de execução política; plano para adaptação de mudanças climáticas, além de fortalecer as Sepis e criá-las onde não existem em estados da Amazônia Legal.

Fonte: Governo AC

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Vídeo mostra homens retirando avião que caiu no rio Tarauacá, próximo à Fazenda Santa Luzia

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(veja o vídeo abaixo), homens usam uma corda e a força do baixo para tirar o avião da água para a praia do rio. Em certo momento ouve-se uma voz masculina que diz: “é a quarta queda, mas essa foi a pior”.

Foto: arquivo pessoal/cedida ao ac24horas

Imagens obtidas pela reportagem na tarde desta segunda-feira (20) mostram homens retirando o avião Cessna modelo 150H de matrícula PT-DFX de dentro do rio Tarauacá, no município de Tarauacá, interior do Acre.

De acordo com as informações recebidas, três pessoas ocupavam o avião quando este caiu na manhã desta segunda. Duas pessoas teriam saído do avião ilesas e uma pessoa ficou ferida no rosto, segundo informações extraoficiais. O avião é homologado para dois ocupantes, incluindo um piloto.

Nas imagens (veja o vídeo abaixo), homens usam uma corda e a força do baixo para tirar o avião da água para a praia do rio. Em certo momento ouve-se uma voz masculina que diz: “é a quarta queda, mas essa foi a pior”. Apesar do comentário, o Painel Sipaer, da Força Aérea Brasileira, não tem registro de acidentes ou incidentes com o prefixo dessa aeronave.

O vídeo não mostra impactos significativos ao avião. A aeronave ca, no município de Tarauacá.

O governo do Estado, por meio do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), deslocou uma equipe da corporação para prestar atendimento na queda do avião.

O comandante do CBMAC, Coronel Charles Santos, informou, ainda, que os próprios passageiros, após pouso de emergência na água, acionaram a corporação para o atendimento necessário.

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Reforma adquada devolver Hospital de Xapuri ao seu funcionamento após prédio ser inundado por enchente

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Pela segunda vez, a estrutura da unidade de saúde foi transferida para as instalações do núcleo da Universidade Federal do Acre (Ufac) na cidade. O retorno se deu na última semana, depois de o espaço passar por algumas intervenções na estrutura física para oferecer condições de atendimento.

De acordo com o diretor da unidade, Celso Paraná, foi uma reforma suficiente para devolver o atendimento em um espaço mais adequado. “Nós estamos gratos à professora Guida [reitora da Ufac] por ter mais uma vez disponibilizado o espaço e hoje estamos de volta à casa antiga com melhores condições de atender à população”, disse.

Pela segunda vez, a estrutura da unidade de saúde foi transferida para as instalações do núcleo da Universidade Federal do Acre (Ufac) na cidade.Foto: Diego Gurgel/Secom

O município de Xapuri já fez a doação ao Estado de um terreno, na parte alta da cidade, para a construção de um novo hospital. A obra é considerada hoje uma das grandes necessidades do município que tem a população de pouco menos de 20 mil habitantes que aspira por uma unidade hospitalar distante da área que alaga e com estrutura maia condizente com a atual demanda.

De acordo com o diretor da unidade, Celso Paraná, foi uma reforma suficiente para devolver o atendimento em um espaço mais adequado. Foto: Diego Gurgel/Secom

Construído nos anos 60, o hospital de Xapuri é tombado como patrimônio histórico, mas está localizado em uma região alagadiça. Durante a enchente deste ano, a unidade quase foi atingida pela cheia do Rio Acre, levando a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) a realocar todos os atendimentos, pacientes, servidores e equipamentos temporariamente para uma unidade local da Universidade Federal do Acre (Ufac), em parceria com a prefeitura.

Assim, o governo aproveitou a situação para realizar uma ampla reforma na unidade, incluindo a troca do forro, pintura, telhado, piso, além de medidas preventivas e corretivas após a alagação.

Governo reformou toda a estrutura, garantindo melhores atendimentos e conforto. Foto: Diego Gurgel/Secom

Com essa entrega, o governo do Acre continua a fortalecer todas as unidades de saúde do Estado, visando melhorar a qualidade do atendimento e o conforto dos servidores. No entanto, para o governador Gladson Cameli, isso é apenas um pequeno passo nos investimentos que Xapuri irá receber.

“Devemos pensar grande e trabalhar unidos. Hoje entregamos a recuperação desse hospital, que é minha responsabilidade pelo bem da população. No entanto, o Executivo não pode agir sem apoio, e estamos colaborando com a União, a prefeitura e outras instituições. Nos próximos dias, emitiremos 900 títulos definitivos de propriedades aqui na cidade, melhoraremos ramais, a Estrada da Variante, a Ponte da Sibéria e iniciaremos um investimento de R$ 14 milhões para a construção do novo hospital de Xapuri”, anunciou o governador.

Para o governador, esse é apenas o início de um grande momento para Xapuri. Foto: Diego Gurgel/Secom

A inauguração também contou com a presença do secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, que enfatizou a importância do apoio para garantir que os serviços de saúde na cidade não fossem interrompidos.

“Tivemos uma situação delicada, em que precisamos realocar equipes, pacientes e equipamentos sem saber ao certo se haveria uma inundação. Portanto, também agradeço à equipe da Defesa Civil, à Ufac e à prefeitura por sua parceria. No entanto, esse foi o ponto de partida para o projeto do novo hospital de Xapuri, cuja construção começará no próximo ano. Isso é apenas o começo; há muito mais por fazer”, destacou o secretário.

O secretário Pedro Pascoal fez um agradecimento às parcerias. Foto: Diego Gurgel/Secom

O evento foi marcado pelo simbolismo da entrega da renovação predial e pelo compromisso renovado de fornecer serviços de saúde de qualidade à população de Xapuri e arredores. Para o prefeito Bira Vasconcelos essa entrega é resultado da união de esforços.

“Essa parceria veio em um momento oportuno. Tomamos medidas preventivas e transferimos o hospital para evitar qualquer risco de perda e garantir que a população não ficasse sem serviços hospitalares. Aqui não há divisões políticas; temos parcerias para o desenvolvimento de Xapuri e vamos priorizar o que é melhor para anossa população”, enfatizou.

Durante o evento, o governador também anunciou o projeto do novo hospital para Xapuri. Foto: Diego Gurgel/Secom

O deputado estadual Manoel Moraes também esteve presente no evento.

Pela segunda vez, a estrutura da unidade de saúde foi transferida para as instalações do núcleo da Universidade Federal do Acre (Ufac) na cidade. Foto: cedida

Quase três meses após ser pela terceira vez removido do seu prédio em decorrência de enchentes do Rio Acre, e completamente inundado, o hospital, já está de volta à sua sede. Foto: cedida

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Em reunião com o setor industrial, governador assina decreto que altera Programa de Compras Governamentais

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Para debater os avanços e incentivos ao setor da indústria no Acre, o governador Gladson Cameli se reuniu, na tarde desta segunda-feira, 20, com os presidentes de sindicatos industriais. O encontro, que faz parte da programação da Semana da Indústria, também contou com a participação da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), além de outros representantes do governo.

Novo decreto foi assinado pelo governador Gladson Cameli nesta segunda-feira, 20. Foto: José Caminha/Secom

O governador aproveitou o momento para anunciar a alteração do decreto do Programa de Compras Governamentais (Comprac), que tem sido a principal estratégia para criar oportunidades no Acre.

Nesse programa, o Estado compra e adquire serviços de empresas acreanas, e, com a alteração, o governo ampliou e modificou os segmentos prioritários para o programa.

“Estamos alterando o decreto do Comprac, pioneiro em incentivo às empresas industriárias, para aperfeiçoar os procedimentos devido à nova lei de licitações, fomentando ainda mais a ampliação e participação de mais setores industriais no programa”, destacou o governante.

O governador Gladson Cameli dialoga com os empresários em meio a desafios. Na sua gestão foi ampliado o sublimite do Simples, uma prova de que o Acre apoia a promoção de negócios, a tecnologia e a inovação.

Governador reforçou parceria entre poder público e setor privado. Foto: José Caminha/Secom

“Tenho dito sempre nos meus pronunciamentos que o Acre é um grande diamante que precisa ser lapidado por todos nós que aqui vivemos, e a maneira dessa lapidação acontecer é através da geração de empregos e oportunidades para todos os acreanos e acreanas”, disse o governador em seu discurso.

No Acre, o setor industrial é responsável pela geração de mais de 20 mil empregos formais. Isso representa 10,7% dos empregos com carteira assinada em todo o estado. O percentual de trabalhadores da indústria do estado que possuem ensino médio completo está acima da média nacional (69,4%). No Acre, esse total é de 78,5%.

O PIB da indústria do Acre é de 1,4 bilhão, e o setor exportou mais de 7 milhões de dólares em 2023, 15% do total de todas as exportações da balança comercial, com participação de 7,1% de todas as riquezas produzidas no estado.

O estado tem trilhado uma rota de oportunidades, que vem cada vez mais potencializando este importante setor. Hoje são mais de 100 indústrias apoiadas pelo Estado. Um total de R$ 150 milhões em incentivos fiscais.

“É fundamental que o Estado e as instituições representativas da nossa indústria trabalhem unidos porque é dessa união que podemos acreditar em um Acre mais próspero e inclusivo para toda a nossa população”, destacou Gladson.

Segundo o Ranking de Competitividade dos Estados 2023, o Acre figura como um dos estados que mais inova na Amazônia, ficando à frente das unidades federativas do Mato Grosso e de Roraima, segundo os dados do Centro de Liderança Pública. Com relação a 2022, no quesito inovação, o Acre subiu dois pontos, ficando em 5º lugar em toda a Amazônia.

Governador foi convidado a receber homenagem do setor da indústria. Foto: José Caminha/Secom

O titular da Seict, Assurbanípal Mesquita, diz que o momento é para também apresentar um balanço de ações.

“É uma oportunidade de conhecer um pouco o que é o trabalho do fortalecimento da indústria, do ponto de vista do governo, do ponto de vista da iniciativa privada, pelos próprios sindicatos. Temos alguns pontos para comemorar e vamos agora compartilhar isso com os setores e tirar daqui uma nova agenda de desenvolvimento da indústria”, afirmou.

Empresários também foram ouvidos. Foto: José Caminha/Secom

De forma geral, os representantes agradeceram o diálogo entre poder público e privado para o avanço da economia do estado.

“É sempre necessário a gente nivelar as mudanças que ocorreram do ponto de vista do desenvolvimento. O Estado tem um programa de compras que é estratégico e ele planeja essas compras, então a gente vai poder orientar o nosso setor industriário a se adiantar na produção desses insumos e, com isso, alavancar esse programa, buscando exatamente internalizar o máximo dos recursos para a manutenção dos empregos que a indústria proporciona”, destacou o presidente da Fieac, José Adriano.

Na ocasião, o governador do Acre recebeu o convite para ser homenageado pelo setor no dia 31 de maio, quando haverá um jantar com os empresários.

“Vejo aí o empenho da Assembleia Legislativa, por intermédio do nosso presidente Luiz Gonzaga, que tem também se colocado sempre à disposição para que a gente vença esse desafio, que é diminuir as dificuldades e a burocracia que temos. E eu preciso gerar emprego e renda, e o Comprac hoje, depois que se oficializar, é uma grande oportunidade para valorizar tudo aquilo que precisamos consumir aqui no estado”, finalizou o governador.

Fonte: Governo AC

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