Os 19 animais silvestres abatidos: 4 porcos do mato, 1 paca, 3 nambu, 4 tatus, 7 cutias somaram 125 quilos. Havia também 110 quilos de peixe. O produto deveria ser comercializado na Semana Santa.
O flagrante aconteceu na Avenida 25 de agosto quando a guarnição da PMAC avistou uma caminhonete transportando caixas de isopor na carroceria. Devido ao local e horário, por volta das 23 horas, foram realizados a abordagem e o flagrante.
Os homens foram encaminhados à delegacia para as devidas providências legais.
Além disso, o grupo carregava ainda 110 quilos de pesca feita também de forma irregular. O delegado Lindomar Ventura disse que os cinco envolvidos devem responder por crime ambiental.
“A origem dessa carne é da região do Gama e estava no transporte para Cruzeiro do Sul, foi interceptado pela PM, feita a apreensão e agora estamos fazendo o procedimento. Pela quantidade, acreditamos que seria comercializada, não seria para o consumo próprio, porque foram mais de 100 quilos de carne e cinco pessoas envolvidas”, explicou o delegado.
Ventura destacou ainda que, como descreve o artigo 29 da lei ambiental, matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, é crime.
A detenção pode ser de seis a meses a um ano, além de multa. “Agora, vão assinar um termo circunstanciado, mas isso fica na ficha deles, porque é uma previsão legal na lei de crimes ambientais.”
O agente de fiscalização do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) Josué Torquato esteve na delegacia para fazer também todo o procedimento para que a carne seja doada a entidades que fazem trabalho social em Cruzeiro do Sul.
“A gente vai fazer um termo de compromisso e um auto de infração, que e essas pessoas vão ter que comparecer ao Imac assim que passar essa questão do novo coronavírus”, explicou.