Diretor do MS nega relação da vacina HPV com sequelas e pede para mães vacinarem suas filhas

“A vacina contra HPV é segura e pode ser administrada em crianças e adolescentes e precisamos estimular a vacinação no estado do Acre”, completou o médico.

Versão apresentada por Júlio Crado se contrapõe a da médica Maria Emília Gadelha, perita médica com verticaliza da vacina do HPV

Ecoacrenet e Contilnet

O diretor do Departamento de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, médico Julio Croda, veio ao Acre para tratar sobre os casos de garotas que apresentaram complicações na saúde após tomarem a vacina HPV. Croda participou de reunião no Ministério Público do Acre e negou que as sequelas sofridas pelas garotas acreanas tenham ligação com a vacina.

O médico explicou que o Ministério da Saúde analisou 12 pacientes do Acre e chegou à conclusão que as sequelas apresentadas pelas adolescentes não estão ligadas com a vacina.

“O mais importante do que ocorreu aqui foi estabelecer o diagnóstico para todas as famílias das garotas. Foi concluído que esse diagnóstico não está relacionado especificamente com a vacina HPV”, conta o medido do Ministério da Saúde.

Crado afirma ainda que as mães devem levar suas filhas e filhos para se vacinarem, pois, as vacinas são seguras e previnem doenças graves.

“Essas meninas possuem uma doença que não é relacionada diretamente à vacina. A vacina contra HPV é segura e pode ser administrada em crianças e adolescentes e precisamos estimular a vacinação no estado do Acre”, completou o médico.

A versão apresentada por Júlio Crado se contrapõe a da médica Maria Emília Gadelha, perita médica com verticaliza da vacina do HPV, que diz que as sequelas têm, sim, relação com a vacinação contra HPV.

Médica especialista em Ozonioterapia, Emília Gadelha Serra já pediu suspensão da vacina HPV e quer instalar núcleo para atender vítimas no Acre

A especialista quer propor a criação de um núcleo de atendimento de diagnostico e tratamento no AC

A médica especialista em Ozonioterapia, Emília Gadelha Serra, falou na coletiva de imprensa, realizada no último dia (25), de novembro, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que os problemas das garotas que ela pode analisar em São Paulo, está possivelmente relacionado à vacina contra o HPV.

“Na verdade, elas são portadoras, pelo menos das que eu avaliei de lesões vasculares venosas, tem alterações imunológicas, de alta imunidade, uma série de alterações bioquímicas. O problema é relacionado à vacina”, afirmou.

Serra sugeriu que o problema precisa ser enfrentado. “Vamos oferecer uma oportunidade de tratamento para essas pessoas, crianças e adolescentes”, disse.

A especialista contou que deverá propor a criação de um núcleo de atendimento de diagnóstico e tratamento no estado do Acre, de forma que essas jovens possam ser atendidas. Pretendo instalar um núcleo de atendimento as adolescentes”, contou.

A médica pediu também ao Ministério da Saúde a suspensão da vacina HPV. Ela fez o pedido baseada nas últimas pesquisas realizadas com as adolescentes acreanas que apresentaram sequelas.

Segundo a médica, o estudo aponta que em alguns casos de meninas vacinadas a incidências de doenças neurológicas e o aparecimento do câncer a ser combatido é preocupante. “Não se trata de campanha anti vacina, mas no caso específico do HPV”, afirmou.

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