Luiz Gonzaga da Cunha (40), no momento em que era ouvido pelos investigadores após serem detidos e depois confessou o crime…
Nesta sexta-feira, dia 04, por volta das 10h, chegou ao conhecimento da polícia civil de Xapuri, que o diarista rural que estava trabalhando nos fundos de uma fazenda que fica entre a estrada da Variante e o Rio Acre, conhecido pelo nome de Gilberto Pereira da Cunha, 45 anos, estava desaparecido desde a quinta-feira , dia 03.
Gilberto foi visto pela ultima vez, na companhia de duas pessoas que estavam fazendo uso de bebida alcoólica, caçando e pescando no Rio Acre em um barco, nas proximidade do Seringal Albracia, fato esse que chamou atenção dos investigadores da Polícia Civil de Xapuri.
Edimar Olivito Alves (60), estava com a vítima e teria ajudado na ocultação do corpo jogando no rio.
O agente de Polícia Eurico Feitosa, juntamente com sua equipe, autorizada pelo delegado Cristiano Bastos, no sábado (05) por volta das 8h00 horas, se deslocaram com uma diligência até o local do suposto desaparecimento.
Através de levantamento e entrevista com outros trabalhadores da fazenda, conseguiram localizar nas margem do rio, um par de botas e um aparelho celular de propriedade do desaparecido.
Através de relatos de testemunhas, os investigadores chegaram a conclusão que Gilberto poderia ter sido assassinato pelos dois caçadores que estavam armado com uma espingarda.
Foi onde começaram a procurar os suspeitos em seringais próximos localizados nas margem do rio. Os investigadores no decorrer das investigação, tomaram conhecimento que os dois suspeitos, responsáveis pelo desaparecimento de Gilberto, eram Edimar Olivito Alves (60) e Luiz Gonzaga da Cunha (40), ambos diaristas, e que os mesmos já tinham viajados para a cidade em um barco na parte da manha de sábado bem cedo.
Os investigadores retornaram para a cidade e passaram a procurar os suspeitos. Por volta das 14h00, os suspeitos foram localizados e conduzidos para a delegacia para serem entrevistados sobre o caso.
No início da entrevista, os suspeitos não sabiam do paradeiro de Gilberto, mas através das técnicas de entrevista, acabaram confessando o crime. Relataram que mataram Gilberto no dia 3 após uma briga com um tiro de espingarda no peito e jogaram o seu corpo nas águas do rio Acre.
Os criminosos relataram a ainda que as botas e o aparelho celular da vítima, foram eles que colocaram no barranco do rio para tentar despistar os investigadores, caso passassem a procurar o corpo.
Uma equipe dos Bombeiros do 5º Batalhão do Alto Acre foi acionada para tentar localizar o corpo da vítima durante todo o dia deste domingo. No final do dia, pararam para descanso e retornariam nas primeiras horas desta segunda-feira, dia 7.
Mais informações a qualquer momento.
