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Brasil

Dia de Combate à Dengue alerta para a prevenção e conscientização sobre a doença

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Celebrado anualmente no penúltimo sábado de novembro, o Dia Nacional de Combate à Dengue foi instituído para promover a conscientização e mobilizar iniciativas do poder público e a participação da população para a realização de ações destinadas a enfrentar o vetor da doença.

A data serve de alerta para a população sobre a importância da prevenção da dengue, que depende de medidas efetivas de controle do vetor. Neste ano, ainda reforça a urgência de retomar as ações de combate, que foram suspensas durante a pandemia de Covid-19.

No Brasil, de acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, de janeiro até 23 de outubro deste ano, foram notificados 485.517 casos prováveis (taxa de incidência de 227,6 casos por 100 mil habitantes) de dengue no Brasil.

A região Centro-Oeste apresentou a maior incidência de dengue, seguida das Regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. No Centro-Oeste, os estados que apresentam maior taxa de incidência são Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Segundo os mesmos dados, o Acre despontou como o estado de maior incidência de dengue do Brasil em 2021: foram 1.512 casos por grupo de 100 mil habitantes em um total 13.714 notificados, havendo a possibilidade de alto índice de subnotificação por conta da pandemia.

No ano passado, além de enfrentar as dificuldades causadas pelo coronavírus e passar por um surto de dengue, o Acre ainda enfrentou dificuldades relacionadas às cheias dos rios e à crise migratória, precisando decretar emergência por conta desse conjunto de problemas.

Diante de um aparente cenário de subnotificação, os riscos de que o estado enfrente uma epidemia em 2022 não podem ser desconsiderados pelas autoridades em saúde. Com o início das chuvas, o perigo da multiplicação dos Aedes aegypti é enorme, pois os ovos dos mosquitos conseguem resistir a longos períodos de baixa umidade, podendo ficar até 450 dias no seco.

Ameaça global

A dengue é a doença viral transmitida por mosquitos que se espalha mais rapidamente e considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das dez maiores ameaças à saúde global em 2019. É transmitida principalmente por mosquitos Aedes aegypti e, em menos casos, por mosquitos Aedes albopictus.

É causada por um dos quatro sorotipos de vírus da dengue, cada um podendo manifestar desde a forma mais leve da doença até a mais grave, inclusive levando a óbito. A prevalência de sorotipos individuais varia de acordo com geografias, países, regiões, estações do ano e ao longo do tempo e é totalmente imprevisível.

A infecção por um sorotipo fornece imunidade permanente apenas contra este mesmo sorotipo, e a exposição posterior a qualquer um dos sorotipos restantes está associada a um maior risco de doença grave.

Em 2020, foram quase 1 milhão de casos, com 554 mortes, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, ainda existe a possibilidade de a pandemia da Covid-19 ter contribuído para uma subnotificação de casos nas regiões endêmicas, incluindo o Brasil.

Em outubro, a médica infectologista Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, falou sobre o assunto durante o painel “Dengue, uma doença crescente no Brasil e no mundo – uma ameaça para a sociedade, um desafio para a saúde pública”. O evento fez parte da programação do Summit Saúde Brasil 2021, promovido pelo jornal Estadão com o patrocínio da Takeda, companhia farmacêutica de origem japonesa.

“Durante a pandemia, todos os recursos foram destinados para o combate ao coronavírus. Com isso, o trabalho de prevenção, como a verificação de focos de mosquito em residências, foi suspenso”, ela afirmou.

A especialista alertou para a urgência de retomar as ações de combate ao vetor com a chegada do verão e com o aumento das chuvas, devido aos fatores climáticos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti em ambientes quentes e úmidos.

Prevenção

“As ações de prevenção precisam ser retomadas com urgência. Enquanto não houver o controle do Aedes aegypti, a maior parte da população mundial estará suscetível à doença”, reforçou a infectologista. Ela enfatiza que, neste momento, as ações necessárias incluem o retorno completo de agentes de saúde ao trabalho de campo e a retomada das campanhas de conscientização, que também ficaram em segundo plano durante a urgência da pandemia de Covid-19.

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada para evitar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas. Manter a higiene dos locais e evitar a água parada é a melhor forma, por isso é fundamental a participação consciente de toda a população.

Sintomas

Os sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem ser confundidos com doenças mais comuns, como gripes e resfriados. Na dengue, a infecção pode ser assintomática, ter sintomas leves ou graves, podendo levar à morte.

Normalmente, a primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção, coceira na pele, perda de peso, náuseas e vômitos. Em alguns casos também podem surgir manchas vermelhas na pele.

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Brasil

Febre Oropouche: entenda a doença, os sintomas e o tratamento

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Neste mês de abril, foram confirmados dez casos da doença pelo laboratório referência da Fiocruz

O potencial epidêmico e da alta capacidade de mutação, podendo se tornar uma ameaça à saúde pública, precisa ser notificado e as autoridades buscarem mecanismos para conter o avanço epidemiológico.

A febre oropouche é causada pelo Orthobunyavirus oropoucheense (Orov).O vírus é detectado principalmente na região amazônica. O primeiro caso do Estado do Rio veio de um homem que tinha viajado para a Amazônia, e depois de uns dias já no Rio, foi confirmado o diagnóstico. O caso aconteceu em fevereiro deste ano.

É transmitido através de mosquitos, e pode circular em ambientes silvestres e urbanos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.

Existem dois tipos de transmissões:

Ciclo Silvestre: Neste ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus. O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

Ciclo Urbano: Nesse ciclo, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses também é o vetor principal. O mosquito Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos, pode ocasionalmente transmitir o vírus também.

Os sintomas são iguais os da dengue. Dor no corpo e articulações; dor de cabeça; dor muscular; náuseas e diarreia. Ao apresentar os sintomas acima, é recomendado que procure um médico e passe por uma avaliação. Por ser parecidos com outras doenças, é necessário que na avaliação faça exames laboratoriais.

O diagnostico é feito por um médico, de forma clinica, epidemiológico e laboratorial. Todo caso com diagnóstico de infecção pelo OROV deve ser notificado. Com isso, as autoridades têm o panorama em cada região do Brasil. Em função do potencial epidêmico e da alta capacidade de mutação, podendo se tornar uma ameaça à saúde pública, precisa ser notificado e as autoridades buscarem mecanismos para conter o avanço epidemiológico.

Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

Recomendação:

  • Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível;
  • Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele;
  • Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.

Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos. No caso do Rio de Janeiro, a Secretária Estadual de Saúde (SES/RJ) já está orientando a população sobre a Febre Oropouche.

Se houver sintomas suspeitos, imediatamente procure ajuda médica.

Atualmente, o Estado do Rio já tem confirmado dez casos da doença nas cidades de Japeri, Valença, Piraí e Rio de Janeiro. A confirmação foi feita pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) e pelo laboratório de referência da Fiocruz.

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Governo lança cursos de capacitação para empregadas domésticas

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Apenas 23% das pessoas trabalhadoras domésticas no Brasil (categoria que 92% são mulheres e 61,5%, negras) estão em condições formais, com carteira assinada e direitos garantidos. Diante da situação precária e redução de perspectivas dessas profissionais, o governo e a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) lançaram, nesta terça 30), em Brasília (DF), uma ação que vai qualificar empregadas domésticas no Brasil.

Inicialmente, o projeto, que tem o nome de “Mulheres Mil: Trabalho Doméstico e Cuidados”, vai oferecer 900 vagas em cursos de capacitação profissional voltados para trabalhadoras nos municípios de Aracaju, Salvador, São Luís, São Paulo, Recife, Mesquita (RJ) e Nilópolis (RJ). O governo informou que as primeiras aulas do curso na Bahia e no Rio de Janeiro acontecerão ainda em abril, com direito a auxílio transporte e alimentação.

Uma das inscritas em curso de capacitação, e que esteve presente no lançamento do projeto, foi a trabalhadora doméstica Ivi Souza. “Eu me inscrevi no curso de cuidador de idosos porque já é algo que eu faço na minha prática, no dia a dia. E ter mais essa formação através desse curso vai valorizar ainda mais o meu trabalho”, disse. Ela considera a atividade muito mal remunerada. “A sociedade precisa ser mudada com o cumprimento das leis”. O governo entende que o aprendizado das alunas deve levar em conta os saberes prévios das profissionais.

Luiza Batista disse que espera que a iniciativa não fique somente como um “projeto piloto”. Essa preocupação também foi ressaltada pela coordenadora-geral da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), Luiza Batista. Ela afirmou que a atividade tem raízes históricas na escravidão e, por isso, a sociedade brasileira pouca valoriza a profissão. “Estamos batendo nessa tecla, que esse projeto tenha continuidade, pela política pública que representa.”

O ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, concordou que é necessário uma política de cuidados. “Não pense que vai ficar só aqui, é para valer, será uma coisa potente”. Ele disse que foi celebrado com o Ministério da Educação um termo para esta área de formação. “Nós temos uma condição de, em cada um dos estados do Brasil, trabalhar um plano que permita que a gente possa garantir um megaplano de qualificação”.

Confira a transmissão do lançamento.

O governo explicou que a iniciativa busca prioritariamente atender mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica, em contexto de pobreza e extrema pobreza, baixo grau ou nenhuma escolarização, responsáveis pelos cuidados de pessoas e domésticos e vítimas de violência, observando as desigualdades interseccionais de classe, gênero, raça, etnia, orientação sexual, curso de vida, território e deficiência.

Fonte: EBC GERAL

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Glória Perez solta o verbo em defesa de Davi Brito: “Corrente de ódio”

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A autora de novelas voltou a usar as redes sociais para defender Davi Brito dos haters após vitória no BBB 24

Em uma publicação feita em suas redes sociais, a dramaturga classificou como “cruéis e covardes” os ataques sofridos pelo ex-motorista de aplicativo desde que deixou o reality global. Foto montagem

Raquel Martins Ribeiro

A prestigiada autora de novelas Glória Perez voltou a usar as redes sociais para defender Davi Brito, campeão do BBB 24, dos ataques de haters. Desde que saiu do reality show, o baiano vem sofrendo com cobranças exarcebadas que a dramaturga classifica como fruto do racismo.

“A corrente de ódio despejada sobre um menino de 21 anos, que sendo preto, pobre e periférico, ousou conquistar o pódio de um reality, diz muito sobre o Brasil de hoje”, escreveu Glória Perez, referindo-se aos preconceitos de que Davi tem sido vítima.

Esta não é a primeira vez que Glória se pronuncia publicamente em favor de Davi. Recentemente, ela chamou de “cruéis” e “covardes” os ataques contra o ex-motorista de aplicativo. Em uma publicação feita em suas redes sociais, a dramaturga classificou como “cruéis e covardes” os ataques sofridos pelo ex-motorista de aplicativo desde que deixou o reality global.

“Cruel e covarde demais o que estão fazendo com esse menino. Força, Davi. Você vence mais essa prova de resistência: ‘É Deus que aponta a estrela que tem que brilhar’. E ele apontou você!”, escreveu Glória Perez.

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