LEANDRO CHAVES
Ao que tudo indica, a greve de fome iniciada nesta segunda-feira (2) por detentos do complexo prisional Francisco d’Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco, é pura marmelada. Os policiais penais encontraram nesta terça (3) vários alimentos estocados que possivelmente seriam ingeridos pelos presos nos momentos de aperto.
A greve começou após a suspensão das visitas íntima e familiar pela direção do complexo prisional no último fim de semana. O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) informou que interrompeu as visitas após encontrar bilhetes com planos de fuga em massa.
O diretor do FOC, Fagner Souza da Silva, disse que já havia planos para a greve antes da suspensão. O estoque de comida encontrado parece confirmar a versão. Os presos também querem o retorno dos televisores e freezers, além de mais tempo para as visitas.
O movimento acontece em cinco pavilhões do FOC, três para presos provisórios e dois para apenados. Os grevistas pertencem a uma única facção criminosa, segundo o Iapen.