Acre
Deracre realiza vistoria técnica e confirma início das obras de recuperação da passarela Joaquim Macedo
De acordo com Sula Ximenes, a recuperação da ponte é uma prioridade para o governo estadual. A intervenção, classificada como emergencial, atende ao disposto no Decreto nº 11.524, de 29 de julho de 2024

Sula Ximenes informou que as obras de recuperação da Passarela Joaquim Macedo começam em 20 de Novembro. Foto: Ascom/Deracre
O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), realizou neste sábado, 16, uma vistoria técnica na Passarela Joaquim Macedo, que passará por um processo de recuperação estrutural.
A vistoria foi conduzida pela presidente do Deracre, Sula Ximenes, acompanhada pela equipe técnica do órgão e representantes da empresa responsável pela execução das obras. O início das intervenções está previsto para o dia 20 de novembro.
“Sabemos da preocupação de todos com a segurança da passarela. Todo o Acre está unido para garantir que a recuperação aconteça o mais rápido possível. Nossa equipe está trabalhando com urgência para que os serviços sejam iniciados imediatamente”, afirmou Sula Ximenes.
A primeira fase dos trabalhos inclui a montagem do canteiro de obras e a realização de monitoramento do solo, com suporte da equipe de topografia do Deracre. Em seguida, serão instaladas estruturas de contenção, como cortinas atirantadas e estacas-prancha metálicas. O reforço da passarela será feito com estacas circulares, e 18 estacas serão cravadas no pilar danificado, visando proporcionar maior estabilidade à estrutura.

Estrutura da Passarela Joaquim Macedo será reforçada com estacas circulares e cortinas atirantadas. Foto: Asccom/Deracre
De acordo com Sula Ximenes, a recuperação da ponte é uma prioridade para o governo estadual. A intervenção, classificada como emergencial, atende ao disposto no Decreto nº 11.524, de 29 de julho de 2024, que declarou situação de emergência nos municípios de Rio Branco e Feijó, devido aos danos causados pela erosão fluvial.
De acordo com Sula Ximenes, a recuperação da ponte é uma prioridade para o governo estadual. A intervenção, classificada como emergencial, atende ao disposto no Decreto nº 11.524, de 29 de julho de 2024, que declarou situação de emergência nos municípios de Rio Branco e Feijó, devido aos danos causados pela erosão fluvial.
A presidente informou que o Estado alocou R$ 18 milhões em recursos próprios para a execução das obras, que terão caráter estrutural, com o objetivo de corrigir fissuras e reforçar pontos críticos de sustentação da passarela. O prazo para conclusão das intervenções e a reabilitação total da Passarela Joaquim Macedo é de 11 meses.

Processo erosivo às margens do Rio Acre acelerou desgaste das estruturas da passarela. Foto: Ascom/Deracre
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Acre
Mega-Sena acumula e vai sortear prêmio de R$ 31 milhões

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.850 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (8). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 31 milhões para o próximo sorteio.
Os números sorteados foram: 01 – 02 – 15 – 26 – 43 – 50
- 25 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ R$ 100.669,78 cada
- 2.712 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 1.325,71 cada
Apostas
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (10), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa Econômica Federal.
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Acre
Tanízio denuncia abandono de indígenas que caminham mais de 200 km por falta de apoio

Foto: Sérgio Vale
Durante entrevista na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Tanízio Sá (MDB) denunciou nesta terça-feira, 8, o abandono enfrentado por indígenas que vêm do interior do estado até Rio Branco em busca de serviços básicos. Os indígenas procuram atendimento no INSS ou regularização documental, e, por falta de assistência do poder público, precisam retornar a pé para suas aldeias. O parlamentar relatou casos recentes e classificou a situação como desumana.
“São 220 quilômetros. Eu acho isso uma afronta ao ser humano, à pessoa humana. Você percebe que parece que estão sendo tratados como um animal silvestre. E são brasileiros, são seres humanos, tanto quanto a gente. Você vê, você vai conversar com eles e ver a humildade deles”, lamentou o deputado.
Segundo Tanízio, na última sexta-feira (5), indígenas da Aldeia Boaçu, em Manoel Urbano, procuraram seu gabinete em busca de ajuda. Entre eles estava o cacique Pedrito, que relatou que um grupo vinha caminhando a pé pela BR-364, de volta para casa.
“Eu tô lá no meu gabinete essa semana agora, na sexta-feira, quando chega uma turma de indígenas. Inclusive o cacique lá da Aldeia Boaçu, o Pedrito, e chegou para mim: ‘Deputado, parente que está vindo de pé.’ ‘Vindo de pé de onde?’ ‘De Rio Branco.’ ‘Está onde?’ ‘Passou no Bujari agora.’ E aí, está lá com ele lá no telefone. Eu digo: não existe isso”, relatou.
O deputado também relembrou outro episódio semelhante que presenciou em 2023. “É a segunda vez que eu encontro. Eu topei no Rio Andirá, no ano passado, nove índios, porque não tinham dinheiro. Ele vem para cá fazer perícia do INSS, e aí não tem dinheiro para voltar. E aí vão de pé”, relatou.
Tanízio Sá afirmou que, apesar de já ter pedido providências anteriormente, até agora nenhuma medida foi tomada. Por isso, decidiu encaminhar a denúncia às instâncias superiores ligadas à questão indígena.
“Agora nós estamos pedindo, eu pedi providência já, não foi tomada até agora. Aí eu estou encaminhando para a presidente nacional do índio, a Joenia, para que ela tome providência ou monte o núcleo da Funai de Manoel Urbano, para poder cuidar de nossos índios. Estou encaminhando também para a secretária indígena, a Francisca Arara, para que ela tome providência sobre isso”, relatou.
De acordo com o parlamentar, a situação reflete a total ausência de estrutura da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de outros órgãos responsáveis. “O Dsei aí é uma coisa de questão de saúde. A Funai não tem estrutura para manter eles, para trazer. E aí, vamos fazer o quê? Vamos ficar assim? A gente percebe a vulnerabilidade deles. É nessa aí que nós vamos cuidar desses irmãos que estão aí abandonados”, pontuou.
Indignado, Tanízio Sá anunciou que vai formalizar o prazo de seis meses para que as instituições competentes apresentem soluções concretas. Caso contrário, ele levará a demanda ao Congresso Nacional e ao governo federal.
“Eu, como presidente da Comissão Indígena do Acre da Assembleia Legislativa, inclusive ia ter uma audiência agora dia 14, nós adiamos pro final do mês de maio, para trazer os irmãos pra cá, para criação do Conselho Indígena. E aí eu vou no MPF, responsável que garante o direito do cidadão brasileiro, principalmente dos nossos indígenas. Aí eles vão ter seis meses para se adequar, pra resolver essa questão aqui de uma vez por todas, porque não dá mais para ver esse irmão passando por uma situação dessa constrangedora. Porque não dá. São brasileiros, tanto quanto a gente. Eu fico triste em ver uma situação daquela”, encerrou.
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