Deputado Manoel Moraes diz que foi investigado pela PF por engano por ter mesmo nome de empresário

Moraes afirma ainda que está em contato com a desembargadora que emitiu a ordem de busca e apreensão e com o delegado da Polícia Federal para esclarecer o engano.

O deputado diz ainda que foi vítima de um linchamento público e que espera reparação.

Folha do Acre

Deputado Manoel Moraes diz que foi investigado pela PF por engano por ter nome idêntico a empresário

Alvo de mandado de busca e apreensão na operação Dirty Safe, desencadeada pela Polícia Federal e que afastou, em setembro, o presidente da Assembleia Legislativa do Acre por suspeita de fraude, o deputado Manoel Moraes afirmou na sessão que ao ter acesso ao processo viu que o nome rabiscado, citado como prova, não era Manoel Moraes e, sim, Manoel Móveis.

O deputado Manoel Moraes afirma que teve o nome arrolado na investigação por engano.

“Demorei, mas consegui ter acesso ao processo e o nome lá no rabisco não era o meu, pois realmente não poderia ser, haja vista que minha relação com o presidente Nicolau sempre foi estritamente profissional e institucional. Jamais travei relações comerciais com o presidente Nicolau. Quando vi o rabisco eu contratei um especialista em grafotécnica e confirmei o que já sabia: não era meu nome. O nome lá escrito e depois rabiscado é Manoel Móveis”, diz.

O deputado Manoel Moraes afirma que continuou sua investigação paralela e descobriu que Manoel Móveis é em alusão a um empresário chamado Manoel e que trabalha no ramo de Móveis planejados.

“Minha equipe foi em Cruzeiro, ele realmente atua no ramo de móveis planejados e atende uma clientela de alto poder aquisitivo, inclusive, o presidente Nicolau Junior. Não poderia ser eu a desenvolver atividades comerciais em Cruzeiro já que há quase três anos eu não ando naquela cidade”, diz.

Moraes afirma ainda que está em contato com a desembargadora que emitiu a ordem de busca e apreensão e com o delegado da Polícia Federal para esclarecer o engano.

“Estou em contato para falar com a desembargadora que emitiu a ordem e o delegado da Polícia Federal responsável pelo caso para que tudo seja esclarecido e a verdade seja recolocada”, diz.

O deputado diz ainda que foi vítima de um linchamento público e que espera reparação.

“Fui linchado publicamente, fui chamado de tudo que foi coisa, inclusive, ladrão. Eu tirei print de tudo e estou dando chance para quem o fez se retrate e me envie pelo direct no Instagram. Quero que se retratem sem eu precisar acionar a Justiça”, diz.

A respeito de ações possivelmente precipitadas, o deputado diz temer pela segurança jurídica do cidadão comum. “É muito triste uma coisa dessas. Se fosse alguem sem condições de buscar a verdade poderia estar preso injustamente”, diz.

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