Deputado Antonio Pedro pede que governador Tião Viana pague salários atrasados no Acre

O deputado estadual Antonio Pedro (DEM) se solidarizou com os trabalhadores da empresa Bessa Terraplanagem, na capital acriana, que supostamente estariam há oito meses sem receber seus salários.  A empreiteira teria executado os serviços de terraplanagem no Projeto Ruas do Povo, porém, de acordo com as denúncias dos funcionários, a empreiteira não teria recebido o repasse por parte do Depasa referente ao serviço.

Aproximadamente 150 trabalhadores estariam esperando receber os salários de quatro meses de trabalho em 2016 e outros quatro meses referentes ao ano de 2017. Ainda de acordo com a denúncia, o proprietário da Bessa Terraplanagem já teria pedido falência, inclusive, tendo aberto outra empresa para continuar no mercado.

“Quero me solidarizar com os trabalhadores dessa empreiteira. Meu desejo é que o governador Tião Viana tenha sensibilidade e entenda que está tratando com pais de família e que estes precisam de seus vencimentos para pagar contas e comprar alimentos”.

Ele frisou que o chefe de Estado deveria rever a contratação das Secs. Para Antonio Pedro, o ideal seria o governador cortar pela metade os cargos comissionados e, dessa forma, com os valores, pagar os salários atrasados.

“Essa seria a saída ideal para acabar com essa história de atrasar salários. O governador Tião Viana deveria, sim, cortar pela metade esses cargos comissionados. A economia seria enorme e com o valor livre, pagaria os salários atrasados, que não se resumem apenas a capital acriana”.

Antonio Pedro lembrou que em Xapuri, na Fábrica de Camisinhas, cerca de 15 pessoas estariam também com salários atrasados. “Em Xapuri, na Natéx, temos também pais de família que estão há cerca de três meses com os vencimentos atrasados. Semana passada cobrei o pagamento desses salários aqui na tribuna desta Casa, porém, nenhuma solução foi dada pelo governo.

Ele lembra que a fábrica foi construída para gerar emprego e renda para o município, mas ao invés disso tem gerado prejuízos. “Não sei nem como essa fábrica ainda não fechou as portas, mas tenho certeza que caminha para isso. Os vigilantes e os funcionários da limpeza já foram dispensados. Os únicos 15 funcionários que restam naquele lugar não recebem. Situação difícil essa. E o que o governo tem feito para ajudar essas pessoas? Nada!”, finalizou.

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Assessoria