“Eu também trabalhei no Ibama mundo tempo, mas eu sabia diferenciar quem era produtor, quem era bandido e quem não era. Essas pessoas sentem o prazer de fazer o mal, são masoquistas”, disparou o deputado.
O deputado estadual Manoel Moraes, líder do governo na Aleac, disparou duras críticas ao Ibama durante pronunciamento nesta quarta-feira (21), acusando agentes ambientais de atuação “desumana e masoquista” em operação no Projeto de Assentamento Antimary, na divisa com o Amazonas, em Sena Madureira.
Moraes, que já trabalhou no próprio Ibama, afirmou que a fiscalização está sendo conduzida de forma truculenta e sem distinção entre pequenos produtores e infratores ambientais.
“Botaram a Amazônia para pagar o preço, como se fosse escrava. São pessoas que sentem prazer em fazer o mal”, declarou.
Moradores relataram ao deputado que as equipes do Ibama queimaram máquinas, destruíram acampamentos, apreenderam motosserras e, segundo testemunhas, até arrombaram casas vazias durante as abordagens. “Pequenos agricultores já sobrevivem com dificuldade no interior da floresta e são submetidos a isso sem razão lógica”, indignou-se o parlamentar.
O deputado afirmou que o governo acreano não ficará passivo e prometeu “tomar providências”:
“Quem manda no Acre são os acreanos, não pessoas de fora. Vamos fazer valer nossa vontade”. A declaração acendeu o debate sobre a tensão entre políticas ambientais federais e a realidade local na Amazônia.
O Ibama ainda não se pronunciou sobre as acusações. Enquanto isso, comunidades rurais da região aguardam respostas diante do conflito entre preservação e subsistência.
O deputado estadual e líder do governo, Manoel Moraes, rechaçou a forma que está sendo feita a fiscalização do Ibama em uma área de terra na divisa do Acre com o Amazonas, região de Sena Madureira