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Depressão e Alzheimer estão relacionados: veja mais aqui!

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O Alzheimer e depressão têm relação, tanto de causa como de efeito. Assim, os pacientes com a doença neurodegenerativa são mais propensos a ficarem depressivos, bem como a depressão é um fator de risco importante para o desenvolvimento do Alzheimer.

Para explicar melhor como essas doenças estão relacionadas, apresentando os resultados de pesquisas científicas sobre o tema e ainda abordar como é o tratamento do quadro depressivo do paciente que apresente o Alzheimer e a depressão. Acompanhe o artigo e saiba mais!

Depressão como fator de risco para Alzheimer

A depressão, doença psiquiátrica que pode causar um grande sofrimento e afetar as atividades de vida diária, quando não tratada, pode ser um fator de risco para o Alzheimer e para demência vascular, como aponta um estudo de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, dos Estados Unidos, e que foi publicado no British Journal of Psychiatry

A pesquisa, uma meta-análise de 23 estudos envolvendo 50 mil pessoas, apontou que o risco de desenvolver a doença neurodegenerativa cresce ainda mais nos quadros de depressão após os 50 anos.

Segundo o estudo, indivíduos com mais de 50 anos e que tenham depressão apresentam risco 65% maiores de desenvolver Alzheimer e duas vezes mais chance de manifestar demências vasculares no futuro.

A partir desses dados, é possível afirmar que 31 a cada 50 depressivos nessa faixa de idade podem apresentar Alzheimer e 36 a cada 50 podem sofrer de demência vascular.

Outra pesquisa também aponta a relação entre as doenças: pesquisadores da Universidade da Califórnia, dos Estados Unidos, indicaram que indivíduos que apresentam problemas de memória e que têm depressão estão mais propensos a desenvolver o Alzheimer.

O estudo, realizado durante três anos, abrangeu 756 pessoas (entre 55 e 91 anos) que manifestavam transtorno cognitivo leve, apontando, nesse grupo, 208 casos de depressão. Os pesquisadores perceberam que, a cada aumento de um ponto na escala de depressão, tinha uma elevação de 3% no risco de as pessoas desenvolverem a doença de Alzheimer.

Pacientes com Alzheimer e depressão

A relação entre as doenças acende um alerta, visto que a depressão afeta 300 milhões de pessoas em todo o mundo segundo a Organização Pan-Americana de Saúde. Em relação ao Brasil, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 5,8% da população tem depressão, ou seja, são 11,7 milhões de brasileiros que sofrem com a doença.

Por isso, é essencial que os sintomas iniciais sejam detectados o mais rapidamente possível para que a pessoa possa receber o tratamento adequado e ainda para evitar o risco de desenvolver Alzheimer.

Mas, por que as duas doenças podem estar relacionadas? Porque, na depressão, ocorrem modificações no cérebro, tornando-o mais propenso para o desenvolvimento de Alzheimer. No paciente com depressão, há uma hipotrofia do hipocampo, uma região afetada pelas alterações neuropatológicas do Alzheimer.

Saúde mental e Alzheimer

Cabe ressaltar que, além de causa, a depressão também pode ser um sintomanos quadros de pacientes que desenvolvem Alzheimer, especialmente no início da doença, em que a pessoa começa a ter problemas de memória e mudanças de humor.

É possível confundir Alzheimer e depressão?

É possível confundir depressão e Alzheimer, especialmente quando o quadro depressivo aparece de maneira tardia na vida de um paciente, pois pode ocorrer um comprometimento da cognição.

Com isso, pode não ser tão simples diferenciar as duas doenças. No caso da depressão, ela afeta a forma como o indivíduo se sente, deixando-o triste, com pensamentos negativos, sem vontade para realizar atividades que antes ele gostava de fazer, com dificuldade de concentração, entre outros sintomas.

Já quando o assunto é Alzheimer, o paciente tem a sua cognição afetada, perda da memória recente e ainda alteração na maneira como ele percebe as coisas a sua volta.

No paciente com quadro depressivo, a dificuldade de concentração é que pode levar à ideia de que ela esteja desenvolvendo Alzheimer, visto que esse sintoma pode ser confundido com a perda de memória.

Diagnóstico exige atenção aos detalhes e acompanhamento a longo prazo

Para ter o diagnóstico correto, é fundamental que o paciente tenha uma avaliação clínica completa, considerando os sintomas, histórico de saúde e ainda a percepção dos familiares quanto às mudanças de comportamento.

Além disso, é essencial que seja feita uma avaliação cognitiva, com testes específicos, bem como exames de imagem, como a ressonância magnética (que não vai dar o diagnóstico, mas pode apontar pistas, como alterações no hipocampo).

É essencial acrescentar aqui que uma doença não exclui a outra, já que, como as pesquisas mostram, elas podem estar presente ao mesmo tempo. No entanto, uma avaliação médica detalhada e o acompanhamento a longo prazo, é o mais indicado para ter o diagnóstico correto.

Como cuidar da depressão?

Uma dúvida de familiares e cuidadores de pacientes com Alzheimer e que também apresentam depressão é: como cuidar do quadro depressivo?

O primeiro ponto é sempre buscar um atendimento de saúde mental de qualidade, a fim de ter o diagnóstico certo e para que o tratamento seja iniciado o quanto antes, de modo que o paciente possa viver bem, ou seja, tenha qualidade de vida.

Com o diagnóstico das duas doenças, é preciso seguir o esquema de tratamento indicado pelo médico psiquiatra, especialmente em relação aos medicamentos. Dependendo dos sintomas apresentados, pode ser necessária ainda a internação do paciente em hospital psiquiátrico.

Para ter o melhor tratamento para a depressão, o indicado é procurar um hospital psiquiátrico que tenham um corpo médico especializado, equipe multidisciplinar, estrutura ampla e completa e que ofereça apoio para familiares e cuidadores. Oferecer um atendimento humanizado com atenção integral ao paciente também é essencial.

Como você pode acompanhar neste artigo, pesquisas científicas apontam a relação entre depressão e Alzheimer. São duas doenças que afetam a saúde mental e impactam a qualidade de vida do paciente, exigindo, assim, um acompanhamento médico especializado.

Para oferecer o melhor para o seu familiar, o indicado é buscar por um hospital psiquiátrico que seja referência na saúde e que tenha uma estrutura completa, como o Hospital Santa Mônica (HSM): entre em contato com nossa equipe e saiba mais sobre os nossos serviços!

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Mãe que matou filha a facadas é condenada a mais de 44 anos de prisão no RS

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Crime ocorreu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre
Kauana atacou a criança com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama  • Reprodução/Redes sociais

Kauana atacou a criança com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama • Reprodução/Redes sociais

A mãe acusada de matar a própria filha de sete anos a facadas, no Rio Grande do Sul, foi condenada a mais de 44 anos de prisão, nesta terça-feira (17). O crime aconteceu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).

O julgamento teve início às 9h, no Salão do Júri do Foro de Novo Hamburgo. Por volta das 22h30, após o Conselho de Sentença, composto por sete mulheres, responder aos quesitos e reconhecer a responsabilidade penal da ré, o magistrado definiu o tempo de pena em 44 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado.

Kauana do Nascimento, de 32 anos, está presa desde agosto de 2024. Ela foi acusada de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, além de crime contra menor de 14 anos e contra descendente.

Durante depoimento, a ré afirmou que dificuldades financeiras e emocionais teriam provocado um quadro intenso de estresse e ansiedade, que culminou no crime. A mulher também disse não se lembrar de ter desferido os golpes contra a filha.

A decisão cabe recurso.

Relembre o caso

A denúncia aponta que Kauana teria atacado a filha com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama. A versão inicial apontada pela acusada era de que a filha teria caído da escada. A vítima morreu em decorrência de choque hemorrágico causado por ferimentos torácicos profundos.

O corpo foi encontrado no corredor do prédio onde moravam.

Fonte: CNN

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Fenômeno raro de luz natural ilumina caverna em Bonito; veja vídeo

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Entre novembro e fevereiro, feixe de luz entra no Abismo Anhumas por meio de cavidade, revelando a beleza única do local

Luz do Sol invade Abismo Anhumas, em Bonito, no Mato Grosso do Sul • Daniel de Granville

Uma caverna a 72 metros abaixo do chão esconde uma experiência única na cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul. Entre os meses de novembro e fevereiro, a luz do Sol entra no Abismo Anhumas por meio de uma cavidade superior e revela a beleza natural do espaço.

O Abismo Anhumas é uma caverna com um lago do tamanho de um campo de futebol. Para acessar, é necessário fazer rapel em uma pequena fenda no chão.

O local impressiona pela água cristalina e pelas formações de até 20 metros de altura. Mas o espetáculo que acontece entre os meses de novembro e fevereiro tornam o Abismo Anhumas ainda mais especial. Veja o vídeo abaixo:

O Abismo Anhumas

O Abismo Anhumas foi uma das atrações mais especiais visitadas pela apresentadora Daniela Filomeno durante as gravações do CNN Viagem & Gastronomia em Bonito. Confira como é a visita no local no vídeo abaixo:

O espaço fica a 23 quilômetros do centro de Bonito e recebe cerca de cinco mil visitantes por ano, segundo a equipe do abismo.

A temperatura dentro da caverna permanece por volta dos 22°C durante o ano. A água é um pouco mais fria, a cerca de 18°C.

O rapel é feito com um sistema elétrico de elevação, que facilita o acesso dos visitantes. Dessa forma, crianças a partir de cinco anos de idade conseguem entrar na caverna. Segundo a equipe, “pessoas com alguma dificuldade de locomoção também podem conhecer o espaço.”

Depois de descer, o visitante chega a um deque flutuante no lago e pode escolher fazer um passeio de bote, snorkel ou mergulho com cilindro. Todas as atividades devem ser contratadas com agências de viagens.

 

Fonte: CNN

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Companhias aéreas prorrogam suspensão na Venezuela; quais seguem operando?

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Empresas interromperam voos internacionais de e para Caracas há duas semanas devido ao aumento da tensão militar com os Estados Unidos

Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá • Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panama, em março de 2020REUTERS/Erick Marciscano

A companhia aérea panamenha Copa Airlines anunciou, na terça-feira (16), a prorrogação da suspensão temporária de voos de e para Caracas até 15 de janeiro.

Segundo um comunicado divulgado pela empresa, eles aguardam que “a pista principal do Aeroporto Internacional de Maiquetía volte a funcionar, incluindo seu sistema de pouso por instrumentos”.

A Copa Airlines, assim como outras companhias aéreas, suspendeu suas operações há duas semanas devido ao aumento da tensão militar entre os Estados Unidos e a Venezuela.

Entretanto, para atender à alta demanda durante uma temporada de férias, a Copa Airlines anunciou que “aumentou a frequência de seus voos entre o Panamá e a cidade de Cúcuta, na Colômbia, que faz fronteira com o estado de Táchira, na Venezuela”.

Em meio às dificuldades entre a Venezuela e os EUA, diversas companhias aéreas estenderam a suspensão de voos para o país desde 21 de novembro, quando a FAA (Administração Federal de Aviação) dos EUA recomendou “extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul do Caribe devido ao que considera uma “situação perigosa” na região.

A situação se agravou ainda mais em 29 de novembro, quando Donald Trump declarou nas redes sociais que o espaço aéreo venezuelano permaneceria “completamente fechado”.

A companhia aérea espanhola Air Europa também prorrogou a suspensão de seus voos entre Madri e Caracas até 31 de dezembro, juntando-se à Iberia e à Plus Ultra, que já havia anunciado o cancelamento de operações de ou para a Venezuela até a mesma data.

As companhias aéreas internacionais que conectam à Venezuela ao mundo tiveram suas licenças suspensas por ordem do INAC (Instituto Nacional de Aeronáutica Civil da Venezuela).

Enquanto milhares de venezuelanos vivem em ansiedade e incerteza, vendem sua possibilidade de se reunirem com suas famílias para as festas de fim de ano comprometida, apenas as empresas locais Laser, Avior e a estatal Conviasa mantêm seus voos.

Na terça-feira (16), a FAA reiterou seu alerta às companhias aéreas comerciais sobre o “agravamento da situação de segurança”.

“As ameaças podem representar um risco potencial para aeronaves em todas as altitudes, inclusive durante sobrevoos, bem como durante as fases de chegada e partida do voo”, afirma o comunicado, acrescentando que o risco pode se estender a aeroportos e aeronaves em solo na região afetada.

Isso ocorre em meio à extrema tensão no Caribe, com o destaque militar dos EUA, um conflito que foi ainda mais complicado pelo anúncio de Trump na terça-feira de um “bloqueio total” de petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela.

Fonte: CNN

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