Dependente químico se ‘apropria de praça’ em Brasiléia

Barras de ferro e fiação elétrica estão espalhados pela praça colocando a vida em risco – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima

Sem ser incomodado e passando desapercebido por muitos, algo se mexia debaixo de pedaço de pano sujo. Um homem aparentando uns 50 anos ou mais, arredio com muitas das pessoas que se aproximam dele, vem aos poucos, se apropriando da praça localizada ao lado da ponte metálica José Augusto, na cidade de Brasiléia.

Muitos moradores vem denunciando e reclamando da ‘apropriação’ que vem acontecendo nos últimos dias. Não se sabe de onde veio, mas, há meses esse homem perambula pelas ruas das duas cidades, vivendo da caridade algumas pessoas que lhe dão de comer, algumas roupas e lençóis para se cobrir durante a noite.

Uma espécie de casa vem sendo construída liga à praça sem ser incomodado pelo Município – Foto: Alexandre Lima

Se pôde perceber aos pouco que, o homem está construindo uma espécie de ‘casa’ no barranco do rio, ligado com a praça. Já foi visto utilizando equipamentos de solda elétrica em barras de ferro, mesmo com sua deficiência física em um dos braços. Pedaços de ferros e fios soltos pela praça, vem colocando a vida das pessoas em perigo, principalmente de crianças.

Durante a tarde desta segunda-feira, dia 28, o mesmo foi flagrado consumindo drogas debaixo do cobertor. Ao perceber que estaria sendo fotografado, tratou de guardar o que estava consumindo e demonstrou que não estava feliz em ser incomodado.

Sem uma política social por parte do Município, é comum ver de vez enquanto, andarilhos e dependentes químicos pelas ruas. Talvez a facilidade da adquirir droga no lado boliviano seja o motivo e esta não seria a primeira vez que se vê alguém tentando se apropriar dos barrancos do rio com barracos improvisados.

Não se tem registro quem seja o home que vem se apossando da praça em Braisléia – Foto: Alexandre Lima

Fios emendados são vistos pela praça…

A energia é grátis para ligar no equipamento de solda para a construção da ‘casa’.

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Alexandre Lima