Apoiadores de Marcio Bittar e Gladson Cameli estavam revoltados na manhã desta sábado.
Da Agência ContilNet
O homem preso com dinheiro e medicamentos nesta sexta-feira (3) não disse à polícia que estava a serviço dos candidatos Marcio Bittar (PSDB) e Gladson Cameli (PP).
A informação é do próprio delegado de polícia do município e Manoel Urbano, Rômulo César Pereira, 30 anos, que falou sobre o caso com a ContilNet Notícias na manhã deste sábado.
“Delegado Rômulo: “A verdade tem que ser dita”
“A verdade tem que ser dita. O acusado não citou os nomes dos candidatos Marcio Bittar e Gladson Cameli como responsáveis pelo medicamento e dinheiro apreendidos. Ele disse que trabalha para o candidato Moreira, e que tinha ido a Manoel Urbano à seu serviço”, informou o delegado.
A notícia, que foi distribuída para a imprensa pela assessoria do gabinete da Secretaria de Segurança Pública, órgão do governo do estado, diz que o acusado, identificado como Roberto Veloso Alves, 37, estava a serviço de Moreira, e acrescenta os nomes de Bittar e Cameli.
Veja um trecho da notícia que enviada à redação dos jornais e desmentida pelo delegado de Manoel Urbano:
“No ato da prisão, Roberto Veloso, confessou que estava a serviço dos candidatos Moreira (PSDB), postulante a uma vaga de deputado estadual, Gladson Cameli (PP), que concorre ao Senado Federal e Márcio Bittar, candidato a governo do Acre, pelo PSDB, para atender demandas políticas de Gladson e Bittar.
Apoiadores de Marcio Bittar e Gladson Cameli estavam revoltados na manhã desta sábado. Eles acreditam que a prisão de Roberto Veloso, que é ex-presidiário, tenha sido armada pelos adversários de Marcio e Gladson para prejudicar a campanha dos dois candidatos.
“O pessoal do PT está desesperado. Deveriam ter vergonha de envolver a assessoria de imprensa que é paga pelo governo para espalhar notícias maldosas sobre o Marcio e o Gladson. Eles estão muito incomodados”, disse um apoiador de Sena Madureira.