Acre

Delegado da PF encontrado morto na Capital do Acre atuou em operações que prefeitos foram afastados no Alto Acre

Delegado Fares no momento de seu discurso após ser empossado na delegacia de Epitaciolândia em 2016 – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O delegado da Polícia Federal do Acre, Fares Antoine Feghali, que foi encontrado morto na tarde desta terça-feira (15), em Rio Branco, esteve atuando na instituição desde muito cedo, sendo empossado como primeiro delegado acreano no ano de 2016.

Fares foi nomeado como delegado na delegacia de Epitaciolândia oito anos atrás, onde contou com a presença de várias autoridades locais, do Estado e Nacional, foi o que atuou na Operação Metástase, onde afastou o prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes e alguns secretários, além e prender o ex-prefeito, Aldemir Lopes, deflagrada em 2016.

Escrivão Douglas Dagostin (e) e o delegado Fares Feghali, concederam coletiva para falar da ‘Operação Mestástes’ em Brasiléia – Foto: Alexandre Lima/arquivo

Já no final de 2016, Fares também esteve presente quando o ex-prefeito de Assis Brasil, Humberto Filho, o ‘Betinho’, e mais três de seus secretários municipais estão arrolados na operação batizada de “Boneco de Palha”, inserida no mesmo molde da que aconteceu em Brasiléia.

Na pequena cidade de Assis Brasil, sete equipes atuaram para executar 22 mandados de busca e apreensão, 15 conduções coercitivas, além de outras medidas cautelares. Dentre os investigados estão o Prefeito de Assis Brasil e os secretários da saúde, planejamento e financeiro.

Ainda no mesmo ano, Fares atuou na operação batizada de ‘Panaceia’, que significa “pretenso remédio universal para todos os males físicos e morais”, onde os agentes realizaram buscas de 17 veículos, bloqueio de quatro propriedades localizadas entre os municípios de Epitaciolândia e Brasiléia, além de 370 bois que estariam em nomes de ‘laranjas’.

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Publicado por
Alexandre Lima