Brasil
Daniela Falcão traz Festival Nordestesse para Brasília

Nesta quarta-feira (22), o Festival Nordestesse desembarca em Brasília para três dias de evento. O projeto idealizado por Daniela Falcão, que foi diretora de redação da Vogue Brasil por mais de 12 anos, retorna à capital federal pela quarta vez para mais uma temporada de moda, cultura, design e gastronomia em parceria com a multimarcas Q.U.A.D.R.A, da alagoana radicada em Brasília Patrícia Justino Vaz.
O Festival Nordestesse em Brasília contará com curadoria de 16 marcas de moda e acessórios, uma seção de design e também uma curadoria de produtos gastronômicos premiados para levar até o público brasiliense o que há hoje de mais original e sofisticado em se tratando da produção autoral nordestina.
A abertura do evento será às 16h desta quarta-feira, com degustação de queijos e geleias regionais premiados. Na quinta-feira (23), as marcas de moda e acessórios farão um desfile, a partir das 16h. A programação se encerra na sexta, com drinques regionais.
Ao GPS|Brasília, Daniela conta que o Nordestesse surgiu durante a quarentena da pandemia, quando ela ainda trabalhava com redação, voltou para o Nordeste e começou a publicar no seu perfil pessoal as fotos e histórias de designers e estilistas de lá. À medida que recebia retorno nas redes sociais, com engajamento enorme de curtidas e comentários, Daniela também tinha retorno das próprias marcas, que avisavam que o produto que ela havia compartilhado tinha esgotado no estoque.
“ Veio uma percepção de que, na verdade, o que faltava para esses estilistas e designers era uma conexão com o mercado consumidor do eixo Centro-Sul e com formadores de opinião. Essas marcas não sabiam chegar nos jornalistas, nos influencers e nem no consumidor “, declara Daniela.
As marcas chamaram a atenção de Daniela não só pela alta qualidade, mas também pelo uso contemporâneo de saberes manuais ancestrais — bordados, crochês, cestaria, rendas. “ Quando entendi que o que faltava era a “ponte”, tive a ideia de criar o Nordestesse, que tem como objetivo fomentar o criativo dentro dos 9 estados do Nordeste e impulsioná-los junto aos formadores de opinião, imprensa e público-consumidor “, explica Daniela.
A primeira edição do Festival Nordestesse em Brasília foi em novembro de 2021. De lá para cá, o crescimento foi notável: o que antes eram 15 marcas de moda, hoje são 205. Além disso, foi necessário segmentar formas de abordagem diversas e eficazes para diferentes públicos e marcas. Em seguida, veio a ideia de ter lojas proprietárias do Nordestesse durante o verão, aproveitando a procura pelas coleções de resort .
“ Estou orgulhosa de ver que atualmente conseguimos abordar públicos diferentes e sair da experiência de consumo exclusivamente de moda para trazer também gastronomia, arte, design e artesanato, estando presentes em grandes eventos desses nichos pelo Brasil todo, como a Design Week, em São Paulo, e a Casa Cor Bahia, que acontece ainda em 2024 “, diz a fundadora.
O Nordestesse tem grande impacto nos cenários fashion e cultural: marcas passaram a ser conhecidas e consumidas a nível nacional, algumas já conquistaram espaços físicos próprios e nem precisam mais de uma ação do Nordestesse para estarem nos holofotes.
No ponto de vista cultural, o projeto fundado por Daniela Falcão comunica muito sobre tradição, tanto na moda quanto na gastronomia, reforçando um papel de educar o brasileiro sobre as raízes culturais.
“ O Nordeste é muito mais do que Carnaval e São João, existem manifestações belíssimas que acontecem o ano inteiro e inspiram os estilistas. Temos o compromisso fundamental de propagar essas informações através das nossas plataformas e da nossa agência de notícias. O Nordestesse tem sido fundamental para democratizar e tornar mais diverso o panorama cultural brasileiro. “
A moda sustentável também é pauta do Nordestesse. Na curadoria, também realizada por Daniela, as marcas precisam não só resgatar os saberes ancestrais nordestinos como também causar impacto social e ambiental positivo em suas comunidades. Daniela acredita que isso é muito natural das marcas que são parceiras do Nordestesse, então o projeto reforça essa postura e faz sua comunicação de forma mais clara.
“ A Catarina Mina, por exemplo, trabalha hoje com uma rede de 400 artesãs. Isso é de um impacto social muito importante, por conta da geração de renda de todas essas mulheres que antes dependiam dos filhos ou do marido para conquistar seus sonhos. “
A carreira de Daniela foi feita no jornalismo, sendo 30 anos dedicados às redações. O desejo de criar o Nordestesse veio a partir dos questionamentos sobre o modo de vida, da busca de um novo capítulo em meio à pandemia, e do desejo de resgatar suas raízes e retornar ao Nordeste.
“ Esse propósito veio naturalmente até mim: ser a conectora. De um lado, diversas marcas que merecem ser vistas; de outro, uma mídia com quem tive contato minha vida inteira procurando por essas histórias. Empreender é sobre estabelecer um legado e o Nordestesse foi uma oportunidade não só de renovar minha vida como também impactar tantos criadores dentro dos estados nordestinos. Me sinto emocionada e realizada por cada feito que conquistamos “, diz Daniela.
Os próximos planos do Nordestesse são abrir uma loja na Casa Cor Bahia e, também na Bahia, um trabalho com os Pataxós, povo originário do estado, junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT), para capacitar as artesãs e inseri-las no circuito de forma digna e justa. Além disso, o Festival Nordestesse participará pela primeira vez do Arte Rio, uma seara de artes que vai servir como oportunidade para diversos parceiros. “ Como colaboradores do SPFW, também sonhamos em estar cada vez mais presentes com nossos designers apresentando suas criações. Queremos ocupar esses espaços e avançar em todos os sentidos! “, conclui Daniela.
SERVIÇO
Festival Nordestesse na Quadra
Quando: 22 a 24 de maio, a partir das 16h
Onde: SHIS Qi 13, conjunto 7, casa 8 – Lago Sul, Brasília
Fonte: Nacional
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CNU: governo atualiza listas finais do “Enem dos Concursos”. Confira

Luh Fiuza/Metrópoles
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta terça-feira (4/3), que as listas finais dos aprovados no Concurso Nacional Público Unificado (CNU) estão disponíveis após nova verificação.
Para acessar as novas classificações, basta acessar e fazer login com a conta Gov.br. A homologação do CNU segue prevista para esta sexta-feira (7/3).
Divulgação dos resultados finais
• As informações serão divulgadas na “Área do Candidato“, no site oficial do CNU.
• O candidato poderá consultar os resultados finais individuais para cada um dos cargos em que se inscreveu.
• Estarão disponíveis as notas nas provas objetiva e discursiva e na avaliação de títulos, além do resultado de bancas (para candidatos com deficiência, negros e indígenas).
• O candidato terá acesso à nota final ponderada em cada cargo e à classificação em cada cargo: ampla concorrência e nas cotas.
• Na sequência, vai aparecer a sua situação no cargo: aprovado em vagas imediatas; aprovado em lista de espera/cadastro reserva; convocado para curso de formação (para 9 cargos dos Blocos 1 a 7); e eliminado (segundo os respectivos itens do edital).
No entanto, após a liberação das listas, algumas inconsistências na colocação final do Concurso Unificado foram levantadas, e uma verificação precisou ser feita junto com a banca organizadora do certame, a Fundação Cesgranrio.
Segundo o MGI, a verificação ocorreu durante o fim de semana e indicou que, “ao processar a lista final de resultados, o sistema considerou desistências para os cursos de formação sem as novas convocações para as mesmas vagas”.
“Esse procedimento fez com que diferentes listas de convocação para matrícula tenham sido divulgadas de forma incompleta”, diz trecho do comunicado. O MGI ressaltou que a situação foi resolvida e os novos resultados estão disponíveis.
A nota prossegue: “O MGI reafirma que nenhum resultado será homologado sem a garantia de total observância do que consta nos editais que regem o CNU. A homologação continua programada para 7 de fevereiro, próxima sexta-feira”.
Por: Metrópoles
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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes
Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara
O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.
A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.
“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.
Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.
O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.
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