Com A Tribuna
O presidente do Sindicato dos Urbanitários do Acre, Marcelo Jucá manifestou preocupação com a declaração do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone de que a conta de luz pode ter mais um reajuste de 13% neste ano.
A justificativa para o novo reajuste escalonado seria a despesa extra das empresas distribuidoras com o pagamento de tributos aos estados.
_________________________
_________________________
O sindicalista destacou que esse novo reajuste da tarifa previsto alcançará todos os estados, inclusive o Acre. Isso vai penalizar a população em situação de vulnerabilidade social que, com a pandemia, perdeu emprego e a renda. “Acreditamos que chegará uma hora em que a população voltará ocupar as ruas para cobrar do governo federal uma política mais inclusiva”, observou.
Juca avalia que a Revisão Tarifária Extraordinária Contratual da Energisa Acre – Distribuidora de Energia S.A, sempre ocorre no mês de novembro. Na consulta da Aneel, a empresa pleiteava um reajuste de tensão média de 4,72%, enquanto de alta tensão das indústrias em torno de 5,55%, mas o governo federal arredondou para quase 5%.
O Grupo Energisa tinha uma clientela estimada 6,7 milhões de pessoas conectadas à rede, mas com a aquisição das Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e da Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), a empresa passou a contar com uma carteira de 7,6 milhões no país. “A conta da privatização do sistema de distribuição começou a chegar a conta-gotas”, lamentou Jucá. Por conta da chegada da pandemia no ano passado, as tarifas dos serviços prestados pela Energisa Acre ficaram congeladas por mais de seis meses.