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Consumidor de energia pagará conta de R$ 500 bilhões nos próximos anos
Grupo da transição atribui impacto a ações do atual governo no setor
A conta dos consumidores de energia elétrica tem impacto de R$ 500 bilhões, a serem pagos nos próximos anos. Segundo levantamento do grupo técnico de Minas e Energia da equipe de transição, esta será a “herança” deixada por uma série de ações adotadas pelo atual governo.
De acordo com o coordenador executivo do grupo, Mauricio Tolmasquim, o principal impacto é uma das consequências da privatização da Eletrobras, com um custo de R$ 368 bilhões nas contas. Uma das emendas inseridas pelos parlamentares no projeto que aprovou a venda da estatal no Congresso obriga o governo a comprar energia de termelétricas a gás natural nas regiões Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sudeste a partir de 2026. “Lugares distantes onde não há gás natural”, alertou Tolmasquim, durante entrevista coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
Também aumentaram o rombo na Conta-Covid, um empréstimo feito ao setor elétrico durante a pandemia de covid-19 no valor de R$ 23 bilhões; a Conta Escassez-Hídrica, novo empréstimo de R$ 6,6 bilhões feito ao setor elétrico para cobrir prejuízos com a crise energética de 2021; a contratação emergencial de usinas termelétricas, realizada em outubro do ano passado pelo governo, no valor de R$ 39 bilhões; e a obrigação de reserva de mercado com a contratação de Pequenas Centras Hidrelétricas (PCHs) nos leilões de energia, de R$ 55 bilhões, mais uma exigência feita pelo Congresso no projeto de privatização da Eletrobras.
Segundo Tolmasquim, isso terá que ser pago pelos consumidores durante esse período do governo que se inicia, mas por outros governos também. “Hoje temos um fenômeno que o custo da geração de energia elétrica é muito barato, nossas fontes são baratas, temos bons recursos naturais, mas a tarifa que o consumidor paga é exorbitante, uma das mais caras do mundo. Agora vem mais pressão sobre a tarifa e temos que agir para resolver isso”, disse.
A equipe de transição fará sugestões ao novo ministro de Minas e Energia para reduzir esses valores, como a rescisão dos contratos emergenciais com as usinas termelétricas e a revisão, junto ao Congresso, da obrigação de instalar esse tipo de usina em lugares distantes, longe do suprimento de gás e do centro de consumo. “Não aceitamos isso como prato feito. Existe espaço para negociação, ações para reduzir esse custo e o consumidor não ser impactado enormemente”, destacou.
Ele citou ainda a escalada da criação de subsídios no setor, como para a energia fotovoltaica, “uma fonte altamente competitiva”. Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou a prorrogação, por mais seis meses, do prazo final para instalação de microgeradores e minigeradores de energia fotovoltaica com isenção de taxas pelo uso da rede de distribuição para jogar a energia elétrica na rede. A isenção vai até 2045.
Para Tomalquim, esse tipo de ação é resultado da “omissão completa do governo de formular políticas públicas para o setor”, o que levou, por exemplo, à privatização da Eletrobras. “Nenhum país do mundo fez isso, que é vender usina hidrelétrica amortizada, que não gera nenhum centavo na economia, e coloca um poder absurdo em grupo privado”, disse.
Segundo ele, a expansão do setor deve passar pela visão de transição energética, por fontes como solar e eólica, mas é preciso pensar na segurança energética e capacidade de fornecimento no futuro, que passa pela energia hídrica, atuação central da Eletrobras.
Da mesma forma, a intenção do próximo governo é expandir a capacidade de refino da Petrobras e reduzir a dependência do combustível importado e do impacto da taxa de câmbio sobre o valor do produto comercializado aos brasileiros. “Sempre olhando essa visão de transição energética que a Petrobras tem responsabilidade, como todas as petrolíferas têm, com a questão climática. Não quer dizer que deixará de ter rentabilidade”, disse, explicando que parte dos lucros podem ser investidos em outros setores que também trazem receita para o país.
Além de questões no setor elétrico, o grupo citou problemas ligados ao funcionamento do Estado, do sucateamento de agências reguladoras e empresas, incluindo a Petrobras, ao incentivo à mineração ilegal.
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Invasores desmatam área equivalente a mais de 1,1 mil campos de futebol na Terra Indígena Igarapé Lage na fronteira com a Bolívia
Corredor de 20 km foi criado dentro da TI para escoar a madeira ilegal e facilitar o acesso à área invadida. Operação para retirar os invasores do local durou dois dias.
Invasores desmataram uma área equivalente a 1,1 mil campos de futebol dentro da Terra Indígena Igarapé Lage, localizada entre Nova Mamoré (RO) e Guajará-Mirim (RO), na fronteira com a Bolívia. Um corredor de 20 km foi criado dentro da Terra Indígena, para escoar a madeira ilegal e facilitar o acesso à área invadida.
Uma operação foi realizada na última quinta-feira (16) e sexta-feira (17) para retirar os invasores do local. Polícia Federal, Exército Brasileiro, Fundação Nacional dos Povos Indígena (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) participaram da ação
Dentro da Terra Indígena, foram encontrados diversos pontos de extração ilegal de madeira totalizando uma área de aproximadamente 840 hectares. Os invasores também construíram habitações no local.
Além de abrir um “corredor” de ponta a ponta na Terra Indígena, foram construídas pontes para facilitar o trajeto até o interior da área. Uma dessas pontes já tinha sido destruída pela polícia em março de 2024, mas foi reconstruída. A estrutura possuía mais de 100 metros de extensão.
As estruturas ilegais encontradas dentro das Terras Indígena, foram destruídas e a madeira ilegal foi apreendida durante a Operação Retomada.
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Foragido é morto a tiro após invadir casa de marinheiro durante tentativa de roubo
Um dos bandidos, que estava do lado de fora, ainda chegou a disparar em direção da vítima, mas não acertou.
Uma tentativa de roubo na madrugada deste domingo (19), terminou na morte do foragido da Justiça Alcinei Lima da Silva, 37 anos, na rua José de Alencar, centro de Porto Velho.
De acordo com testemunhas, um marinheiro de 61 anos havia acabado de chegar de carro em casa com a esposa, quando Alcinei ,que estava com outros três comparsas conseguiu invadir o imóvel pelo portão da garagem. Os outros criminosos ficaram do lado de fora.
O morador reagiu tentando imobilizar o criminoso. Um dos bandidos, que estava do lado de fora, ainda chegou a disparar em direção da vítima, mas não acertou.
Alcinei, que também estava armado ainda teria tentado atirar no morador, mas acabou sendo atingido por um disparo e morreu no local. Seus comparsas fugiram.
Durante os trabalhos da perícia foi verificado que Alcinei estava com mandado de prisão expedido pela Justiça, e já tinha várias passagens pelo sistema prisional.
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MISTÉRIO: BMW é abandonada em chamas na BR-364
BMW é destruída por incêndio próximo da Unir, na BR-3O, proprietário do mesmo não foi localizado.
O incêndio de um carro modelo BMW X1 mobilizou o Corpo de Bombeiros na madrugada deste domingo (17), na BR-364, próximo à UNIR em Porto Velho.
Informações obtidas pelo site indicam que populares que passavam pelo local avistaram o veículo abandonado em chamas e acionaram o Corpo de Bombeiros.
Uma equipe de combate a incêndio com caminhão ABT chegou rapidamente e controlou o fogo. No entanto, o veículo ficou destruído. O proprietário do mesmo não foi localizado.