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Concurso dos Correios terá cargos de níveis médio e superior; veja novos detalhes

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Número de vagas ainda está em definição, e a banca organizadora deve ser contratada em agosto, informou a estatal.

Os Correios divulgaram nesta terça-feira (16) mais detalhes sobre o novo concurso público da estatal.

A empresa informou que vai publicar dois editais em setembro, sendo um para nível médio (cargo agente de Correios) e outro para nível superior (cargo analista de Correios).

A previsão é de que o edital de nível superior traga oportunidades para os cargos de advogado, analista de sistemas, assistente social e engenheiro.

O número de vagas ainda está em definição, mas o objetivo do concurso é suprir a necessidade apontada pelos levantamentos iniciais dos Correios.

Antes disso, o último concurso em âmbito nacional realizado pela estatal foi em 2011, quando mais de 1,1 milhão de pessoas se inscreveram para 9.190 vagas de nível médio e superior.

Confira abaixo o cronograma previsto do concurso:

Segundo anúncio dos Correios, realizar o concurso público é um dos compromissos assumidos pela atual gestão para solucionar a demanda acumulada nos últimos anos por mais profissionais em posições estratégicas da empresa e evitar a sobrecarga de trabalho.

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Presidente da Argentina quer mudar idade de punição de adolescentes de 16 para 12 ou 14 anos

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O governo Milei prepara uma iniciativa para mudar o regime de punição para os adolescentes. O ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona, defende a redução da idade mínima para 14 anos. Já a ministra de Segurança, Patricia Bullrich, chegou a citar em uma diminuição para 12 anos.

Um dos pontos defendidos pelo governo é que os crimes graves, como homicídio doloso, cometidos por menores de 16 anos, são crimes de adultos e que, portanto, devem ter penas de adulto. Foto: Assessoria 

Redação PB

De acordo com fontes do Ministério de Justiça da Argentina o projeto “está finalizado há uma semana e em processo de revisão junto a outras pastas, como o da Segurança, para que seja incontestável e supere projetos de redução da idade apresentados em anos anteriores”, disse a fonte.

A iniciativa de reduzir a idade de punição de adolescentes ganhou força desde que o governo Milei atribuiu o assassinato de um frentista, durante a onda de violência em Rosário, a um adolescente de 15 anos. A Argentina já teve outras propostas de reduzir a idade de punição de adolescentes no passado, sem sucesso. O país considera que uma pessoa entre 13 e 18 anos é adolescente.

Em coletiva de imprensa, no dia 3 de abril, o ministro Libarona criticou a lei de 1980 do país e afirmou que “os garotos de 14 a 16 anos dos anos 1980 (data da lei) não são os mesmos de hoje”. Sem apresentar detalhes do projeto, ele afirmou que o mesmo vai priorizar um sistema que penalize os adolescentes “mas que também possibilite sua ressocialização”.

Um dos pontos defendidos pelo governo é que os crimes graves, como homicídio doloso, cometidos por menores de 16 anos, são crimes de adultos e que, portanto, devem ter penas de adulto. Essa teoria, no entanto, é combatida por especialistas.

Para a advogada, professora e integrante do Centro de Estudos em Política Criminal e Direitos Humanos, Claudia Cesaroni, o governo Milei tenta emplacar um projeto que não tem consistência em dados reais. “É uma ficção. Não há nenhum dado oficial que prove que os crimes graves são cometidos por adolescentes menores de 16”, ressaltou. Ela defende que a idade mínima de responsabilidade deve seguir sendo de 16 anos, como recomendam os tratados internacionais de direitos humanos.

A especialista propõe um trabalho de acolhimento e cuidado social e não de descarte. “Não [quer dizer] que o adolescente que comete um assassinato volte para casa, como se nada tivesse acontecido. Mas a abordagem que defendemos em homicídios cometidos por menores de 16 anos – que são a minoria – é uma equipe interdisciplinar, que envolva uma real vontade do Estado de cuidar esse adolescente, e não “se livrar” dele.”

Na Argentina, a idade mínima para que uma pessoa possa ser punida é de 16 anos. No entanto, o adolescente de 16 a 18 anos não será julgado pelo sistema penal dos adultos. Os menores ficam privados de liberdade em centros especializados. Quando um adolescente comete um crime grave, como homicídio doloso, ele segue o cumprimento da pena em um presídio de adulto depois dos 18 anos.

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Brasil passa de 4 milhões de casos de dengue nas primeiras dezesseis semanas deste ano

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No mesmo período do ano passado, país tinha 902 mil casos. Em fevereiro, a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou que a estimativa do Ministério da Saúde é que o país registre, neste ano, 4,2 milhões de casos.

O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem uma grande capacidade de adaptação.

O Brasil passou de 4 milhões de casos (prováveis e confirmados) de dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira (29), o país registrou 4.127.571 casos nas primeiras dezesseis semanas deste ano, uma taxa inédita.

Este é o maior número desde o início da série histórica, em 2000. O recorde anterior de casos prováveis ocorreu em 2015, com 1.688.688. Já o terceiro ano com maior número foi 2023 com 1.658.816.

No mesmo período do ano passado, o Brasil tinha 902.174 casos. Além disso, até o momento, 1.937 mortes foram confirmadas desde janeiro e 2.345 seguem em investigação. Em 2023, foram 620 óbitos entre as semanas 01 e 16.

Em fevereiro, a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou que a estimativa do Ministério da Saúde é que o país registre, neste ano, 4,2 milhões de casos.

A partir dos dados referentes a exames laboratoriais realizados para identificar a dengue, o ministério também mapeou quais são os sorotipos do vírus com maior circulação no país.

A dengue do sorotipo 1 é a mais presente no Brasil, sendo registrada em todos os estados. Na sequência, é observado o sorotipo 2, em 24 estados e no Distrito Federal.

Há a circulação simultânea dos quatro sorotipos de dengue no território nacional, mas somente Minas Gerais registrou, até o momento, a presença de todos os sorotipos atuando simultaneamente.

O vírus possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 — todos podem causar as diferentes formas da doença.

Uma pessoa pode ter dengue até quatro vezes ao longo de sua vida. Isso ocorre porque ela pode ser infectada com aos quatro diferentes sorotipos do vírus. Uma vez exposta a um determinado sorotipo, após a remissão da doença, ela passa a ter imunidade para aquele sorotipo específico.

A dengue do sorotipo 1 é a mais presente no Brasil, sendo registrada em todos os estados. Art g1.com

A qualquer sintoma da dengue, procure um serviço de saúde

A Secretaria da Saúde (Sesa) orienta que em caso de quaisquer sintomas como febre, dor no corpo, dor articular, dor muscular, dor ao redor dos olhos, dores abdominais, náusea, vômitos, dor de cabeça, inicie imediatamente a hidratação, com ingestão de água, sucos naturais, chás e procure um serviço de saúde mais próximo, e alerte à equipe de saúde em caso de contato com área com mosquito e/ou a suspeição da dengue.

Vamos fazer bonito e acabar com o mosquito

Uma importante estratégia para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de arboviroses como dengue, zika e chikungunya, está na conscientização da população quanto às ações de cuidados. E esse trabalho se faz ainda mais importante uma vez que 80% dos focos encontram-se nas residências.

Seguem alguns cuidados importantes:

– Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;

– Tirar água dos pratos de plantas;

– Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;

– Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;

– Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;

– Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.

Casos de dengue – série histórica
  • 2017 – 239.389
  • 2018 – 262.594
  • 2021 – 531.922
  • 2014 – 589.107
  • 2012 – 589.591
  • 2011 – 739.370
  • 2020 – 948.533
  • 2010 – 1.011.548
  • 2022 – 1.420.259
  • 2013 – 1.454.871
  • 2016 – 1.483.623
  • 2019 – 1.545.462
  • 2023 – 1.658.816
  • 2015 – 1.688.688

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Novos líderes enfrentam o caos do Haiti enquanto aqueles que vivem com medo exigem soluções rápidas para a violência das gangues

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Os membros do conselho presidencial de transição estão sob pressão para trazer rapidamente estabilidade ao país, apesar de uma crise profunda que está a ser preparada há anos.

A polícia escolta músicos que chegam quinta-feira para a cerimônia de posse de um conselho de transição encarregado de selecionar um novo primeiro-ministro e gabinete no gabinete do primeiro-ministro em Porto Príncipe. Foto: Ramón Espinosa/AP

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Nos poucos dias desde que o conselho presidencial de transição foi instalado no Haiti, a lista de exigências aos novos líderes da nação caribenha está a crescer rapidamente. Os haitianos querem segurança, comida, empregos – e querem-nos agora.

Os membros do conselho, encarregados de trazer estabilidade política ao Haiti, estão sob imensa pressão para produzir resultados rápidos, apesar de uma crise profunda que vem se formando há anos.

Tornar o Haiti mais seguro é uma prioridade. Mais de 2.500 pessoas foram mortas ou feridas só entre Janeiro e Março, e mais de 90.000 fugiram da capital, Porto Príncipe, até agora este ano, no meio de uma violência implacável.

“A tarefa é realmente monumental”, disse Robert Fatton, especialista em política haitiana da Universidade da Virgínia.

Gangues incendiaram esquadras de polícia, abriram fogo contra o principal aeroporto internacional, que está fechado desde o início de março, e invadiram as duas maiores prisões do país, libertando mais de 4.000 reclusos.

Os grupos armados controlam agora 80% de Porto Príncipe e, embora dependam há muito tempo de políticos poderosos e da elite económica do país para a sua sobrevivência, estão a tornar-se cada vez mais auto-suficientes.

“Como você se livra disso é muito complicado”, disse Fatton. “Não espero que o conselho presidencial encontre uma solução.”

Mais de 2.500 pessoas foram mortas ou feridas só entre Janeiro e Março, e mais de 90.000 fugiram da capital, Porto Príncipe, até agora este ano, no meio de uma violência implacável.

No entanto, o conselho poderia pressionar pelo desarmamento e encontrar formas de aliviar a pobreza nos bairros de lata, acrescentou. “Essas gangues simplesmente não vão desaparecer simplesmente dizendo: ‘Queremos que vocês sejam caras legais’”.

O conselho de nove membros reconheceu os desafios que enfrenta depois de tomar posse na quinta-feira.

Tiros eclodiram durante a cerimônia enquanto alguns funcionários olhavam ao redor da sala. Horas depois, o novo primeiro-ministro interino, Michel Boisvert, dirigiu-se ao conselho.

“A tarefa que temos pela frente é assustadora”, disse Boisvert. “Gostaria de chamar a atenção para o fato de que a população espera muito de vocês…tudo passa a ser prioridade junto com a segurança.”

Nos poucos dias desde que o conselho presidencial de transição foi instalado no Haiti, a lista de exigências aos novos líderes da nação caribenha está a crescer rapidamente. Os haitianos querem segurança, comida, empregos – e querem-nos agora.

Os membros do conselho, encarregados de trazer estabilidade política ao Haiti, estão sob imensa pressão para produzir resultados rápidos, apesar de uma crise profunda que vem se formando há anos.

Os haitianos querem segurança, comida, empregos. Foto: Ralph Tedy

Tornar o Haiti mais seguro é uma prioridade. Mais de 2.500 pessoas foram mortas ou feridas só entre Janeiro e Março, e mais de 90.000 fugiram da capital, Porto Príncipe, até agora este ano, no meio de uma violência implacável.

“A tarefa é realmente monumental”, disse Robert Fatton, especialista em política haitiana da Universidade da Virgínia.

Gangues incendiaram esquadras de polícia, abriram fogo contra o principal aeroporto internacional, que está fechado desde o início de março, e invadiram as duas maiores prisões do país, libertando mais de 4.000 reclusos.

Os grupos armados controlam agora 80% de Porto Príncipe e, embora dependam há muito tempo de políticos poderosos e da elite económica do país para a sua sobrevivência, estão a tornar-se cada vez mais auto-suficientes.

Membro do Kraze Baryé em Porto Príncipe, Haiti, em 18 de abril de 2024. Foto: Evelio Contreras

“Como você se livra disso é muito complicado”, disse Fatton. “Não espero que o conselho presidencial encontre uma solução.”

No entanto, o conselho poderia pressionar pelo desarmamento e encontrar formas de aliviar a pobreza nos bairros de lata, acrescentou. “Essas gangues simplesmente não vão desaparecer simplesmente dizendo: ‘Queremos que vocês sejam caras legais’”.

O conselho de nove membros reconheceu os desafios que enfrenta depois de tomar posse na quinta-feira.

Tiros eclodiram durante a cerimônia enquanto alguns funcionários olhavam ao redor da sala. Horas depois, o novo primeiro-ministro interino, Michel Boisvert, dirigiu-se ao conselho.

“A tarefa que temos pela frente é assustadora”, disse Boisvert. “Gostaria de chamar a atenção para o fato de que a população espera muito de vocês…tudo passa a ser prioridade junto com a segurança.”

 

Um portão vermelho recém-construído, à esquerda, destinado a impedir a entrada de violência, na entrada de um bairro no sábado em Porto Príncipe, Haiti.

Não está claro como exatamente o conselho planeja enfrentar as tarefas assustadoras. Os seus membros reuniram-se à porta fechada com altos funcionários do governo enquanto se preparam para escolher um novo primeiro-ministro, um Gabinete e uma comissão eleitoral provisória. Eles também estabelecerão um conselho de segurança nacional.

No entanto, nenhuma estratégia para reprimir a violência foi anunciada publicamente. Vários membros do conselho não retornaram mensagens solicitando comentários na sexta-feira.

Após a cerimónia de tomada de posse, pedestres curiosos abrandaram ao passar pelo edifício do gabinete do primeiro-ministro.

Alguns ficaram abertamente descontentes. “Ladrões e gangues! Isso é tudo que eles são! gritou um homem enquanto passava em sua motocicleta.

Não havia muita esperança num abrigo improvisado lotado instalado no antigo Ministério das Comunicações do Haiti – um edifício que o governo abandonou devido à violência.

Carros abandonados na estrada entre a Embaixada dos EUA e o reduto de Kraze Baryé em Porto Príncipe, Haiti, em 28 de abril de 2024. Foto: Evelio Contreras

Rose Hippolite, 66 anos, foi forçada a fugir de sua casa em Porto Príncipe com seus quatro filhos depois que gangues invadiram seu bairro. Já passaram dois meses no pátio do edifício do ministério, dormindo no chão ou sentados num canto quando chove, esperando que o chão seque.

Tiros soam todos os dias por toda a cidade. “Vivemos com medo”, disse ela. “Só Deus sabe se os novos líderes ajudarão.”

Nancy Philemon, de 42 anos, mãe de seis filhos, estava sentada sob um guarda-chuva grande e esfarrapado ali perto, vendendo doces e outros itens pequenos para abrigar refugiados.

“Não tenho nenhuma esperança”, disse ela. “Em vez de as coisas melhorarem, estão piorando. … Não há lugar seguro em lugar nenhum.”

A Polícia Nacional do Haiti continua em grande parte sobrecarregada por gangues mais bem armadas e com mais recursos. Mais de 15 policiais foram mortos por gangues até agora neste ano.

Lionel Lazarre, coordenador geral do sindicato policial SYNAPOHA, disse à Associated Press por telefone na sexta-feira que o conselho deve priorizar a segurança “acima de tudo”.

A polícia precisa de muito, disse ele, incluindo helicópteros de combate, veículos armados, drones, armas de alto calibre e imagens térmicas infravermelhas para operações noturnas.

Vendedor ambulante que mora no território Kraze Baryé, em Porto Príncipe, Haiti, em 18 de abril de 2024. Foto: Evelio Contreras

“É importante para nós que o conselho se reúna connosco com urgência”, disse Lazarre. “Acredito que se houver vontade política, temos esperança de que as coisas possam mudar.”

Há esperança porque, nas últimas três semanas, a polícia conseguiu evitar que gangues tomassem conta do Palácio Nacional e de várias delegacias de polícia, disse ele.

Fatton, o especialista haitiano, disse ter ouvido previsões na rádio sobre como o conselho está condenado ao fracasso “se as coisas não mudarem com a situação de segurança”.

“Eles têm um período muito curto de tempo para agir em conjunto e obter resultados”, disse ele.

Território Kraze Baryé em Porto Príncipe, Haiti, em 18 de abril de 2024. Foto: Evelio Contreras

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